Conhecendo o Leitor

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

As linhas do desespero

Hoje, estou aqui para reclamar. Só que além de reclamar, vou também perguntar. Quem quiser ou souber responder, me responda.

A pergunta tem relação com a prova de redação de vestibulares e de concursos: por que a folha de rascunho é completamente diferente da folha que valerá nota?

Eu morro de raiva com isso. Fico completamente perdido, pois não há como ter referências de quantas linhas já foram escritas e de quantas ainda faltam.

Será que é muito difícil para os “caras” que diagramam a prova, dar Ctrl + C (Copiar) e Ctrl + V (Colar)? Ou será que eles fazem isso de sacanagem?

Observem o que eu fiz na foto abaixo. Os dois papéis têm 5 cm de linhas e 5 cm de largura. Em um papel cabem mais palavras do que no outro porque você automaticamente diminui o tamanho da letra.

diferenças de linhas escrito

É um problema muito sério quando as alturas das linhas são diferentes. Se for alta, a letra fica grande e ocupa mais espaço. Se for baixa, a letra tem de ficar menor e ocupa menos espaço. Ou seja, você faz de um jeito no rascunho e tem de se esforçar para o texto caber ali ou, em outra ocasião, não sobrar linhas. Vão se fuder!

diferenças de linhas

É por isso que, em todas as minhas redações, tento fazer 25 linhas. Eu sei que a maioria das provas pede de 20 a 30 linhas. Então, se você escrever 25 linhas, na hora de passar o rascunho para folha de respostas não corre o risco de ultrapassar 30 linhas ou de não chegar à linha de número 20. Fica a dica para vocês!

Por isso, eu já não fico tão desesperado quando isso acontece!

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Teoria do Bom Humor

bom humor

Eu tenho uma teoria. Resolvi chamá-la de Teoria do Bom Humor porque todas as pessoas ao seu redor ficam com um humor relativamente bom. É raro aparecer alguma pessoa agressiva ou rabugenta.

Isso acontece porque quem estará de mau humor será você.

Experimente: a hora que você vir aquela pessoal mal-humorada ao quadrado, fique de mau humor antes mesmo dela notar sua presença. É muito importante que você esteja muito mais azedo do que ela e que quando ela vier conversar, você já demonstre que você está pior que ela.

Essa pessoa vai perceber e com certeza não encherá o seu saco. Pelo contrário, vai se comportar como um cachorrinho adestrado, um anjinho ou um integrante da Legião da Boa Vontade.

Dizem que a melhor defesa é o ataque. Então, estrague o dia dos outros antes que estraguem o seu. Agrida antes de ser agredido (verbalmente, que fique bem explicado). Mande à merda quando te mandarem passear. Grite ou perca o controle primeiro que os outros. Torture psicologicamente antes de ser torturado. Pise nas pessoas antes que elas pisem em você (acredite, na primeira oportunidade que elas tiverem, farão isso com muito gosto).

Seja o carrasco e não a vítima.

Olhando de longe, os hipócritas dirão que não é legal ser o carrasco. Falarão que ser vítima é mais “honrado”. Mas eu digo a verdade: é mais legal ser o carrasco que corta cabeças do que a vítima que será decepada. O motivo é muito simples: é questão de sobrevivência.

Alguém aí já ouviu alguma história de um camponês que foi mal educado com um carrasco? Com certeza, não! Porque se houve algum no mundo, não sobreviveu para contar.

Com o carrasco todos são educados, bem-humorados e legais. Assim, funciona a Teoria do Bom Humor. Pratique-a e deixe que os mal-humorados provem bastante do seu próprio veneno.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Primeiros Socorros - Download

 

Primeiros_socorros 

Quando eu estava no primeiro ano da faculdade (há 8 anos), não tinha dinheiro para participar da Semana Farmacêutica. Então, o coordenador do curso “pediu” para fazer um trabalho.

Todos os alunos que não quiseram participar do evento, tiveram que fazer um trabalho. Eu me lembro bem de como ele passou o trabalho: ele tentou coagir a gente.

É aquela velha história do nosso Sistema de Saúde. Imagina a atendente do SUS dizendo: “Ou você paga, ou vou dificultar a sua vida ao máximo! (Gargalhadas maléficas)”. Foi mais ou menos assim que aconteceu comigo.

Para participar da Semana Farmacêutica tinha que pagar. E eu não paguei. O coordenador disse “Quem não fizer a inscrição, vai ter que fazer um trabalho de, no mínimo, 25 páginas, usando 10 bibliografias em português e outras 5 bibliografias estrangeiras, em 3 línguas diferentes. Ah, e é para entregar em menos de 1 semana.” Então, fui coagido ou não? Isso não é uma forma de me obrigar a fazer uma coisa que eu não quero (ou não posso)?

Mal sabia ele que eu gostava desse tipo de coisa. Por isso, eu tentei fazer como se fosse o suplemento de uma revista. O tema era “Primeiros Socorros”. Caprichei até. Até capa bonita eu fiz. Ele pegou e nunca mais devolveu. E eu queria tanto que ele devolvesse...

Por ele não ter devolvido, comecei a fazer teorias da conspiração. Hoje, tenho certeza que ele levou o trabalho para casa dele e nunca nem abriu para ver a “bosta” que eu tinha feito. Sentado ao lado da lareira, ele jogou a minha pseudo-revista no fogo para que este não apagasse. O meu trabalho que poderia salvar vidas em situações de emergência não ajudou ninguém.

Bem, até hoje... Download - Primeiros Socorros. Espero que vocês gostem. Vocês terão pelo menos uma noção do que fazer em situações críticas.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 3 de outubro de 2009

O enterro da frase de 2 anos

 

enterro

“Um lugar secreto para me ajudar a me manter vivo, a não pirar e a realizar um sonho. Mesmo sabendo que: um dia eu me mato, já pirei faz tempo e que nunca vou realizar meu sonho. Aliás, muitos deles!”

Querendo ou não, a frase acima gerou polêmica. Estão achando que vou me matar. E eu estou achando isso engraçado. Mais de dois anos após ser escrita e publicada na página inicial, a frase acima resolveu incomodar as pessoas.

O que me incomoda é que as pessoas fragmentaram a frase e consideraram cada fragmento por si só.

O que eu quis dizer com esta frase foi “Este blog é um lugar meu, aqui é o meu mundo e só eu mando aqui. Eu sou o rei! Embora isso não faça muita diferença lá fora, no mundo real.”.

Tem que ser muito tonto para acreditar em uma frase que começa com “Um lugar secreto...”, quando o lugar não é nada secreto. Eu divulgo o blog no orkut, no twitter e no MSN. Procurando qualquer porcaria no goolge, é possível cair neste blog em que você está. Que tipo de idiota eu seria se fizesse um blog secreto e colocasse minha foto lá?

O importante nisso tudo é que eu aprendi o poder da palavra. Senti isto na pele: como as pessoas podem distorcer as coisas de acordo com seus princípios. E é possível também que eu não tenha me expressado bem.

Então, decidi substituir a frase por esta outra: “Um lugar secreto para expressar minha opinião, abrir caminhos para o pensamento das pessoas e para realizar um sonho.”.

A frase antiga, que está no começo desta postagem, não será mais usada. Ela morreu, eu matei, vocês foram o motivo e arma do crime foi a tecla “Delete”. Ela está sendo enterrada nesta postagem. Amém!

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: A frase não morreu de verdade. É só uma metáfora. Então, não precisa ficar triste, chorar ou ir ao enterro.

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