Conhecendo o Leitor

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Decepção: Motorola

Uma das vantagens de se ter um blog é que você pode falar a verdade sobre como as empresas tratam você. Você pode dizer para todo mundo que a empresa não está nem aí para as pessoas. Elas querem dinheiro e ponto final.

Comprei um telefone sem fio da Motorola, modelo M6220 – 2,4 GHz. É uma bosta! O telefone absorve todos os sons que estão acontecendo ao seu redor: o barulho do ventilador, da televisão, da porta abrindo, fechando e, principalmente, batendo (nessa hora quase estoura os tímpanos).

E eu achando que isso era bom. Achava que esse era o diferencial dos telefones sem fio da Motorola. Um telefone potente, que capta até um alfinete caindo. Mas não, isso não passa de um defeito de fabricação. E eles não querem consertar porque já passou o tempo de garantia de 1 ano. “Extra, Extra... Um idiota enganado...”

Tudo bem. Eu entendo isso. Não tenho mais direito se o prazo da garantia de 1 ano já acabou. Mas eu tenho o direito de dizer o que penso. Se a empresa realmente respeitasse o seu cliente, ela faria alguma coisa para resolver seu problema sem cobrar nada, com ou sem prazo de garantia. A Motorola não respeita seu cliente. O que ela faz é simplesmente cumprir o que a lei manda.

Logo eu, que adorava a Motolora... o meu celular é da Motorola e até o meu cachorro é da Motorola.

Para vocês verem que o problema é realmente de fabricação, olha o que eu achei no “Yahoo Respostas”:

Nome: “Flávio”

Título: “Telefone sem fio..ruido ..ajuda !?”

Pergunta: “Comprei um telefone sem fio motorola M6220 2,4 ghZ, ele quando faço alguma ligação ele capta o som dos barulhos ao redor, por exemplo a televisão e com ruido muito ruim !!!!!! alguém pode me ajudar ?”

Pelo visto, eu não sou o único. Há outra pessoa que tem o mesmo problema que o meu. O problema é igualzinho. “Extra, Extra... Dois idiotas enganados...”

Por isso eu digo. O telefone é bonito, mas é uma bosta. Quantas outras pessoas também não compraram este aparelho com o mesmo defeito? Não respeito mais a empresa que não me respeitou.

O prazo de garantia venceu. Era de 1 ano. Eu vou usar o telefone para o resto da minha vida, enquanto ele durar ou enquanto durarem meus tímpanos. Se eu tiver problemas auditivos, a empresa deve ser responsabilizada futuramente? É um defeito de fabricação, a empresa é responsável por seus produtos até que eles não existam mais.

Não comprem Motorola. Compre GE! Você vai pagar menos e vai ficar mais feliz! Experiência própria.

Para mim, Motolora não é mais sinônimo de qualidade.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ajuda aí: sobre o que escrevo?

sem ideiasDeixei uma mensagem no meu MSN. Dizia “Ajuda aí: sobre o que eu escrevo no meu blog?”. Recebi algumas dicas, algumas opiniões. Todas muito boas.

“O terremoto no Haiti foi físico. Aqui no Brasil o terremoto é constante e é um terremoto moral. Escreve sobre isso.”

É muito difícil escrever sobre isso. Na minha opinião, o terremoto que aconteceu no Haiti foi o golpe final. Aquele golpe superpoderoso que você dá em alguém que já está morrendo só para mostrar sua superioridade. Mas de certa forma isso foi bom para o país. Os olhos do mundo estão voltados para lá e pela primeira vez o mundo inteiro está disposto a ajudá-los (ou explorá-los de novo?). Talvez, agora a estrutura que eles terão seja melhor do que antes (eu duvido disso).

O Haiti é o país mais pobre das Américas. Foi o primeiro a se tornar independente, mas por causa da ditadura nunca conseguiu ir para frente. Os ditadores eram apoiados pela França e pelos EUA. Então, foram 200 anos de pau no rabo deles e isso não levanta a moral de ninguém. No Haiti tem terremoto físico e moral. Aqui no Brasil, o terremoto moral é por causa dos políticos ladrões (isso é pleonasmo, eu sei) e por nossa causa porque somos acomodados. Rimos do cara que põe dinheiro roubado na cueca mesmo quando não temos nenhum dinheiro para pôr no bolso. No Brasil não tem terremotos físicos.

Também pediram para eu escrever sobre como as meninas do Rio de Janeiro são legais. Eu disse que não poderia fazer isso porque não conheço as meninas do Rio. Mas que elas são bonitas, isso são. Ninguém pode negar.

Outra pessoa pediu para que eu escrevesse sobre as fotos das embalagens de pizzas semiprontas. Na embalagem é uma lindeza, queijo pra todo lado e azeitonas em seus devidos lugares. E na realidade é pouco queijo pra cá e nenhum queijo pra lá, as azeitonas também estão pra lá onde não tem nada de queijo... Mas as fotos são pra isso. Essa é a magia da fotografia: enganar. Principalmente depois do Photoshop. Aproveite e fique bem na foto você também. Com o tempo aprendi que a verdade não vale muita coisa. O que vale é a ilusão que está na nossa cabeça sobre determinado produto ou pessoa. Gostamos de belas mentiras.

Eu não esperava que tantas pessoas dessem dicas sobre o que eu poderia escrever. Mas está aí, o meu ponto de vista sobre estes assuntos.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 16 de janeiro de 2010

Todo mundo

Quem nunca dormiu sem escovar os dentes?

Quem nunca quis ser rei ou presidente?

 

Quem nunca comeu meleca de nariz?

Quem nunca não morreu por um triz?

 

Quem nunca fez bigode de leite?

Quem nunca exigiu “Me respeite”?

 

Quem nunca chorou no escuro?

Quem nunca subiu num muro?

 

Quem nunca ouviu um “Cala a boca”?

Quem nunca conheceu um cabeça oca?

 

Quem nunca quis voar?

Quem nunca ficou tonto ao rodar?

 

Quem nunca teve medo do desconhecido?

Quem nunca quis o que poderia ter sido?

 

Quem nunca falou mal de alguém?

Quem nunca disse “Amém”?

 

Quem nunca matou uma formiga?

Quem nunca teve dor de barriga?

 

Quem nunca quis conhecer o mundo todo?

Todo mundo!

 

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 10 de janeiro de 2010

Na prateleira

na prateleiraDurante uma madrugada, resolvi fazer um teste com as indústrias farmacêuticas. Enviei e-mails idênticos para todas que encontrei na internet, principalmente para as que fabricam genéricos.

O meu pedido era simplesmente que elas me enviassem uma lista impressa com os medicamentos de referência e os genéricos correspondentes no endereço da minha casa.

Vieram respostas por e-mails de várias indústrias.

Algumas me ignoraram e outras disseram que não dispunham do material solicitado. Grande parte delas me enviaram um link para a página da Anvisa que continha a lista que pedi. É claro que eu já conhecia e sabia que esta lista estava disponível no site da Anvisa. Mas eu a queria impressa. Tudo bem, eu assumo que fui meio folgado, mas resolvi fazer o teste. Eu não tinha nada a perder.

Eu já tinha desistido de receber alguma coisa pelo correio quando chegou algo. Não era a lista que eu tinha pedido, mas era um convite da Pfizer para um site feito exclusivamente para farmacêuticos. O site se chama “Pfizer na Prateleira” e é bem interessante e útil. Além de informações sobre os medicamentos que fabrica, é possível consultar bulas, CRM, preços de medicamentos, interações medicamentosas e conversões de doses.

convite pfizer na prateleira

Numa profissão não muito valorizada pelas pessoas e pelos próprios profissionais é confortante saber que há pelo menos uma empresa que reconhece o papel fundamental do farmacêutico na sociedade.

Há uma luz no fim do túnel.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Fui-me embora do Twitter

twitterNão faço mais parte do Twitter. Fui embora de lá. Depois de um certo tempo, passei a me sentir um peixe fora d´água. Tem gente legal no Twitter, mas para mim deu. Chega. Cansei a minha beleza feia. O site tem suas vantagens e desvantagens.

Entre as vantagens está a possibilidade de ver o que os artistas escrevem. Realmente, dá uma aproximada entre famosos e anônimos. A outra vantagem é que... Hum, não consigo pensar em mais nenhuma. Desculpa aí.

A desvantagem é que você escreve, escreve e escreve e não há retorno disso. Raramente, alguém responde. E a verdade é que raramente leem o que você escreve. Conversar comigo mesmo, eu faço em qualquer lugar. Falar sozinho qualquer maluco é capaz.

Pensei sobre o Twitter e cheguei a esta conclusão: é como se eu fosse ao meio da rua rodeado de muitas pessoas e começasse a falar coisas para o mundo. Alguns me escutariam e iriam embora. Outros nem ouviriam o que eu tivesse a dizer. E raramente, alguém conversaria comigo.

Por isso, me suicidei no Twitter. Foi difícil, mas eu consegui. Mesmo quando é difícil, há sempre um momento em que puxaríamos o gatilho, mesmo com receio de fazer isso e se arrepender depois. Há sempre o momento de loucura para se fazer o que se quer (ou o que não se quer). Eu usei o meu e apaguei a minha conta lá.

Talvez, um dia eu volte. Talvez não.

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: O próximo da lista será o orkut. Estou pensando seriamente em sair de lá. Mas daquele jeito, sem perder as fotos e as comunidades.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Oi, estranho!

omegle

Achei na internet um bate papo diferente. Nada de Nicks ou várias pessoas na mesma sala. Ao se conectar, você vai para um chat a dois, com alguém que pode ser de qualquer lugar do mundo.

A conversa é entre você e um estranho. E é assim que serão os nicks, pois não é possível mudá-los. Você será You e o estranho será Stranger.

O interessante disto é que você não pode escolher nada. Por isso, você pode conversar com uma garota de 10 anos dos Estados Unidos ou com um turco de 25 anos querendo melhorar seus inglês. Sim, a língua mais falada é o Inglês, mas nada te impede de achar brasileiros.

Fica a dica. Aparentemente, este povo dos Estados Unidos não gosta muito de “Brazil”. Então, sinta-se à vontade para mentir suas origens.

Outra dica importante é que o povo lá é mal-educado. Te desconectam por qualquer besteira. Se por acaso, alguém estiver dando muita corda para você, pode ter certeza de que é brasileiro ou de outros países “pobres” como Índia, Indonésia, etc.

Sempre antes de conhecermos alguém, este alguém é um estranho para nós. Seja na vida real ou nos mares da internet.

Este chat pegou esta ideia e fez a brincadeira. Você e um Estranho, ninguém mais. Sem escolhas de idade, sexo, países ou interesses. A única escolha possível é se manter conectado ou se desconectar, dando início a outro chat com outro estranho. Neste chat a fila anda rápido, mesmo assim é possível achar pessoas bacanas nele.

Esqueça os conselhos que a sua mãe dava quando você era criança: “Não fale com estranhos”. Vá se divertir conversando com eles! Aqui está o link: http://omegle.com/

Eduardo Franciskolwisk

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