Conhecendo o Leitor

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael Jackson e os jornais: quem mudou mais?


Desde que me entendo por gente, a imprensa só falou mal de Michael Jackson. Ora eram suas inúmeras plásticas, ora eram os casos de pedofilia. A mudança da cor de sua pele também foi muito criticada.


Não era fã dele. E muito menos virei fã depois que ele morreu. Mas é impossível dizer que nunca tinha ouvido alguma de suas músicas, que não conhecia o famoso passo “Moonwalk” (aquele flutuar para trás enquanto os passos são pra frente) e nem visto nenhum de seus clipes cinematográficos.

Michael Jackson não assumia as plásticas que fez em seu rosto. E era muito criticado por isso. Mas muitas celebridades também fazem plásticas até ficarem irreconhecíveis e não são perseguidas pela imprensa.

Eu nunca li num jornal que ele doou milhões para caridade e nem que, em 1992, criou uma instituição infantil chamada “Heal the World”. No ano de 2000, Michael Jackson entrou para o “Guinness Book Record” como o artista que mais ajudou pessoas no mundo, por ter ajudado a mais de 39 entidades. Estima-se que tenha doado 300 milhões de dólares.


Michael inventou um novo jeito de dançar e de fazer clipes. As músicas que escreveu vão ficar para a eternidade. Seu talento era inquestionável e sua inteligência também. Quem mais compraria os direitos dos Beatles quando ainda existe um beatle vivo? Sim, ele era gênio. E os jornais sabiam que não poderiam dizer o contrário. Por isso, optaram por criticar tudo o que ele fazia porque sabiam que venderiam mais exemplares.

Uma coisa muito questionada na mídia sobre Michael Jackson era a mudança de cor da sua pele ao longo de vários anos. O que eu questiono é a mudança de opinião dos jornais da noite para o dia. A crítica deu espaço às homenagens. O desdém deu lugar ao reconhecimento de que ele era o “Rei do Pop”.

A ironia é esta: Michael demorou anos para mudar sua aparência e os jornais levaram apenas algumas horas para mudar de opinião e passaram a elogiar o que na última década, só criticaram.


Eduardo Franciskolwisk


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Prêmio TopBlog


Este blog está participando do Prêmio TopBlog na categoria Variedades.

É só com o seu voto que eu vou conseguir ficar entre os primeiros e os últimos. Ou seja, no MEIO da classificação. Só de não ficar em último já é uma grande vitória!

Por isso, vote no meu blog. Não é muito difícil, até o seu cãochorro conseguiria!

Siga os passos:

1 - Clique no selo que fica na parte superior do blog a sua esquerda. O selo é igual a este:


2 - Quando a página abrir, aparecerá os dados do blog. Clique na figura "Votar neste blog".

3 - Preencha os campos com seu nome e e-mail. Clique em "Votar" e depois em "Confirmar".

4 - Valide o seu voto atráves do seu e-mail.

E pronto.

Obrigado por me ajudar a não ficar em último lugar!!

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Obrigatoriedade de diploma de jornalismo é derrubada


Segundo a Folha de São Paulo, o STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu que para ser jornalista não é necessário o diploma da profissão. Foi uma decisão correta. Muitos jornalistas consagrados não fizeram faculdade e, mesmo assim, viraram bons profissionais.

Na minha opinião, exigir diploma de jornalista seria dar um passo para trás. Os jornais ficariam menos cultos, já que o que torna um jornal bom é a diversificação de opinião e modo de escrever. Isso acontece justamente em colunas.

Quem é melhor para escrever sobre medicina: um médico ou um jornalista? E para falar sobre leis? Um jornalista ou um advogado? Se o diploma de jornalista fosse obrigatório, médicos e advogados não poderiam se expressar em jornais. E aí, fere a Constituição de 1988 que garante a liberdade de expressão. Ninguém poderia dar sua opinião em jornais, rádios ou televisões.

Reconheço que as faculdades ensinam técnicas básicas necessárias para facilitar ao profissional o exercício do jornalismo. Um jornalista formado vai conhecê-las e aplicá-las tranquilamente. O problema é que algumas coisas não se aprendem em faculdade: senso crítico, curiosidade, ética, responsabilidade com a verdade e seriedade.

O Boris Casoy não tem diploma de jornalista, é formado em Direito. Com a obrigatoriedade do diploma, ele não poderia apresentar e nem dar sua opinião na TV. Se usarmos a imaginação ao extremo, nem a sua vizinha fofoqueira poderia fazer fofoca! Eu não poderia ter um blog. Qualquer um pode ser jornalista e narrar um fato!

A Folha de São Paulo, a ANJ (Associação Nacional dos Jornais) e a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) são contra a exigência do diploma. Já a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) são a favor da exigência.

A minha opinião é de que o curso de jornalismo é importante, mas não pode ser uma exigência para a prática da profissão.

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Filme triste


Oh, oh ,oh, filme triste que me fez chorar....
Oh, oh ,oh, filme triste que me fez chorar....
“Filme Triste” – Chico César



Você já chorou assistindo a um filme?

Eu já! E não foi só em um não, foi em vários.

E se você quer saber, eu fico morrendo de vergonha. E, como a maioria das pessoas, tento esconder:

– Você chorou por causa do filme?

– Não foi... É que entrou um cisco no meu olho!

O filme emociona por causa das experiências de cada um. Deve ser por isso que em alguns filmes que achamos “impossível” de se chorar, alguém vai lá e derrama lágrimas. Depende de nos identificarmos ou não com o personagem ou com a história do filme.

Eu chorei vendo “Ghost – do outro lado da vida”, “Lado a lado”, “A cura” e, o mais recente, “Marley & eu”. Recomendo, todos eles. Recomendo também que você os assista sozinho (para não passar vergonha) e com um caixa de lenços do seu lado. Tem outros filmes, mas esses daí são os que marcaram época! Ah, eu também choro vendo os seriados “Anos Incríveis” e “Everwood – uma segunda chance”. E até o “Chaves” já me deu nó na garganta. Eu sou chorão! Sempre fui. Pronto, falei!

E você? Qual filme te fez chorar?

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Série: Perguntas que eu não tenho a resposta!





O Papa já fez alguma maldade ou já teve pensamentos ruins sobre alguém?

Eu não tenho amigos



Quando eu era criança, achava que a minha vida seria fácil. Eu tinha muitos amigos. Na vizinhança, tinha muitos meninos da minha idade e alguns um pouco mais velhos ou mais novos. Eles foram meus amigos. O meu erro foi achar que essa amizade viveria para o resto de nossas vidas. Eu nunca me esqueço das promessas que vivíamos fazendo: “Seremos amigos para sempre!”.

O tempo passou e o vento levou as pessoas para outros lugares. E essas pessoas levaram consigo a promessa que um dia fizeram.

Na minha adolescência, não posso dizer que fui completamente infeliz. Aos 14/15 anos, tinha amigos e me sentia realizado. Aquele foi o meu auge. E quando alguma coisa chega ao auge, chega também o começo da decadência. Foi assim comigo.

Algumas pessoas não se lembram o exato momento em que as suas vidas começaram a dar errado. Ao contrário delas, eu me lembro muito bem.

Eu tinha 16 anos quando as coisas começaram a mudar. Uma sucessão de desastres pessoais me deu a personalidade que tenho hoje. Comecei a escrever para passar o tempo, pois ficava muito tempo sozinho e isolado do mundo. Aos 18 anos, no cursinho, já sabia que muita coisa tinha mudado e que era definitivo. Antigos amigos, novos modos de pensar e agir. Eu já não tinha amigos.

Pensei que na faculdade as coisas iriam melhorar. Que eu ia conhecer gente legal e aproveitaria bastante a vida. Mas isso não aconteceu. Bem, eu conheci bastante gente legal, mas ninguém que aproveitasse a vida comigo. Fiz amigos, mas nenhum que durasse de verdade depois de formar.

No trabalho é impossível ser amigo de alguém. Embora existam pessoas nas quais você pode confiar, elas serão apenas colegas. E a maioria deles, vai querer te fuder quando tiver uma chance.

Para que fique muito claro, eis a minha declaração em várias línguas:

Inglês: I don´t have friends.
Espanhol: Yo no tengo amigos.
Italiano: Io non ho amici.
Francês: Je n'ai pas d'amis.

Eu não sei se existe algum motivo que me afasta das pessoas ou que faça eu me afastar delas. Talvez, eu me apegue demais ao passado e às pessoas que fizeram parte da minha vida. E por isso, esteja confuso para seguir adiante em novos caminhos. Já não acredito no valor moral das pessoas, embora ainda tente lutar contra essa minha convicção.

Não estou aqui dizendo isso para que tenham pena de mim. Estou aqui para assumir em bom e claro português: Eu não tenho amigos.

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Rubinho, o “Lerdo”?


As piadas sobre Rubens Barrichello e sua “lerdeza” são engraçadas e fazem o Brasil inteiro rir. Mas quem tem mais motivos para rir: os brasileiros ou Rubinho?

Dizem as más línguas que Rubens Barrichello começou sua carreira como piloto de autorama e que ele sempre chegava em segundo lugar, mesmo quando brincava sozinho.

Outros dizem que todos os anos ele ganha o “Troféu Honestidade”: por nunca ter passado outro piloto para trás.

E tem ainda as piadas prontas: “Rubinho faz aniversário no dia mundial da Tartaruga!”.

Agora, falando sério: ele é considerado um piloto experiente e que ajuda muito no desenvolvimento do carro. E ele não é tão devagar assim. Já foi vice-campeão 2 vezes, deixando muita gente para trás. Então, a fama de lerdo ou que está sempre atrasado se deve a nunca ter sido campeão mundial?

Mas e os outros pilotos que nunca foram campeões e fizeram muito menos que Barrichello nas pistas? Desses os brasileiros não se lembram. O Felipe Massa, além de ser chato, nunca foi campeão. E, se um dia for, vai continuar sendo chato e arrogante. Prefiro o Rubinho.

Talvez, o que tenha acontecido com o Rubinho foi o seguinte: com a morte de Ayrton Senna, as pessoas passaram a achar que ele seria igual ao Senna já no outro dia. Como não foi assim, já deram o rótulo de “devagar” para ele.

O Rubinho viaja o mundo inteiro todos os anos. Quem ri dele não tem dinheiro para o ônibus no final do mês.

Quanto deve ser o salário das pessoas que fazem piada com o nome dele?

O salário do “lerdo” Rubens Barrichello é estimado em 6 milhões de euros por ano. Isso dá 500 mil euros por mês (1 milhão e 375 mil reais). Acho que 90% das pessoas que riem dele não sabem o que é euro.



E aí, quem é mais lerdo: ele ou você?

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Resultados das enquetes


Realizei 2 enquetes no meu blog:

1 - A primeira fazia com que o visitante completasse a frase: “Na sua opinião, esse blog é:”.

O resultado foi uma bosta, ou seja, 34% das pessoas disseram que acham meu blog uma BOSTA. Mas 27% responderam que meu blog é FANTÁSTICO. Eba! E também, na parte boa da coisa, 19% acharam o blog LEGAL. Para 10%, o blog é CHATO. Finalmente, 9% responderam MAIS OU MENOS, ou seja, não cheira, nem fede.

Fantástico – 24 votos (27%)
Legal – 17 votos (19%)
Mais ou menos – 8 votos (9%)
Chato – 9 votos (10%)
Uma bosta – 30 votos (34%)
Total – 88 votos

Analisando bem, somando as porcentagens de LEGAL e FANTÁSTICO dá o resultado de 46%. A soma das porcentagens de CHATO e UMA BOSTA dá 44%.

Conclui-se que há mais pessoas que gostam do meu blog do que as que não gostam. Embora, as que odeiem sejam maioria!



2 – A segunda perguntava: “Você já pensou em se matar?”.

De todos os votos, 44% responderam que NÃO. Essas pessoas nunca pensaram em se matar. Empatados com 23%, estão os que disseram que SIM, TODOS OS DIAS e SIM, ALGUMAS VEZES. Por último, estão os que responderam que SIM, UMA VEZ SÓ, com 7% dos votos.

Sim, todos os dias – 16 votos (23%)
Sim, algumas vezes – 16 votos (23%)
Sim, uma vez só – 5 votos (7%)
Não – 30 votos (44%)
Total – 67 votos

Analisando a enquete profundamente, 44% das pessoas são normais porque não pensam e nunca pensaram em suicídio. Já 53% dos votantes dizem que já pensaram em suicídio pelo menos uma vez na vida.

Conclui-se que, na verdade, as pessoas normais são as que já pensaram em suicídio, já que é a maioria. Os que disseram não é que são os verdadeiros anormais da história.

Observação: A enquete comeu 3% dos votos e eu não sei onde foram parar. Mas acho que foi pra pagar imposto do governo...

Eduardo Franciskolwisk

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