Felipe dormia pensando nela, acordava pensando nela; enfim, tudo o que fazia lhe lembrava Sandra.
O maior sonho de Felipe era que Sandra, algum dia, batesse na porta de sua casa e quando ele abrisse a porta, ela lhe daria um beijo de cinema e declararia seu amor por ele.
Felipe imaginava como seria a maravilhosa cena, uma maravilhosa cena inesquecível. A cena era imaginada assim:
A campainha toca, Felipe vai ver quem é e fica feliz ao abrir a porta.
– Sandra... que bom que você veio, eu estava te esperando....
– Eu preciso te pedir uma coisa... me beije loucamente. – disse Sandra dando aquele beijo de cinema em Felipe e depois continuou: - Meu sonho é ter você e eu te quero só pra mim.
E assim a imaginação de Felipe termina a cena. Logo depois, a campainha toca na realidade e Felipe vai até a porta meio desanimado porque ele sabia que aquilo era difícil de acontecer. Mas ao abrir a porta ele fica feliz:
– Sandra... que bom que você veio, eu estava te esperando....
– Eu preciso te pedir uma coisa... me empresta o seu telefone para eu ligar para o meu namorado?
E assim toda a maravilhosa cena inesquecível deixou de ser maravilhosa, mas continuou sendo inesquecível.
Eduardo Franciskolwisk
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