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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Portugal e Espanha pela CVC – Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA)

Dia 2 – Lisboa

Museu Nacional de Arte Antiga – MNAA

O Museu Nacional de Arte Antiga foi o primeiro museu de verdade que eu conheci. Ele me surpreendeu muito porque eu imaginava que seria um museu pequeno e com poucas coisas para ver. Quando cheguei lá, ele não acabava mais. Já estávamos cansados e indo embora quando descobríamos mais uma parte que faltava conhecer.

O preço da entrada foi de 6 euros e todas as pessoas foram muito educadas e legais. Posso estar confundindo, mas acho que tive que deixar a mochila em um guarda-volumes. Achei esquisito, mas depois percebi que isto é bem comum porque aconteceu em todos os outros museus que fui. No MNAA não se paga nada a mais para guardar suas coisas.

O mais legal de estar neste museu, e eu sempre quis isto, é que eu estava diante de uma coisa antiga. De 500 ou 700 anos atrás. Coisas que sobreviveram ao tempo. Esta viagem como um todo me fez pensar que ao contrário do que pensamos, os antigos eram bem evoluídos e tinham uma boa tecnologia e técnicas que se perderam em algum momento.

No Museu Nacional de Arte Antiga é permitido tirar fotografias sem flash. E isto é muito legal e incentiva mais visitas.

Eu não entendo nada muito de arte ou coisas antigas, então vou deixar as fotografias e comentar o que eu achar legal em algumas delas.


Fôrmas para marcar bolos

Arqueta (arca de pequeno tamanho)

Fonte Bicéfala – Esfera Armilar, emblema de D. Manuel I (1495-1521)

Fonte Bicéfala – Rosto Feminino Coroado – Provavelmente representa a rainha D. Leonor, mulher de D. João II (1481-1495) e irmã de D. Manuel I.

Fonte Bicéfala – Camaroeiro, emblema da rainha velha D. Leonor, irmã do rei D. Manuel I.

Fonte Bicéfala – Rosto Masculino Coroado – Provavelmente representa o rei D. Manuel I.

“A virgem e dois anjos” – Frey Carlos
Quero saber se vocês conseguem me dizer quem é a virgem e quem são os dois anjos.

“Tríptico do Calvário” – Frey Carlos

“Inferno” – Mestre Português Desconhecido (1510-1520)
Fiquei abismado em como a pintura e o nome do quadro descrevem perfeitamente a minha casa.

Eu achei este quadro incrível. Leia a descrição e explicação do quadro “Inferno” que está no próprio museu:

“Embora o tema seja raro na pintura portuguesa, o sentido da composição é tradicional desde a Idade Média. Do canto direito, caem os condenados; ao centro, um grupo de penitentes ferve num caldeirão, entre eles dois frades (outros mais aparecem na pintura), demonstrando que ninguém está livre de cair no Inferno. Ao redor, outros pecadores sofrem penas segundo os seus pecados. A novidade está na junção que o pintor faz entre os diabos e o mundo extraeuropeu, com Lúcifer sentado num trono africano, vestido com toucados e traje de penas semelhantes às dos índios brasileiros e segurando uma trompa do Benim.”

Um close do “Inferno” para você.

Para não ficar muito grande e cansativo, continuo na próxima postagem!

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Portugal e Espanha pela CVC – Hotel e táxi em Lisboa


Dia 2

Lisboa

Chegamos ao Hotel Vip Executive Entrecampos por volta do meio-dia. Os quartos ainda não estavam liberados, então o hotel disponibilizou uma sala para que pudéssemos guardar as malas e saíssemos para conhecer a cidade.

A CVC diz que os hotéis são todos próximos ao centro, mas isto não é verdade. O hotel Vip Executive Entrecampos fica bem longe do centro, mas é um ótimo hotel e fica bem perto do supermercado Continente Bom Dia e de uma estação de metrô – o que não significa nada porque o metrô de Lisboa não leva aos principais pontos turísticos; aliás, não leva nem perto. Eu não andei de metrô em Portugal porque além de levar nada a lugar nenhum, estávamos com o ônibus da CVC (que na verdade não é da CVC e sim da Special Tours) e ele levava nos passeios. Além disso, nos disseram que o táxi em Lisboa era barato, porém não é bem assim... Há controvérsias vividas pessoalmente por mim.

Saímos do hotel e fomos comer alguma coisa nas redondezas. Logo vi muitas pastelarias. Porém, ao entrar nelas e ver o que tinha para comer, me surpreendi: vendia doces e não pastel. Então, se você for para Portugal, lembre-se de que a pastelaria é uma doçaria. E parando para pensar faz sentido, já que em espanhol “pastel” significa bolo, torta. Vocês se lembram do episódio do Chaves onde eles falam “bolo”, mas escrevem “pastel” na parede? Só que, para minha felicidade, nas pastelarias de lá tinham 2 ou 3 salgados.

Em Portugal, o presunto é chamado de fiambre. Lá o que é chamado de presunto é a perna do porco, temperada e defumada.


Táxi

Comemos e decidimos pegar um táxi até o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA). Eu nunca andei de Uber, mas o aplicativo dizia que o trajeto ficaria em 7 euros. Haviam nos dito que o táxi ficaria este mesmo preço ou até mais barato, por isso decidimos ir de táxi.

Paramos o táxi e perguntamos quanto aproximadamente ficaria a corrida, o taxista respondeu “8 euros, mais ou menos”. Entramos naquele carro e for a pior coisa que fiz em Portugal. O taxista fez a gente de otário, ele nos enganou. Eu, no meu primeiro dia em um país diferente – Portugal – no meu primeiro passeio, fui passado para trás. O motorista não andava com o táxi, ele enrolava muito, entrava na faixa atrás dos ônibus sendo que a pista do lado estava livre, não tinha ninguém. Eu cheguei a falar para ele ir pela outra pista e perguntar porque ele estava ficando sempre atrás das faixas que tinham trânsito. Ele respondeu que tinha que ficar naquela faixa, o que era mentira. Aquilo foi me dando agonia porque eu logo entendi o que ele queria fazer e fez. O valor do taxímetro só subia e no final deu 12 euros. Parece pouco, mas 4 ou 5 euros seria a metade de uma outra corrida. Poderíamos gastar na nossa volta ao hotel, por exemplo.

O taxista foi muito desonesto. Ficou muito evidente que ele sacaneou a gente. Então, eu que já não gostava dos táxis do Brasil, passei a odiar os táxis de Portugal pelo mesmo motivo: eles te enganam. Por isso, é melhor ir de ônibus, trem, teletransporte, metrô, bicicleta ou a pé. Quem sabe um Uber?

Pode parecer bobagem, mas isto me marcou muito. Minha primeira impressão do povo português foi péssima e decepcionante. Hoje, depois da viagem, digo que eu amei Portugal, mas odiei os portugueses. Portugal é lindo, interessante e surpreendente, já o povo português é grosso e mal-educado. 

Eduardo Franciskolwisk

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