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domingo, 22 de dezembro de 2019

Motivos para não passar o Natal com a minha família



Sempre gostei muito do Natal. Era uma época mágica. Tudo mudava. O clima no ar mudava, o cheiro no meu nariz mudava, o meu espírito mudava e eu ficava mais feliz, tranquilo e em paz.

Nos últimos anos, tudo mudou. Mudou porque as mudanças que aconteciam antes não acontecem mais. A magia acabou. Perdi ela em algum momento e eu não sei quando foi. E é a magia, uma coisa que a gente não sabe direito o que é e nem explicar como funciona, que faz com que, apesar de todos os problemas, esqueçamos por um breve momento as tragédias da vida e as diferenças entre as pessoas.

Sem a magia, o que sobra é a racionalidade. Não há mais razão nem lógica para passar o Natal com a minha família. Vou passar o Natal sozinho.

Para que eu sempre me lembre dos motivos, vou escrever alguns deles aqui.

1) Antigamente, juntávamos todos da família: pais, tios, primos, sobrinhos, netos. Era muito legal. Aí, começaram a querer separar e cada um que fizesse o Natal com a sua própria família. Coisas de egos de outras pessoas. Eu sabia que a partir dali as coisas nunca mais seriam as mesmas no Natal. Egos feriram outros egos. Enfim, a merda estava feita.

Agora o Natal é minha mãe, minhas irmãs e sobrinhos. Muito chato. Parte da alegria do Natal era juntar os primos que não se viam todos os dias. Agora a alegria é juntar pessoas que se não se dão bem todos os dias do ano para aumentar a probabilidade de alfinetadas e confusão. Eu não quero isto. Quero sossego. Coisas do meu ego.

2) Minha mãe tem a estanha mania de me deixar nas festas e ir embora sem me avisar. O detalhe é que fui de carro com ela. Aí, eu tenho que ficar mendigando carona com outras pessoas. Acho isto uma falta de respeito e a longo prazo isto me provocou uma falta de vontade de ir em festa familiares com ela. Mesmo eu tendo carro, não tenho mais prazer e ânimo de ir nos lugares. Ela sempre tem uma surpresinha inconveniente para ajudar a estragar o clima feliz.

3) Minha irmã me chamou de viado enrustido e disse que era para eu sair do armário. Isto faz uns 5 anos e de lá para cá, minha relação com ela, que nunca foi boa, só piorou. Ela nunca pediu desculpa. Eu não tenho nem vontade de olhar na cara dela. Eu não gosto das atitudes dela, do jeito dela de ser e da forma como ela é interesseira, egoísta e biscate. A vantagem de ter sito chamado de gay por ela é que agora eu posso chamar ela de puta e dizer que ela larga o filho para sair dando a bunda por aí.

4) No começo do ano de 2020, a minha família vai para a praia e eu não. Quando o programa é uma coisa legal, tipo uma viagem, não fazem questão que eu vá. Quando o programa é chato, tipo o Natal, aí ficam me enchendo o saco para ir.

E tem mais, eu saquei a sacanagem. Se eu não vou viajar, eu fico para ir na casa dos outros e cuidar do bichos. Tipo, fazer papel de otário mesmo.

Então, só sou lembrado quando tem algum interesse. Faz muito tempo que minha irmã não me chama para nada. Agora me chamou para o Natal e eu não vou porque se eu for, vão arrumar um jeito de eu ter que ir lá dar comida para os animais.

5) Acho que minha irmãs e minha mãe me sabotaram na vida. Elas tinham informações que poderiam me ajudar em muitas coisas e não ajudaram, viram e deixaram eu me ferrar. Isto não é coisa que uma família faz.

6) Minha família é desunida o ano todo. Cada um pensa só em si, eles não pensam como um conjunto. Aí, no Natal querem fingir que tudo é lindo e maravilhoso só para tirar foto e postar no facebook ou instagram.     

7) Acho que eles estão colocando meus sobrinhos contra mim.

8) Um dia minha irmã me disse: “Eu tenho que pensar só na minha família” – se referindo ao marido e aos filhos. Fiquei um pouco incomodado, mas foi um livramento porque agora eu “Tenho que pensar só em mim”.

9) Eu posso comer o que eu quiser, a hora que eu quiser, sem encheção de saco de ninguém. Teve um Natal que acharam ruim porque eu já tinha começado a comer antes de chegarem. Disseram que aquilo era um desrespeito. Mas o fato destas pessoas demorarem para chegar e não avisarem não foi considerado desrespeito algum. Se foi marcado às 8 horas e eles chegam às 10, vou comer mesmo. Não vou esperar.

Estes são alguns motivos pelos quais eu não vou passar o Natal com a minha família. E se você também tem os seus motivos, escreva nos comentários.

Se eu lembrar de mais algum, adiciono aí em cima depois.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Viagem a Portugal e Espanha – Passeios Panorâmicos da Torre de Belém e da Igreja do Mosteiro dos Jerônimos


Dia 3 – Lisboa

Manhã

Torre de Belém

Minha primeira foto da Torre de Belém

Depois do bairro de Alfama, subimos no ônibus da SpecialTours (CVC) e fomos conhecer a Torre de Belém. Minha expectativa de conhecer esta Torre era muito grande, queria muito saber como seria por dentro. Acontece que deram meia hora (leia-se: só 30 minutos) para conhecê-la. Fiquei frustrado e revoltado. Como aquela excursão não ia entrar na Torre de Belém, monumento símbolo de Portugal?

Torre de Belém (ou Torre de São Vicente)

Então era isto: 4 meses de expectativa e 30 minutos de experiência. Era só para tirar fotos para postar no Facebook e dizer para todo mundo que foi. Eu nunca mais teria a oportunidade de conhecer aquela torre por dentro.

A Torre de Belém é bonitinha, não?

Ah, eu já ia me esquecendo. Se para conhecer a Torre de Belém deram 30 minutos, para conhecer o monumento Padrão dos Descobrimentos e a Rosa dos Ventos não deram nem 15 segundos. Fingiram que nem existia. E era tão perto que dava para ir a pé se tivesse mais tempo. Está aí outra coisa que eu não entendi na excursão: como eles dividem o tempo. Eles dão 30 minutos para você conhecer os lugares e 2 horas para comer.

Acho que esse povo não sabe que comer eu como a hora que eu quiser na minha casa. Já ver qualquer coisa em um país diferente, isto eu não consigo fazer na hora que eu quero porque sou pobre. “Mas e a gastronomia do país, você não aproveitou?”. E desde quando pobre tem paladar apurado? Eu comia um salgado e ia andar para conhecer o lugar.

De outro ângulo: “Belem Tower”

Os guias tinham dado somente 30 minutos para ver a Torre. Eu e minha mãe cumprimos o combinado... Bem, quase. Faltando uns 100 metros para chegar ao ônibus, encontramos 2 senhoras da nossa cidade fazendo umas comprinhas nas barracas de lembrancinhas. Uma delas era a pessoa responsável pela turma da nossa cidade, tínhamos de fazer o que ela falava porque ela era experiente em viagens internacionais e eu era marinheiro de primeira viagem. Então, decidimos esperar ali na rua de olho no ônibus para ele não sair sem a gente. Minutos depois, os dois guias vieram putaços “gentilmente” de forma “um pouco” nervosa. Recebi um pito.

É incrível o número de broncas que já levei depois de grande. Minha criança interior deve estar se revirando no passado de desgosto com o meu “eu” adulto. Mas penso que a maioria das broncas que levei foi por incompetência, insegurança ou maluquice da própria pessoa que estava passando o sermão.

Tentei me explicar para eles, argumentando que a culpa não era minha porque eu estava acompanhando a guia da minha cidade. Aí, fiquei sabendo que ela ali não apitava nada.

Mais Torre de Belém

Outra coisa é que na região da Torre de Belém e Mosteiro dos Jerônimos tem muitos vendedores ambulantes do tipo chato que querem te vender na base do cansaço. Alguns vestem roupas esquisitas e ficam te pentelhando toda hora querendo vender. Isso foi muito chato.

Mais chato ainda foi quando eu falei para minha mãe tomar cuidado para não ser roubada. Um destes vendedores chatos ouviu e quis fazer discurso para cima de mim. Que eles estavam trabalhando e blá, blá, blá. Eu tive que me explicar dizendo que não estava falando deles. Que eu estava falando de qualquer um. Era um lugar cheio de gente e os batedores de carteiras gostam de lugares assim. Podiam ser os vendedores chatos? Podiam, mas também podia ser qualquer um. Eu não estava falando deles, mas convenhamos que um dos métodos mais usados por ladrões é um distrair a vítima enquanto o outro faz o furto.

Vendedora chata infernizando uma turista
e, ao lado, um vendedor fumando enquanto
aguarda a próxima vítima.


Igreja do Mosteiro dos Jerônimos

Fachada

Porta Principal de Entrada

Detalhes que ficam acima da Porta Principal

Subimos no ônibus e atravessamos a rua. Descemos do ônibus e chegamos ao Mosteiro dos Jerônimos. Agora sim, vamos conhecer o Mosteiro dos Jerônimos? Hã... Digamos... Não é bem assim... Há controvérsias! O que iríamos conhecer era só a Igreja do Mosteiro dos Jerônimos. O Mosteiro em si era só ver por fora. E eu só percebi isto porque entrei na fila errada.

A Igreja estava lotada porque a entrada era de graça. Ainda bem, só faltava cobrarem para entrar na casa de Deus.

A Igreja é bonita e tem vitrais lindos. Tem umas estátuas de elefantes carregando uns túmulos de reis (eu acho...). Dentro desta Igreja estão os túmulos de 2 ícones de Portugal: Luís de Camões (morto em 1580) e Vasco da Gama (morto em 1524). Dizem que os corpos dos dois foram transladados para a Igreja do Mosteiro dos Jerônimos em 1880. Ou seja, 300 anos depois acharam suas covas e desenterraram para trocar de lugar. E para não ser considerado muito chato, eu finjo que acredito. 

Teto da Igreja

Túmulo de Luís de Camões

Teto

Altar

Vitral

Brasão de Portugal

Estes 7 castelos me fazem pensar que foi daí 
que o criador de “Game of Thrones” 
teve a ideia dos 7 reinos.

Vitral

Túmulo de Vasco da Gama

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Viagem a Portugal e Espanha – Passeios Panorâmicos por Lisboa e Bairro de Alfama


Dia 3 – Lisboa

Manhã

Durante a manhã, a CVC e a SpecialTours programaram um passeio panorâmico visitando os principais pontos turísticos da cidade como, por exemplo, a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos, o bairro de Alfama e a Praça do Rossio.

Como eu já disse antes, considerando a viagem como um todo, o passeio panorâmico é desanimador. No entanto, este foi o menos pior, pois cumpriu o que prometeu e parou em alguns lugares para tirar fotos. Além disso, o guia local era muito bom e explicou muita coisa interessante.

A Praça do Rossio, na verdade, não me lembro nem de ver alguma coisa. O ônibus só deve ter passado do lado e nada mais. Já em relação à Praça do Comércio e ao Arco da Rua Augusta, tive de escolher qual ver porque como um fica na frente do outro, só era possível apreciar um deles. Eu escolhi ver a Praça do Comércio, mas acho que preferiria ver o Arco da Rua Augusta. Infelizmente, olhei para lado errado! O consolo é que pude ver por alguns segundo o local exato (pelo menos é o que dizem) onde foi assassinado o penúltimo rei de Portugal, D. Carlos I, e seu filho, o príncipe herdeiro Luís Filipe. O rei que veio depois, D. Manuel II, também filho do falecido assassinado, não aguentou o tranco e levou uma rasteira da República. Nunca mais houve monarquia em Portugal.


Bairro de Alfama

Andamos a pé pelo bairro de Alfama e o guia foi mostrando e explicando os locais que víamos.

Casa dos Bicos

O primeiro lugar interessante que vi foi a Casa dos Bicos, onde hoje funciona a Sede da Fundação José Saramago. O local tem como objetivo promover a memória e a obra literária deste escritor português. Lá há uma exposição com livros, manuscritos, fotos e objetos pessoais, incluindo a medalha que ele recebeu quando ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Ele foi o primeiro e único escritor de língua portuguesa a conseguir tal feitio. Não entramos na casa.

Oliveira trazida de Azinhaga

Em frente à Fundação, há plantada uma oliveira que veio da cidade natal de José Saramago, Azinhaga. Disseram que as cinzas do escritor foram jogadas aos pés desta árvore.

Detalhe do local onde foram depositadas
as cinzas do escritor José Saramago

Casa mal cuidada com azulejos faltando.
Muito parecido com a cozinha da minha casa.

O bairro é antigo e tem alguns lugares muito mal cuidados, com azulejos faltando. Me lembrou da cozinha da minha casa que está em um estado bem parecido. Azulejo faltando é sinônimo de pobreza.

Roupas secando no varal

Os moradores do bairro colocam suas roupas para secar nas janelas que dão para as ruas e não se preocupam com estética, nem em serem roubados. Eu, pessoalmente, teria vergonha de dependurar minhas cuecas furadas na frente da minha casa.

Protesto encaixado: “Diga não
para o abacaxi na pizza”

Teve um morador de uma casa que deixou seu protesto bem claro para todos os turistas. Em inglês, a placa no formato de caixa de pizza dizia: “Diga não para o abacaxi na pizza”. Deixo aqui o meu apoio ao morador. Abacaxi na pizza é coisa de gente doida varrida.

Viela com um canino português: percebam 
como a cara dele está amassada.

Vocês sabem por que os cachorros portugueses 
sempre têm a cara amassada?
É porque eles sempre correm 
atrás dos carros que estão parados.

Pude perceber que as casas foram construídas bem próximas umas das outras formando as vielas, ou seja, ruas bem estreitas onde não cabe um carro. Tem lógica: antigamente não existiam carros. Se não me engano, já li em algum livro (antigo e chato) sobre pessoas que se apaixonavam umas pelas outras só porque se viam pelas janelas de suas casas.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

10 Dicas de presentes para o amigo secreto ou para o Natal


O final do ano está chegando. Nesta época, as pessoas têm o hábito de trocar presentes. Pode ser para o amigo secreto da empresa ou para a festa de Natal da família, sempre nos deparamos com a dúvida sobre o que comprar para aquela pessoa sem gastar muito, mas ao mesmo tempo agradando e deixando ela feliz.

Se você chegou aqui porque está se perguntando “O que dar para o meu amigo secreto?” ou “Que presente dar no Natal sem gastar muito?”, vou tentar ajudar.

Toda a lista é composta de coisas que eu gostaria de ganhar.

Então, veja abaixo 10 ideias de presentes de valor até 50 reais que talvez possam agradar ao presenteado.



1 – Pen drive
Não importa quantos você já tenha, todo mundo sempre precisa de um pen-drive. É útil e não é tão caro. Com 30 reais, é possível comprar um de 16 ou 32 GB. 


2 – Chocolate Ferrero Rocher
Este chocolate é tão caro que é digno de presente. Eu pelo menos só comi uma vez na vida e outra na morte. Um dos ingredientes deve ser ouro. Compre uma bandeja que venha 12 unidades e já tá bom demais. Mas ninguém te impede de comprar uma bandeja maior e mais cara.


3 – Bicho de pelúcia
Se a vítima do seu presente for uma criança, um bichinho de pelúcia pode ser uma coisa legal. Escolha um bem bonito e macio. É bom que seja de um personagem conhecido. 


4 – Lançador Nerf
Esta opção de presente é mais para meninos, mas, na minha opinião, meninas também adoram brincar. É uma arma de brinquedo que atira balas de espuma. O tiro não dói muito e ninguém vai morrer de verdade. É muito divertido. O revólver básico, mas que funciona bem, custa uns 30 reais.


5 – Livro
Embora seja um pouco arriscado, se você conhecer o gosto da pessoa um livro pode ser um bom presente. Se a pessoa gostar de ler, ela vai adorar. E se ela não gostar de ler, pelo menos pode usar o livro para enfeitar a sala e bancar o intelectual.


6 – Kit de perfume, maquiagem ou hidratante
Para as mulheres, uma boa ideia é comprar um kit de perfume do Boticário, da Natura, da Avon ou da Jequiti. Também pode ser uma maquiagem ou um hidratante. É só pesquisar e você verá que é possível achar alguma coisa que caiba no seu bolso.



7 – Luminária de Mesa
Está aí uma coisa que eu gostaria muito de ganhar se eu ainda fosse estudante: uma luminária de mesa. Eu usaria bastante. O modelo que eu gosto custa 30 reais. Também pode ser uma luminária de cama para quem gosta de ler à noite.


8 – Fone de ouvido
Todo mundo sempre precisa de um fone de ouvido. Você escolhe o modelo: pode ser aqueles grandes com microfone ou os pequenos que se escondem dentro dos ouvidos. Se for de uma marca com boa qualidade, o presenteado com certeza vai gostar.


9 – Tolha de Microfibra da Decathlon
Aqui está uma coisa que eu não tenho, mas tenho bastante vontade de ter. Seria bem legal ganhar uma toalha de microfibra da Decathlon da marca Nabaiji (ou de outra loja e de outra marca). O preço varia de 30 a 50 reais, de acordo com o tamanho da toalha. Eles dizem que esta toalha é boa porque é leve, compacta, enxuga bastante e seca rápido.


10 – Tripé para celular ou máquina fotográfica
Hoje em dia, quase todo mundo é youtuber. Então, este seria um ótimo presente para o seu amigo que vive gravando vídeos e postando nas redes sociais. O preço do tripé também varia de acordo com o tamanho. Com 50 reais é possível comprar pela internet um com altura máxima de 1,30 m.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Um absurdo na minha família



Minha irmã ia a um restaurante buscar comida. Minha mãe pediu para ela trazer para ela também. O preço era de 17 reais. Então, minha irmã veio aqui buscar o dinheiro.

Um absurdo! Fiquei revoltado!

Ela não podia pagar 17 reais em um almoço para a própria mãe? Eu não entendo isso. Deve ser por este motivo que meu carro é velho e minha casa está caindo aos pedaços.

Eu até entendo que algumas pessoas não têm 17 reais sobrando. Muita gente está desempregada ou ganha muito pouco. Se algum destes fosse o caso, eu entenderia, porém não é o caso dela. Ela poderia muito bem pagar e não cobrar o almoço para a mãe, mas cobrou.

Pensando bem, em se tratando da minha irmã, vamos olhar o lado positivo: pelo menos ela não cobrou para trazer a comida aqui como fazem os entregadores. Ou cobrou e eu não fiquei sabendo...

Se eu fosse a minha mãe, ficaria triste com esta situação. Será que ela não merece nem um almoço de vez em quando? Eu me perguntaria “Aonde foi que eu errei?”. Principalmente porque o filho da minha irmã vem aqui na casa dela e gasta muito mais do que 17 reais. Se formos colocar na ponta do lápis, 17 reais é o valor que gastamos por mês só em salgadinhos. Sem contar água, energia elétrica e o tempo gasto para estudar com ele quando tem prova. Minha irmã nunca nem sonhou em dizer “quer uma parte da pensão do menino para ajudar nos custos?”.

Este tipo de absurdo vindo da minha irmã é normal. Mas fazer isto com a mãe dela, aí já é o cúmulo do absurdo.

Este fato me lembra aquele antigo ditado: “Se algum dia você vir um banqueiro suíço ou a minha irmã pulando pela janela do último andar de um prédio, pule atrás. Com certeza você terá algo a ganhar”.

Eduardo Franciskolwisk

Atualização:

Minha mãe costuma contar mentiras. Ela mente descaradamente como se fosse uma criança de 7 anos. Eu descobri que ela mentiu para a minha irmã dizendo que quem queria a comida do restaurante era eu. E mentiu para mim, dizendo que ela tinha pedido para minha irmã buscar comida para ela. Ou seja, era para mim que minha irmã não “podia” pagar uma refeição.

E se eu já estava bravo por ela ter feito isto com a minha mãe, fiquei mais puto ainda quando descobri que ela estava fazendo era comigo. Ela é uma pessoa que só pensa nela. Sem querer, ela me ensinou o que era o egoísmo. E eu me ensinei a ser calejado e nunca respeitar pessoas deste tipo. A partir daí, eu nunca mais tive paciência com ela. Até o que ela fala está infestado de situações nas quais só ela se dá bem.

Eu posso dizer que gasto praticamente 17 reais por semana com o filho dela só em salgadinhos, bolachas e outras porcarias. E ela nunca ofereceu nenhuma ajuda financeira. Nem por educação.

A moral da história é que eu que já estava desanimado com a vida fiquei ainda mais. Esta coisa na minha família de mentiras o tempo todo e gente que só pensa em benefícios para si mesmo matou uma boa parte de mim.

As mentiras matam. Primeiro, elas te deixam sem nenhuma referência. Você fica em dúvida, sem saber no que acreditar. Aí, depois, você deixa de acreditar em tudo. E quem não acredita em mais nada, não tem motivos para viver.

Do egoísmo posso falar que ele te suga, suga e suga. E quando o seu sangue, sua alma e o seu dinheiro terminarem, ele te descarta e vai explorar outra pessoa. Você não ganha nada convivendo com um egoísta, ele não enxerga ninguém além dele mesmo. Mesmo em situações calamitosas, se o egoísta estiver bem, ele não tem olhos para a desgraça dos outros.

Deve ser por conviver com gente assim desde criança que eu tenho fobia social e não acredito nem um pouco na humanidade, nem em Deus e nem em mim.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Viagem a Portugal e Espanha – Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) – Parte 4

Dia 2 – Lisboa

Museu Nacional de Arte Antiga – MNAA (Continuação)

Para ler a Parte 1, clique aqui
Para ler a Parte 2, clique aqui
Para ler a Parte 3, clique aqui

Hoje vou mostrar algumas pinturas que estão expostas no MNAA.

Esta é a última postagem sobre este museu e preciso saber se vocês, os leitores, gostaram ou não do formato e do assunto. Consigo saber isto pelo número de acessos que a página tem ou pelos comentários, quando vocês expressam com todas as letras suas opiniões ou dividem comigo suas experiências.

Então, se você gostou da postagem, compartilhem com os amigos e deixem seus comentários.

Museus não são interessantes para a maioria das pessoas. Às vezes, até eu acho um saco. Há outro museus e lugares que fui e gostaria mesmo de saber se vocês querem ou não que eu fale sobre eles e mostre algumas fotos que tirei. Se vocês não quiserem, vou passar por cima destes detalhes, mas continuarei contando sobre a viagem.

Estou numa pequena crise existencial. As pessoas não gostam mais de blogs e eu não sei se eu gosto disto ou não. Teoricamente, eu sempre fujo das pessoas, então que bom que elas não estão aqui. Mas eu queria mesmo que este blog desse certo e a coisa está tão feia que já pensei até em fazer um instagram para divulgá-lo. Divulgar pelo facebook não deu certo.

Divagações de lado, vejam agora os quadros do museu.

“Santo Agostinho" - Piero della Francesca
1465

“Milagre de Santo Eusébio de Cremona” - Rafael Sanzio
1502-1503

Este Rafael Sanzio é um dos 4 artistas italianos do Renascimento que foi homenageado emprestando seu nome a uma Tartaruga Ninja: a que usa máscara vermelha e adagas. Era a minha favorita quando eu era criança.  

Já o Santo Eusébio, eu nem sabia que ele existia, muito menos que ele era santo.

“Tentações de Santo Antão” – Jheronymus Bosch (El Bosco)
1500

Detalhe do quadro “Tentações de Santo 
Antão” – Jheronymus Bosch (El Bosco)
1500

É um quadro bem doido se você for olhar nos detalhes. Surrealista, como Salvador Dalí.


“São Jerónimo” - Albrecht Dürer
1521

“Salomé com a Cabeça de São 
João Batista” - Lucas Cranach, o Velho
1510


“Maria Madalena Penitente” – Ticiano Vecellio
1560
Obra convidada: pertence ao The State 
Hermitage Museum – São Petersburgo.


“Conversação” - Pieter de Hooch
1663-1665

“Os Filisteus Atacados da Peste” – Nicolas Poussin

“A Sala do Teto Pintado” - Vicenzo Bacherelli

As postagens sobre o Museu Nacional de Arte Antiga terminam aqui. Mas as histórias da viagem estão apenas começando.

Eduardo Franciskolwisk

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