Um certo dia, andando pela rua, vi um cachorro na calçada do lado de lá, por isso, atravessei a rua. À medida que me aproximava, o cachorro ia abanando o rabinho cada vez mais forte. Parei diante de seus olhos, abaixe-me um pouco e passei minhas mãos em sua cabeça. Logo veio o agradecimento:
– Au, Au! Au, Au!
Então, eu lhe disse:
– Desculpe-me, meu amigo, mas eu não falo latim!
– Ah... que peninha. Como conseguiremos conversar? – perguntou-me o cão.
– Eu nem imagino! Temos de nos comunicar através de uma língua que nós dois saibamos falar bem.
– É verdade... ¿Hablas español?
– Nem nessa e nem na minha outra vida!
– Deixa-me pensar...
Eu o interrompi:
– Já sei, acho que essa língua você fala. Parli italiano, cane?
– Não, infelizmente não falo! Falemos français?
– Nem se eu fosse o Napoleão.
– Nossa... você é um homem bem burro. Não fala língua nenhuma.
Nessa hora eu fiquei bravo. Eu não sou burro. E eu sei disso. Então, quis esnobar e falei:
– Deutsch?
– Nana, nina, não! – disse o cãozinho.
Nós dois fizemos cara de desânimo. Sabíamos que só tinha um jeito de resolver esse problema. Fui eu quem tomou a iniciativa dizendo:
– Bem, acho que o jeito é falarmos a droga do inglês.
– É verdade! Hoje, infelizmente, essa língua é “chique no úrtimo”.
– Saco...
Eduardo Franciskolwisk
Péssimo final! Dá uma melhorada!
ResponderExcluirObrigado por ter lido e pelo seu comentário!
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