“Sou um cachorro perseguindo carros. Eu não saberia o que fazer se alcançasse um.” Coringa
Embora eu esteja meio enferrujado, vou tentar escrever algumas linhas. Sobre o quê? Não sei, vamos ver aonde isto me leva. Com certeza será importante para mim.
Estive vendo no meu blog que não escrevo nada faz um bom tempo. Eu estava sem tempo. E se o tempo é algo “que a gente faz”, preferi dedicar o tempo feito (“criado”) para outras coisas. Mas a verdade é que não tenho tido tempo mesmo.
Desde setembro venho matando 2 ou 3 leões por dia. A minha mente está ficando cansada e mais confusa do que já era. Para mim, não é fácil viver em 4 mundos diferentes, cada um com seus problemas e pessoas-problemas. Uma hora a minha cabeça vai falhar, pifar, pedir arrego.
Pois bem, mais uma vez na vida cheguei ao fundo do poço. Desta vez foi como poucas outras vezes, parecia que tinha algo me impedindo de voltar a superfície. E tinha mesmo. Quando percebi, era mim mesmo me segurando em alguma bigorna afundada.
Sou uma pessoa insegura, estou seguro disto! (:P) Sou inseguro porque há muitos caminhos a seguir e eu quero caminhar por todos eles. Eu sempre soube que tinha medo da vida e das pessoas. Recentemente descobri que tenho medo de outra coisa: da escolha. Tendo que escolher eu escolho tudo e todos, porém, isto não é escolha nenhuma. Portanto, sempre acabo escolhido.
Sabe? Eu estava aqui pensando em como queria sair pelo mundo sem avisar nada para ninguém. E conhecer pessoas de outros países, de outras culturas, mais velhas ou mais novas. Pessoas mais inocentes ou mais canalhas do que eu, mais ricas ou mais pobres. Queria me aproveitar delas e deixar que elas se aproveitassem de mim. E depois de tudo isso, deixá-los para trás sem o menor remorso, pois sei que elas ficariam bem.
Enfim, eu queria muito ser diferente em algumas coisas. Isto é possível, depende de mim. Sei que ainda estou perdido, mas agora comprei uma bússola.
Eduardo Franciskolwisk