Dia 2
Lisboa
Chegamos ao Hotel Vip
Executive Entrecampos por volta do meio-dia. Os quartos ainda não estavam
liberados, então o hotel disponibilizou uma sala para que pudéssemos guardar as
malas e saíssemos para conhecer a cidade.
A CVC diz que os
hotéis são todos próximos ao centro, mas isto não é verdade. O hotel Vip
Executive Entrecampos fica bem longe do centro, mas é um ótimo hotel e fica bem
perto do supermercado Continente Bom Dia e de uma estação de metrô – o que não
significa nada porque o metrô de Lisboa não leva aos principais pontos turísticos;
aliás, não leva nem perto. Eu não andei de metrô em Portugal porque além de
levar nada a lugar nenhum, estávamos com o ônibus da CVC (que na verdade não é
da CVC e sim da Special Tours) e ele levava nos passeios. Além disso, nos
disseram que o táxi em Lisboa era barato, porém não é bem assim... Há
controvérsias vividas pessoalmente por mim.
Saímos do hotel e fomos
comer alguma coisa nas redondezas. Logo vi muitas pastelarias. Porém, ao entrar
nelas e ver o que tinha para comer, me surpreendi: vendia doces e não pastel.
Então, se você for para Portugal, lembre-se de que a pastelaria é uma doçaria.
E parando para pensar faz sentido, já que em espanhol “pastel” significa bolo,
torta. Vocês se lembram do episódio do Chaves onde eles falam “bolo”, mas escrevem
“pastel” na parede? Só que, para minha felicidade, nas pastelarias de lá tinham
2 ou 3 salgados.
Em Portugal, o
presunto é chamado de fiambre. Lá o que é chamado de presunto é a perna do
porco, temperada e defumada.
Táxi
Comemos e decidimos
pegar um táxi até o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA). Eu nunca andei de
Uber, mas o aplicativo dizia que o trajeto ficaria em 7 euros. Haviam nos dito
que o táxi ficaria este mesmo preço ou até mais barato, por isso decidimos ir
de táxi.
Paramos o táxi e
perguntamos quanto aproximadamente ficaria a corrida, o taxista respondeu “8
euros, mais ou menos”. Entramos naquele carro e for a pior coisa que fiz em
Portugal. O taxista fez a gente de otário, ele nos enganou. Eu, no meu primeiro
dia em um país diferente – Portugal – no meu primeiro passeio, fui passado para
trás. O motorista não andava com o táxi, ele enrolava muito, entrava na faixa
atrás dos ônibus sendo que a pista do lado estava livre, não tinha ninguém. Eu
cheguei a falar para ele ir pela outra pista e perguntar porque ele estava
ficando sempre atrás das faixas que tinham trânsito. Ele respondeu que tinha
que ficar naquela faixa, o que era mentira. Aquilo foi me dando agonia porque
eu logo entendi o que ele queria fazer e fez. O valor do taxímetro só subia e
no final deu 12 euros. Parece pouco, mas 4 ou 5 euros seria a metade de uma
outra corrida. Poderíamos gastar na nossa volta ao hotel, por exemplo.
O taxista foi muito
desonesto. Ficou muito evidente que ele sacaneou a gente. Então, eu que já não
gostava dos táxis do Brasil, passei a odiar os táxis de Portugal pelo mesmo
motivo: eles te enganam. Por isso, é melhor ir de ônibus, trem, teletransporte,
metrô, bicicleta ou a pé. Quem sabe um Uber?
Pode parecer bobagem,
mas isto me marcou muito. Minha primeira impressão do povo português foi
péssima e decepcionante. Hoje, depois da viagem, digo que eu amei Portugal, mas
odiei os portugueses. Portugal é lindo, interessante e surpreendente, já o povo
português é grosso e mal-educado.
Eduardo Franciskolwisk
Achou portugueses grossos? Que coisa. os portugueses que conheci sempre foram gente boa. Só que, até hoje, só conheci portugueses no Brasil, não sei como se comportam no próprio país.
ResponderExcluirQuando volta pra Europa novamente?
Achei eles bem grossos. Mas claro que tem os educados também. Essa coisa de ser enganado no primeiro dia me fez ficar com uma imagem totalmente negativa deles.
ExcluirTeve muita gente legal também. Foi a maioria. Mas agora toda vez que alguém me fala de português, eu penso do FDP que me enganou. Do outro que não falou uma palavra devagar. Do outro num restaurante em Tomar que falou que não vendia água, mas tinha água na mesa dos clientes. Aliás, em Tomar todo mundo é mal educado, menos uma moça de uma loja. Tomar é a pior cidade para um turista conhecer.