Nunca fiz isso aqui, mas tudo tem sua primeira vez.
Hoje, eu tô mal, cara. Eu não sei, eu não sei, eu não sei. Tô muito confuso, não sei o que eu faço. Não sei por que isso acontece comigo. O que eu faço da minha vida? O que as pessoas pensam de mim?
Hoje, eu quero fugir. Sumir do mapa. É um daqueles dias onde eu me sinto rejeitado e frágil. Que vontade de chorar. E a lágrima não sai. É aquela coisa entalada na garganta e que por mais que eu tente dizer ou gritar, não sai.
Hoje, eu tô com vontade de jogar tudo pro alto. De pegar a mochila e desaparecer do mundo pelo mundo. De pegar a estrada sem medo de me fuder no fim dela. De tentar conhecer o quão o mundo pode ser belo. De me matar. De não ser ninguém. De chorar bastante mesmo! De dizer que Deus não existe. De mandar as pessoas se fuderem. De ser mais corajoso.
A minha cabeça ainda vai me matar. Eu passo mal com coisas que deveriam ser boas. O meu corpo reage de uma forma que me dá medo. Talvez, eu não agüente.
Tô confuso, cara. Não sei o que as pessoas pensam. O que elas querem. Que tipo de minhoca eu tenho na cabeça? Por que ela é problemática? Tenho vontade de colocar a cabeça num buraco e não tirar. Por que a minha mente é doentia? Por que eu não sou normal? Por que as pessoas são indiferentes? Não sei, não sei.
Que vontade de me matar. A vida é tão idiota. As pessoas são idiotas. E eu também. Por que eu não relaxo nunca? Por que tem sempre alguém em cima de mim me pressionando? Por que eu sempre penso que as coisas vão melhorar no futuro, mas quando o futuro chega, tudo continua a mesma droga?
Por que meus caminhos são sempre mais difíceis que os dos outros? Por que ninguém me ajuda? Por que eu não morro logo? Por que eu tenho medo das pessoas? Por eu não tenho coragem de fazer algumas coisas? Por que eu penso muito? Porque eu imagino coisas? O que eu faço? O que eu faço?
Meus sonhos viram pesadelos. As pessoas são meus pesadelos. Por que eu nunca chego nem aos pés dos meus sonhos? E começo a ficar desesperado só de pensar em chegar perto? Quando eu penso em tudo o que poderia ter sido e não foi, eu me culpo. Me pergunto por que fui tão burro e por que as pessoas não me ajudaram. Por que tudo é mais difícil pra mim? Por que eu sou anormal?
Não sei, não sei, não sei. Eu nunca sei de nada.
Eduardo Franciskolwisk
Hoje, eu quero fugir. Sumir do mapa. É um daqueles dias onde eu me sinto rejeitado e frágil. Que vontade de chorar. E a lágrima não sai. É aquela coisa entalada na garganta e que por mais que eu tente dizer ou gritar, não sai.
Hoje, eu tô com vontade de jogar tudo pro alto. De pegar a mochila e desaparecer do mundo pelo mundo. De pegar a estrada sem medo de me fuder no fim dela. De tentar conhecer o quão o mundo pode ser belo. De me matar. De não ser ninguém. De chorar bastante mesmo! De dizer que Deus não existe. De mandar as pessoas se fuderem. De ser mais corajoso.
A minha cabeça ainda vai me matar. Eu passo mal com coisas que deveriam ser boas. O meu corpo reage de uma forma que me dá medo. Talvez, eu não agüente.
Tô confuso, cara. Não sei o que as pessoas pensam. O que elas querem. Que tipo de minhoca eu tenho na cabeça? Por que ela é problemática? Tenho vontade de colocar a cabeça num buraco e não tirar. Por que a minha mente é doentia? Por que eu não sou normal? Por que as pessoas são indiferentes? Não sei, não sei.
Que vontade de me matar. A vida é tão idiota. As pessoas são idiotas. E eu também. Por que eu não relaxo nunca? Por que tem sempre alguém em cima de mim me pressionando? Por que eu sempre penso que as coisas vão melhorar no futuro, mas quando o futuro chega, tudo continua a mesma droga?
Por que meus caminhos são sempre mais difíceis que os dos outros? Por que ninguém me ajuda? Por que eu não morro logo? Por que eu tenho medo das pessoas? Por eu não tenho coragem de fazer algumas coisas? Por que eu penso muito? Porque eu imagino coisas? O que eu faço? O que eu faço?
Meus sonhos viram pesadelos. As pessoas são meus pesadelos. Por que eu nunca chego nem aos pés dos meus sonhos? E começo a ficar desesperado só de pensar em chegar perto? Quando eu penso em tudo o que poderia ter sido e não foi, eu me culpo. Me pergunto por que fui tão burro e por que as pessoas não me ajudaram. Por que tudo é mais difícil pra mim? Por que eu sou anormal?
Não sei, não sei, não sei. Eu nunca sei de nada.
Eduardo Franciskolwisk
não se desespere. minha mãe (que tem os genes italianos dominantes) diria que se tu sentar e comer alguma coisinha, já passa.
ResponderExcluirhey, eu já vi esse post em outro blog! quem copiou de quem??
ResponderExcluirAdorei seu blog, sou professora de Língua Portuguesa e me interesso bastante por leitura.
ResponderExcluirNão sei se sou indiscreta, mas vc é solteiro.
O problema esta na sua forma de ver o mundo. "o inferno são os outros", estar sob o julgo dos outros e dar atençao a isso. Na verdade há mais gente assim do que se imagina. Todos temos dias de ressaca(ressaca como as marítimas)
ResponderExcluirMuito bom o texto!
ResponderExcluirH.S
Obrigado pelo comentário e pela visita!
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