Sempre tive a vontade de manter contato com outros escritores que também morassem em Barretos. Por algum motivo, nunca consegui conhecer muita gente e o contato com os poucos que conheci não duraram muito tempo, além disso, tudo aconteceu apenas no mundo virtual.
Minha intenção era formar um grupo que pudesse se reunir e conversar sobre o que estávamos escrevendo naquele momento ou discutir sobre tudo, inclusive sobre nossos bloqueios criativos. Achava que este grupo se reuniria às vezes para trocar ideias e até ler e julgar o que achávamos dos textos uns dos outros. Nada de coisas formais como uma Academia de Escritores de Barretos – AEB (fundada por mim neste exato momento), com obrigações e chatices que só servem para afagar o ego e nos mostramos fabulosos e inteligentíssimos diante da sociedade que fingiria nos ler.
Sim, fingiria. Escrever e ler são chatos. São atividades muito solitárias. A maioria das pessoas não consegue ficar sozinha porque deve ter medo de pensar. E pensar nada mais é do que conversar consigo mesmo.
Sempre busquei outros blogueiros de Barretos no Google, mas nunca achei gente que realmente me interessasse. É muito difícil encontrar blogs que escrevem seus próprios conteúdos ou que têm a pachorra de mantê-los por um longo período de tempo sem desistir. Atualmente, o Facebook é mais atrativo, interessante e movimentado, assim como era o Orkut tempos atrás. Não estão errados, afinal “disse o poeta: o artista vai onde o povo está”. Minha dúvida é se o Facebook sobreviverá por muito tempo. Quanto aos blogs, penso que são como os livros de papel: muito simples, mas estarão sempre lá ou pelo menos terão uma durabilidade bem maior do que qualquer rede social.
Enfim, o que eu quero com esta postagem é conhecer outros escritores da cidade de Barretos. E escritores são aqueles que escrevem qualquer coisa: contos, crônicas, romances, poesia, postagens, ideias, músicas, fábulas, roteiros, etc. Então, se você é um deles, entre em contato comigo! A Academia de Escritores de Barretos – AEB – já está criada e tem quantas cadeiras forem necessárias.
Eduardo Franciskolwisk