Em
novembro de 2017, resolvi colocar meu blog e um canal no YouTube para ganhar
dinheiro: fiz uma conta do AdSense. É por isso que agora aqui no blog aparecem
alguma propagandas. Funciona assim, eu disponibilizo o espaço com o meu
conteúdo e eles me pagam de acordo com a quantidade de acessos na página ou de
cliques nos anúncios.
Quando
as pessoas acessam, mas não clicam no anúncio, o AdSense chama de impressão. A
cada 1000 impressões, determinada página recebe um valor de mercado que eu
ainda não consegui entender como é calculado. Ou seja, se esta página que vocês
estão lendo tiver um valor de US$ 0,15 (centavos de dólar) a cada 1000
impressões, significa que quando as propagandas aparecerem 1000 vezes para os
meus leitores, eles me pagarão os US$ 0,15. Mas é um pouco complicado, porque
eles não pagam só quando chega nestas 1000 visualizações, acontece de eu ter
200 impressões e eles pagarem US$ 0,03. Acontece também da página ter 50
impressões e eles não pagarem nada. Juro que não entendo muito as contas do
AdSense. E se o visitante clica na propaganda do anunciante porque achou
interessante, o valor que eles pagam é bem mais alto do que o pagamento pelas
impressões.
Assim
como no blog, também é possível vincular sua conta do AdSense à sua conta no
YouTube. É o mesmo caso dos cálculos do blog. Não sei como chegam a um valor,
pois há muitas variáveis como: quantidade de “gostei”, engajamento, número de
visualizações, etc. Uma forma simplificada de pensar é: quanto mais
visualizações o seu vídeo tiver, mais dinheiro você ganhará. Mas não pensem que
é muito dinheiro. Para canais e blogs pequenos como os meus, eles pagam
centavos de dólar justamente porque a audiência é pequena.
Veja
abaixo quanto já ganhei com o blog e com o canal do YouTube.
Há
uma ressalva: o Google só faz o pagamento para quem tem mais de 100 dólares na
conta. Se neste mês, você não atingiu este valor mínimo, ele se acumulará com
os valores recebidos dos próximos meses até o seu saldo atingir os 100 dólares.
Só então eles te pagam.
Em
pouco tempo notei o seguinte: o canal no YouTube daria mais dinheiro que este
blog o qual você está lendo. O motivo é bem simples e eu sempre soube dele:
quase ninguém mais lê blogs, a grande massa agora está no Facebook e no
YouTube. Outra razão para o YouTube ter mais potencial de dinheiro é que as
pessoas, inclusive eu, preferem ver televisão a ler um livro. Portanto,
preferirão assistir vídeos de um canal a ler postagens de um blog.
Sendo
assim, pensei mesmo em investir mais no canal. Não que eu fosse largar de vez
este blog aqui, pois eu acho que sou melhor escrevendo. Sei lá, minha arte não
é falar, cantar ou desenhar, minha arte é escrever. E mal, diga-se de passagem!
Pensei em comprar uma câmera boa, tripé e escrever roteiros. Imaginei que com vídeos
de qualidade e conteúdo seria mais fácil ganhar dinheiro no canal.
Então,
o inesperado aconteceu. O YouTube criou uma nova regra para monetizar os vídeos
a partir de 20 de fevereiro de 2018. Agora, eles só permitirão que apareçam
propagandas nos canais que possuem 1000 inscritos e 4000 horas de conteúdo
assistido nos últimos 12 meses. Ou seja, se você tem 1000 inscritos no seu
canal, mas não tem 4000 horas (veja bem, não são minutos) de conteúdo visto no
último ano, não vai ganhar dinheiro. Se você tem as 4000 horas de exibição, mas
não tem os 1000 inscritos, também não vai entrar dindim no seu bolso.
Antes,
para que o canal fosse monetizado era preciso ter 10.000 (dez mil)
visualizações somando todos os vídeos que existem no canal. O que já não é tão
fácil. O canal que faço parte tem as dez mil visualizações, mas vai passar
longe dos novos itens requisitados pelo YouTube. Hoje, temos apenas 223
inscritos e míseras 642 horas de exibição de conteúdo nos últimos 12 meses.
Com
estes números, ganhamos centavos de dólar por mês. No entanto, mesmo sendo
pouco era um incentivo para continuarmos a fazer os vídeos e investir mais
tempo e dinheiro no canal, sonhando em um dia ganhar um valor razoável.
Desta
forma, como não alcançamos as novas exigências, no dia 20 janeiro vamos ser
expulsos da monetização do YouTube. Não vamos ganhar mais nenhum centavo nesta
plataforma. Dito isto, só tenho mais uma coisa a dizer:
—
YouTube, vai tomar no cu!
Eduardo
Franciskolwisk
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