5 Coisas que me revoltam

1 – O lugar em que você trabalha passa o ano inteiro com grosserias para cima de você (e de todo mundo), dificultam sua vida ao máximo e no final do ano te convidam para a festa de “confraternização”. Confraternizar o quê? Acho que erraram o nome da festa. O nome certo é Festa de Desfraternização. Faz mais sentido comemorar a realidade do dia-a-dia do que se iludir achando que só por causa de uma festa as coisas melhorarão.

2 – Só te convidam para festas em que você tem que ajudar nos custos, ou seja, pagar. Nas outras festinhas que as pessoas dão em suas casas para comemorar aniversários no estilo “foi só um bolinho” não se lembram de você.

3 – Pessoas arrogantes que só falam “Bom dia” para você quando vão te pedir alguma coisa. É tiro e queda, pode esperar. Se normalmente alguém não te fala “Bom dia”, “Boa tarde” ou “Até amanhã” todos os dias, quando ela te disser é porque precisa de algo e imagina que só você pode fazer ou ajudar.

4 – Mães que deixam seus filhos de lado para viajar ou ir a festas. Elas não aproveitam seus filhos porque preferem aproveitar festas, baladas e bebedeiras e também porque acham que vão ter muito tempo para aproveitar com os filhos depois. Depois, sempre depois. Bem, já vi casos em que o “depois” foi ceifado e já não havia mais filho para aproveitar no futuro.

5 – Pessoas preguiçosas que se fazem de retardadas mentais. Quando estas pessoas não querem fazer algum trabalho, se livram dele dizendo que não sabem como fazê-lo e que não têm capacidade intelectual para aprender. Mesmo que o trabalho seja ensinar porcentagem para o filho de 10 anos. E aí fica a dúvida: como um médico, uma professora de português ou um bancário não sabem porcentagem? Eles sabem, afinal é uma matéria básica de matemática e todos eles tiveram que usá-la para entrar na universidade. O problema é que preferem fingir que são retardados mentais para não terem que perder tempo ensinando os próprios filhos.

Eduardo Franciskolwisk