Neste mês, depois de
pagar as contas, quase tive um mini infarte.
Eu paguei as contas
no dia 05/06/24 e ao conferir no comprovante da conta de luz, percebi que o
valor pago não batia, estava diferente.
Olhei a data do comprovante
e era do dia 05/06/24. Continuei procurando o erro e não achei. Olhei mais uma
vez e a data estava certa: 06/05/24.
Aí a ficha caiu. Era
o comprovante do mês passado. Era do dia 06/05/24.
O problema é que
05/06/24 e 06/05/24 é praticamente a mesma coisa. Olhando os dois juntos dá para
ver melhor a diferença, mas separados são praticamente iguais. Diferença pouca
de 1 mês.
A culpa não é minha.
Agora resta saber de quem é a culpa. Se é da dislexia ou se é dos americanos,
que trocam o dia pelo mês na hora de escrever as datas. Nós escrevemos DD/MM/AA
e eles escrevem MM/DD/AA.
O meu relógio de
pulso é digital e a data é no formato americano. Eu fico meio confuso na hora
de saber a data nos primeiros 12 dias do mês. Só tenho certeza do dia quando já
passou do dia 13. Afinal, não tem mês de número 13 e aí tenho certeza que
aquele número é o dia.
Então, me embanano
bastante quando me perguntam “Que dia é hoje”. Aliás, eu uso relógio digital
justamente porque é mais fácil visualizar as horas. No relógio de ponteiros eu
passo vergonha. Não que eu não saiba ver as horas no relógio analógico, eu sei,
mas acho muito difícil fazer isso. Tenho que pensar muito: ponteiro pequeno em
tal lugar e o grande em tal lugar, vezes 5, calcular, etc. E no final a hora
não é exata. É aproximada. O relógio digital dá horas, minutos e segundos
“exatamente”. Gosto muito mais assim.
Meu problema com
inglês dá uma passadinha na falta de processamento de palavras com 3 consoantes
juntas. Meu cérebro dá uma bugada. Eu nunca sei a ordem certa delas.
Agora eu sou velho e
já aprendi, mas passei boa parte da vida me perguntando a ordem das letras: o
correto é Christmas ou Crhistmas?
Eu ainda não consigo
ver diferença entre as palavras: thought, though, through, thorough e thought.
Minha inteligência entra em colapso e mostra sua real identidade chamada
burrice. E só escrevi certo porque copiei e colei do google.
Eduardo Franciskolwisk
Conhecendo o Leitor
segunda-feira, 22 de julho de 2024
terça-feira, 16 de julho de 2024
Férias - Uma viagem à realidade
Estou de férias. E é
só. Podem ir embora. A novidade era esta. Não tenho mais nada a acrescentar.
Eu gostaria de dizer
que vou viajar ou fazer coisas legais, mas não é isto que acontecerá. Até
descansar eu não posso dizer que estou conseguindo porque tenho arrumado
algumas coisas aqui em casa e fiquei mais cansado do que trabalhando
normalmente.
Quando eu foco em uma
coisa, eu esqueço de tudo. Nem para comer eu parei. Foi coisa de umas 10 horas
direto por alguns dias. Eu simplesmente tenho dificuldade de arrumar e de me
desfazer de algumas coisas. Mas joguei bastante coisa fora.
Eu queria muito ir
viajar, mas eu não tenho a menor vontade de ir. Não é contraditório? É
esquisito. Quero viajar, mas me dá um desânimo. Eu imagino muitas coisas.
Viajar e fantasiar situações na minha mente tem sido suficiente por um lado e
ruim por outro porque me sinto frustrado.
A viagem na minha
mente ou assistindo vídeos do YouTube sobre os lugares tem sido bastante
confortável. Na viagem real podem acontecer problemas e se tiver pessoas na
viagem, o problema é garantido porque as pessoas adoram arrumar problemas e
confusão por qualquer besteira.
Pessoas é igual
problemas.
Eu queria muito ainda
ter a magia que as pessoas têm em suas vidas. Mas eu não tenho. Ouso dizer que
as pessoas que têm magias em suas vidas são aquelas que transformam a vida dos
outros em um inferno. São aquelas pessoas sem noção de tudo, sem noção de
realidade e sem noção de espaço.
Me dá um desânimo
muito grande de viajar e saber que eu vou me estressar mais do que ficando em
casa. Me sinto um idiota em pagar caro numa viagem para outro país e ser
maltratado pelo povo local.
Além disso, depois
que a gente se frustra com alguma coisa, a gente vira um ThunderCat com a
Espada Justiceira: ganhamos visão além do alcance.
Aquele brinquedo não
fazia tudo o que fazia no comercial. Aqueles passeios da CVC não eram tão
legais quanto pareciam no roteiro da viagem.
Viajar para lidar com
pessoas mal-educadas ou que arrumam problemas onde não tem ou que te enganam?
Não, obrigado.
Outro ponto
interessante é que eu me sinto meio preso às responsabilidades. Não sinto
felicidade sabendo que não sou livre de verdade porque tenho sempre que voltar
para um lugar torturante. Será que vou ser feliz depois de aposentado?
Lembro que quando
criança, eu ia passar uns dias na casa da minha tia com os meus primos. Quando
eu voltava, sentia uma sensação de tristeza muito grande. De voltar para o
lugar onde me fazia mal, onde não havia felicidade.
Talvez eu não queira
viajar porque depois da partida, tem sempre a chegada. A hora da volta sempre
foi um retorno a uma vida de problemas, tristezas e responsabilidades. Voltar à
realidade. Eu me lembro até hoje do meu coração queimar.
Eduardo Franciskolwisk
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