Conhecendo o Leitor

Quero saber mais sobre você!

terça-feira, 16 de julho de 2024

Férias - Uma viagem à realidade

Estou de férias. E é só. Podem ir embora. A novidade era esta. Não tenho mais nada a acrescentar.
 
Eu gostaria de dizer que vou viajar ou fazer coisas legais, mas não é isto que acontecerá. Até descansar eu não posso dizer que estou conseguindo porque tenho arrumado algumas coisas aqui em casa e fiquei mais cansado do que trabalhando normalmente.
 
Quando eu foco em uma coisa, eu esqueço de tudo. Nem para comer eu parei. Foi coisa de umas 10 horas direto por alguns dias. Eu simplesmente tenho dificuldade de arrumar e de me desfazer de algumas coisas. Mas joguei bastante coisa fora.
 
Eu queria muito ir viajar, mas eu não tenho a menor vontade de ir. Não é contraditório? É esquisito. Quero viajar, mas me dá um desânimo. Eu imagino muitas coisas. Viajar e fantasiar situações na minha mente tem sido suficiente por um lado e ruim por outro porque me sinto frustrado.
 
A viagem na minha mente ou assistindo vídeos do YouTube sobre os lugares tem sido bastante confortável. Na viagem real podem acontecer problemas e se tiver pessoas na viagem, o problema é garantido porque as pessoas adoram arrumar problemas e confusão por qualquer besteira.
 
Pessoas é igual problemas.
 
Eu queria muito ainda ter a magia que as pessoas têm em suas vidas. Mas eu não tenho. Ouso dizer que as pessoas que têm magias em suas vidas são aquelas que transformam a vida dos outros em um inferno. São aquelas pessoas sem noção de tudo, sem noção de realidade e sem noção de espaço.
 
Me dá um desânimo muito grande de viajar e saber que eu vou me estressar mais do que ficando em casa. Me sinto um idiota em pagar caro numa viagem para outro país e ser maltratado pelo povo local.
 
Além disso, depois que a gente se frustra com alguma coisa, a gente vira um ThunderCat com a Espada Justiceira: ganhamos visão além do alcance.
 
Aquele brinquedo não fazia tudo o que fazia no comercial. Aqueles passeios da CVC não eram tão legais quanto pareciam no roteiro da viagem.
 
Viajar para lidar com pessoas mal-educadas ou que arrumam problemas onde não tem ou que te enganam? Não, obrigado.
 
Outro ponto interessante é que eu me sinto meio preso às responsabilidades. Não sinto felicidade sabendo que não sou livre de verdade porque tenho sempre que voltar para um lugar torturante. Será que vou ser feliz depois de aposentado?
 
Lembro que quando criança, eu ia passar uns dias na casa da minha tia com os meus primos. Quando eu voltava, sentia uma sensação de tristeza muito grande. De voltar para o lugar onde me fazia mal, onde não havia felicidade.
 
Talvez eu não queira viajar porque depois da partida, tem sempre a chegada. A hora da volta sempre foi um retorno a uma vida de problemas, tristezas e responsabilidades. Voltar à realidade. Eu me lembro até hoje do meu coração queimar.
 
Eduardo Franciskolwisk 

2 comentários:

  1. Olá Eduardo. Espero que tenha aproveitado os últimos dias de férias. Nós temos de aproveitar o que a vida nos dá.A água que passa nas margens num rio nunca voltará a passar por lá. Apesar do meu diagnóstico severo de há 15 anos eu agarrei a tudo que aparecia e hoje tenho uma vida muito razoável. Estou certa que se o Eduardo for positivo coisas positivas acabaram por lhe acontecer. Eu faço assim e dá resultado. Cumprimentos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Senhora do Trevo

      Dá pra ver que vc tenta levar uma vida positiva, vc tem sempre uma palavra de esperança para dizer. Fico feliz com isto.

      Excluir

Leitores, se forem comentar como anônimo por facilidade, peço que deixem pelo menos seus primeiros nomes como assinatura.

Mas se fizerem questão do anonimato, não tem problema!

TOP 10 do Mês

Arquivo do Blog