Conhecendo o Leitor

Quero saber mais sobre você!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Frases Filosóficas Fantásticas

frases filosóficas fantásticas

“Uma vela não perde nada acendendo outra vela.”

“O mundo não o tratará com justiça só porque você é bom, assim como um leão não deixará de comê-lo só porque você é vegetariano.”

“O dinheiro pode comprar um belo cachorro, mas não compra um abano de rabo.”

“Não fracassei. Apenas descobri dez mil maneiras que não funcionam.”

“O fato de uma pessoa ser vegetariana não significa que ela ame os animais. Pode significar que ela odeie plantas.”

“A receita da ignorância perpétua é estar satisfeito com as próprias opiniões e contente com o próprio conhecimento.”

Feliz Ano Novo…

… pra mim!

E pra você também!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Jingles de Natal da Coca-Cola

O Natal já acabou. Mesmo assim, vou colocar dois jingles de comercial da Coca-cola. Um é do ano de 2008 e o outro, de 2009. Os dois estão no mesmo arquivo.

As letras estão abaixo. É só clicar no play e acompanhar.

Jingle de 2008:

Natal, natal, natal

Espalhe essa magia ao seu redor

E contagie o mundo

Com o que você tem de melhor

Natal, natal, natal!

 

Jingle de 2009:

Já chegou natal

Espalhe a alegria pelo ar

Divida seu sorriso com alguém

Convide pra sonhar

Já chegou natal!

Se não estiver tocando ou se você quiser fazer download, clique aqui.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Feliz Natal pra todos!

 feliz natal pra todos

Embora dezembro não tenha mais o mesmo cheiro que eu costumava sentir no passado e que a magia do Natal a cada ano que passa esteja diminuindo, não serei eu quem vai contribuir para estragar a noite natalina das crianças.

Pelo contrário, quero ajudar a manter a mágica ao máximo.

Quando eu era pequeno, assistia na casa dos meus primos um vídeo da Turma da Mônica sobre o Natal. Uma música ficou para sempre na minha cabeça e em todo final de ano ela vinha (e ainda vem) à minha mente. Todo final de ano eu cantarolava a música para alguém na esperança de que esse alguém também a conhecesse. Ninguém nunca conheceu a música. Cheguei a pensar que era coisa da minha imaginação. Porém, não era coisa da minha cabeça. Achei a música na internet e também alguns vídeos no YouTube.

Existem músicas que carregamos com a gente pelo resto de nossas vidas. Para mim, essa é uma dessas músicas.

É minha obrigação divulgar essa música que é simples e passa uma mensagem gostosa sobre o Natal. Fiz um CD e dei para meus afilhados para que eles cresçam lembrando desta música na época do Natal.

A música é da Turma da Mônica e com certeza vocês vão adorar. Clique no play para ouvi-la.

Se não estiver funcionando ou se quiser fazer download, clique aqui.

Os créditos e a letra da música estão logo abaixo.

Eu me despeço aqui, desejando paz, amor e felicidade com o refrão que nunca saiu da minha cabeça.

FELIZ NATAL PRA TODOS!!!!

FELIZ NATAL!!!!!!

Eduardo Franciskolwisk

 

Feliz Natal pra todos

Música e Letra: Márcio R. A. Souza e Yara Maura

Arranjo e Regência: Marco Pontes (Caixote)

 

Os sinos vão tocando

E Papai Noel devagarinho

Vem chegando

Trazendo mil brinquedos

Mil sonhos, mil segredos

 

Ho ho ho ho ho ho ho

 

Papai Noel chegou

Descendo pela chaminé

Deixou os presentinhos

E saiu pé ante pé

 

Pra Mônica um coelhinho

Novinho e bem fofinho

Ela vai gostar

 

Cascão ganhou uma lata

De lixo bem limpinha

Ele vai usar

 

Pra Magali um cesto

Com frutas e docinhos

Nada vai sobrar

 

Um lindo aviãozinho

Ganhou o Cebolinha

Ele vai voar

 

Refrão:

Feliz Natal pra todos

Feliz Natal

Feliz Natal pra todos

Feliz Natal

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nossas pérolas valiosas!

pérolas

Anos atrás, no supermercado, eu disse para minha irmã em alto e bom som: “Nós não vamos levar isso porque é `supérfulo´!”. Ela em mais alto e melhor som, para todo mundo ouvir, claro, respondeu: “Não é supérfulo, seu burro, é supérfluo.”. Eu achei que ela estava me enganando, mas ela estava certa!

Aliás, a própria palavra supermercado já nos pegou. Embora saibamos o correto, sempre falamos “supermecado”. Comíamos e ainda acho que comemos a letra “R”. Deve ser coisa de caipira do interior. Só que outro dia, notei que também escrevi errado. E desde então, tomo mais cuidado com a palavra supermercado.

Vou mudar um pouco a direção do texto e direcioná-lo para os ditos populares. Todos conhecemos o famoso “Matar dois coelhos com uma cajadada só”. Pois bem, eu andei pensando e acho que a frase seria melhor se fosse “Matar dois coelhos com uma caixa d’água só”.

Pensem bem, não tem como matar dois coelhos dando uma paulada só. É muito mais fácil fazer isso jogando-os numa caixa d’água para que eles morram afogados lá dentro.

A grande verdade é que nós somos brilhantes e nossas pérolas são valiosas.

Eduardo Franciskolwisk

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Para quem não viu “Marley & Eu”

marley morre

Se você não que saber o final do filme, não veja a foto acima que diz “O cachorro morre.”.

“Spoiler” é a revelação de fatos importantes de um filme, livro ou seriado. A palavra é inglesa e vem de “spoil”, que significa estragar. Ou seja, estraga a magia do filme. É um “estraga-prazeres”.

Esta foto é um “spoiler”. Mas acho que é um pouco tarde para eu dizer isso...

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 21 de novembro de 2009

Farmácia de proprietário farmacêutico

farmacia blog

Outro dia eu perguntei para a Presidente do Conselho. “Por que não fazem uma lei que exija que todos os donos de farmácia sejam farmacêuticos?”. Dei exemplos: “Os médicos são donos de seus consultórios, os dentistas também, por que não farmacêuticos como donos de farmácias? Assim, a visão de lucro deixaria de estar em primeiro lugar.”.

Ela respondeu: “Não podemos exigir isso. Qualquer um que quiser, pode montar uma clínica de médicos ou de dentistas, desde que lá existam médicos e dentistas exercendo suas atividades. Então, qualquer um pode montar uma farmácia desde que tenha um farmacêutico trabalhando lá.”.

Tenho de reconhecer, foi uma boa resposta! Porém, só em um primeiro momento. Basta pensarmos e encontraremos uma falha. Médicos e dentistas atendem a seus pacientes em uma sala fechada. Não há ninguém mais para dar palpite na relação profissional-paciente. Já na farmácia, todo mundo está ali do lado, ouvindo e dando palpites. Quanto mais o cliente levar, melhor; mesmo se ele não precisar de nada. O dono fica ali do lado ouvindo tudo, prontinho para reprovar qualquer ato que não dê lucro.

A nossa situação é diferente! Não podemos considerar que é igual à de médicos ou dentistas. Para situações diferentes, soluções diferentes. É preciso mudar a forma de vermos o mundo porque o mundo nos vê de uma forma diferente.

Enquanto os donos de farmácia não forem farmacêuticos, continuarão vendendo medicamentos controlados sem receita médica, bebidas alcoólicas (junto com o kit churrasco) e remedinhos abortivos.

Não podemos tirar das pessoas (de qualquer um) o direito de abrir uma farmácia. Mas poderíamos incentivar os farmacêuticos para que abram seus próprios estabelecimentos. Como? Facilitando o acesso a crédito em bancos. Ou seja, empréstimos a juros baixos para que o profissional possa montar sua farmácia por completo.

Assim, o processo de transformar as farmácias em estabelecimentos de saúde seria bem mais rápido e a qualidade nos serviços seria melhor. É uma questão de saúde pública.

Não podemos esquecer que isso seria enriquecedor para a profissão, pois quem mandará na farmácia não é ninguém além do farmacêutico.

O parágrafo abaixo é intrigante. É também a nossa realidade. Precisamos parar para pensar nisso:

Um consultório não funciona sem o médico. Uma padaria não funciona sem o padeiro. Uma escola não funciona sem o professor. Um bordel não funciona sem a prostituta. E a bendita farmácia funciona sem o farmacêutico! Por quê?

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

“Ser farmacêutico é...”

medico_ou_farmaceutico

Ando meio desiludido com a minha profissão. A farmácia tem um mercado de trabalho muito amplo. Mas a verdade é que somos desvalorizados tanto pelos “patrões” como por nós mesmos.

A farmácia é um comércio. Donos de farmácia que não são farmacêuticos não querem nem saber da saúde da população. O importante é vender e ficar rico. E o farmacêutico (que é empregado) não se dá ao luxo de ir contra a opinião de quem paga seu salário.

Nessas horas, virão os “sabichões da teoria” e dirão: “Mas o farmacêutico tem que se impor! Se não é respeitado naquele lugar, deve sair e procurar uma outra farmácia para trabalhar. Simples assim!”. Seria simples se não fosse complicado.

O buraco é mais embaixo. Não há como se impor sem poder. E quem tem poder é quem tem dinheiro. Este sim é o manda-chuva. O manda-chuva é o “dono-proprietário”!

Quem abre uma farmácia sem ter curso superior na área almeja lucro. Para ele tanto faz se é remédio ou produtos de R$ 1,99. O importante é que o negócio dê lucro. Mesmo que o custo disso seja a saúde de uma população.

Existem casos (e você pode confirmar isso a qualquer momento) onde a farmácia não tem farmacêutico. Só o dono e um outro ajudante. Cadê o farmacêutico? Não está lá, sabe o porquê? Porque ele é completamente desnecessário. Sim, é desnecessário. Somos dispensáveis.

Somos um pneu estepe. Não precisam da gente para vender. Se precisassem, não haveria farmácia sem farmacêutico. Somos usados só na emergência. Chegou o fiscal, mostra o farmacêutico. E se o negócio feder, aí sim, a culpa é do farmacêutico. Não deveria ser assim. Mas é!

O farmacêutico não é respeitado. Tem uma rede em São Paulo na qual se trabalha 9 dias (8 horas diárias) e descansa 1. Mas, peraí! E o descanso semanal? E o máximo de 44 horas semanais? E a Constituição Federal? Foda-se a Constituição! Pelo menos pagam algum tipo de adicional? Claro que não! Eu vou trabalhar nessa rede? Sim, quando a água bater na bunda e não tiver outra opção. E ainda vou agradecer por ser explorado e desvalorizado.

A desvalorização também é responsabilidade dos farmacêuticos que aceitam trabalhar por metade do piso com a desculpa “Melhor isso do que nada”. E vai chegar um ponto onde todos (e eu também) teremos que aceitar a metade do piso salarial porque, realmente, ela é melhor do que nada.

E no final da história, o profissional que queria seguir o caminho correto vai entortando devagarzinho e muda de rumo. Os princípios mudam. Quem passou anos trabalhando pensando no lucro não vai de uma hora para outra pensar em saúde. Mesmo que seja farmacêutico e tivesse o sonho de mudar o mundo através do seu trabalho quando recém-formado.

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Democracia ditatorial

Já te pediram para escolher algo e te deram só uma opção?

Hoje, pela segunda vez na vida, votei para eleger os representantes do Conselho da minha profissão.

E pela segunda vez, só existia uma Chapa. Esta chapa era composta por: presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário geral. Esta era a única opção que existia e ainda me mandaram escolher. Eu me esforço, mas não consigo entender uma coisa dessas. Será que é só para ter efeito legal?

E ainda está escrito assim na cédula “Assinale no círculo, apenas 1 (uma) chapa”, como se a possibilidade de assinalar inúmeras outras existisse. Isso não tem lógica, é incoerente.

cedula blog

Imagino que quando um bandido tenta te estuprar ele te dê as opções: “Ou dá ou morre!”. Quem escolhe é você.

Para que fazer eleição quando só tem um candidato? É o mesmo que escolher entre seis e meia dúzia. Não há escolha. Dá a impressão de que estamos fazendo parte de uma democracia ditatorial, mesmo sabendo que isso não é verdade.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Frases Filosóficas Fantásticas

frases filosóficas fantásticas

“A maioria das pessoas é pessimista. Ao ouvir um barulho no meio da noite, quantos pensam num filantropo em missão secreta para redistribuir sua fortuna?”

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

As linhas do desespero

Hoje, estou aqui para reclamar. Só que além de reclamar, vou também perguntar. Quem quiser ou souber responder, me responda.

A pergunta tem relação com a prova de redação de vestibulares e de concursos: por que a folha de rascunho é completamente diferente da folha que valerá nota?

Eu morro de raiva com isso. Fico completamente perdido, pois não há como ter referências de quantas linhas já foram escritas e de quantas ainda faltam.

Será que é muito difícil para os “caras” que diagramam a prova, dar Ctrl + C (Copiar) e Ctrl + V (Colar)? Ou será que eles fazem isso de sacanagem?

Observem o que eu fiz na foto abaixo. Os dois papéis têm 5 cm de linhas e 5 cm de largura. Em um papel cabem mais palavras do que no outro porque você automaticamente diminui o tamanho da letra.

diferenças de linhas escrito

É um problema muito sério quando as alturas das linhas são diferentes. Se for alta, a letra fica grande e ocupa mais espaço. Se for baixa, a letra tem de ficar menor e ocupa menos espaço. Ou seja, você faz de um jeito no rascunho e tem de se esforçar para o texto caber ali ou, em outra ocasião, não sobrar linhas. Vão se fuder!

diferenças de linhas

É por isso que, em todas as minhas redações, tento fazer 25 linhas. Eu sei que a maioria das provas pede de 20 a 30 linhas. Então, se você escrever 25 linhas, na hora de passar o rascunho para folha de respostas não corre o risco de ultrapassar 30 linhas ou de não chegar à linha de número 20. Fica a dica para vocês!

Por isso, eu já não fico tão desesperado quando isso acontece!

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Teoria do Bom Humor

bom humor

Eu tenho uma teoria. Resolvi chamá-la de Teoria do Bom Humor porque todas as pessoas ao seu redor ficam com um humor relativamente bom. É raro aparecer alguma pessoa agressiva ou rabugenta.

Isso acontece porque quem estará de mau humor será você.

Experimente: a hora que você vir aquela pessoal mal-humorada ao quadrado, fique de mau humor antes mesmo dela notar sua presença. É muito importante que você esteja muito mais azedo do que ela e que quando ela vier conversar, você já demonstre que você está pior que ela.

Essa pessoa vai perceber e com certeza não encherá o seu saco. Pelo contrário, vai se comportar como um cachorrinho adestrado, um anjinho ou um integrante da Legião da Boa Vontade.

Dizem que a melhor defesa é o ataque. Então, estrague o dia dos outros antes que estraguem o seu. Agrida antes de ser agredido (verbalmente, que fique bem explicado). Mande à merda quando te mandarem passear. Grite ou perca o controle primeiro que os outros. Torture psicologicamente antes de ser torturado. Pise nas pessoas antes que elas pisem em você (acredite, na primeira oportunidade que elas tiverem, farão isso com muito gosto).

Seja o carrasco e não a vítima.

Olhando de longe, os hipócritas dirão que não é legal ser o carrasco. Falarão que ser vítima é mais “honrado”. Mas eu digo a verdade: é mais legal ser o carrasco que corta cabeças do que a vítima que será decepada. O motivo é muito simples: é questão de sobrevivência.

Alguém aí já ouviu alguma história de um camponês que foi mal educado com um carrasco? Com certeza, não! Porque se houve algum no mundo, não sobreviveu para contar.

Com o carrasco todos são educados, bem-humorados e legais. Assim, funciona a Teoria do Bom Humor. Pratique-a e deixe que os mal-humorados provem bastante do seu próprio veneno.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Primeiros Socorros - Download

 

Primeiros_socorros 

Quando eu estava no primeiro ano da faculdade (há 8 anos), não tinha dinheiro para participar da Semana Farmacêutica. Então, o coordenador do curso “pediu” para fazer um trabalho.

Todos os alunos que não quiseram participar do evento, tiveram que fazer um trabalho. Eu me lembro bem de como ele passou o trabalho: ele tentou coagir a gente.

É aquela velha história do nosso Sistema de Saúde. Imagina a atendente do SUS dizendo: “Ou você paga, ou vou dificultar a sua vida ao máximo! (Gargalhadas maléficas)”. Foi mais ou menos assim que aconteceu comigo.

Para participar da Semana Farmacêutica tinha que pagar. E eu não paguei. O coordenador disse “Quem não fizer a inscrição, vai ter que fazer um trabalho de, no mínimo, 25 páginas, usando 10 bibliografias em português e outras 5 bibliografias estrangeiras, em 3 línguas diferentes. Ah, e é para entregar em menos de 1 semana.” Então, fui coagido ou não? Isso não é uma forma de me obrigar a fazer uma coisa que eu não quero (ou não posso)?

Mal sabia ele que eu gostava desse tipo de coisa. Por isso, eu tentei fazer como se fosse o suplemento de uma revista. O tema era “Primeiros Socorros”. Caprichei até. Até capa bonita eu fiz. Ele pegou e nunca mais devolveu. E eu queria tanto que ele devolvesse...

Por ele não ter devolvido, comecei a fazer teorias da conspiração. Hoje, tenho certeza que ele levou o trabalho para casa dele e nunca nem abriu para ver a “bosta” que eu tinha feito. Sentado ao lado da lareira, ele jogou a minha pseudo-revista no fogo para que este não apagasse. O meu trabalho que poderia salvar vidas em situações de emergência não ajudou ninguém.

Bem, até hoje... Download - Primeiros Socorros. Espero que vocês gostem. Vocês terão pelo menos uma noção do que fazer em situações críticas.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 3 de outubro de 2009

O enterro da frase de 2 anos

 

enterro

“Um lugar secreto para me ajudar a me manter vivo, a não pirar e a realizar um sonho. Mesmo sabendo que: um dia eu me mato, já pirei faz tempo e que nunca vou realizar meu sonho. Aliás, muitos deles!”

Querendo ou não, a frase acima gerou polêmica. Estão achando que vou me matar. E eu estou achando isso engraçado. Mais de dois anos após ser escrita e publicada na página inicial, a frase acima resolveu incomodar as pessoas.

O que me incomoda é que as pessoas fragmentaram a frase e consideraram cada fragmento por si só.

O que eu quis dizer com esta frase foi “Este blog é um lugar meu, aqui é o meu mundo e só eu mando aqui. Eu sou o rei! Embora isso não faça muita diferença lá fora, no mundo real.”.

Tem que ser muito tonto para acreditar em uma frase que começa com “Um lugar secreto...”, quando o lugar não é nada secreto. Eu divulgo o blog no orkut, no twitter e no MSN. Procurando qualquer porcaria no goolge, é possível cair neste blog em que você está. Que tipo de idiota eu seria se fizesse um blog secreto e colocasse minha foto lá?

O importante nisso tudo é que eu aprendi o poder da palavra. Senti isto na pele: como as pessoas podem distorcer as coisas de acordo com seus princípios. E é possível também que eu não tenha me expressado bem.

Então, decidi substituir a frase por esta outra: “Um lugar secreto para expressar minha opinião, abrir caminhos para o pensamento das pessoas e para realizar um sonho.”.

A frase antiga, que está no começo desta postagem, não será mais usada. Ela morreu, eu matei, vocês foram o motivo e arma do crime foi a tecla “Delete”. Ela está sendo enterrada nesta postagem. Amém!

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: A frase não morreu de verdade. É só uma metáfora. Então, não precisa ficar triste, chorar ou ir ao enterro.

sábado, 26 de setembro de 2009

Propaganda de Brinquedos


Tempos atrás senti falta de uma coisa: propaganda de brinquedo.

É bem raro que eu assista um na televisão. Talvez, porque eles passem de manhã, quando eu estou trabalhando ou dormindo. Mesmo assim, é bem evidente o fato de que os comerciais de brinquedos diminuíram bastante.

Alguns comerciais da minha época se tornaram inesquecíveis. Por exemplo, o comercial da Estrela que cantava:

“Todo segredo de um brinquedo, vive na nossa emoção. Toda criança tem uma estrela, dentro do coração. A Estrela estrelando, brincando com a gente e a gente brincando feliz. A vida é um sonho e o sonho é da gente, criança estrelando feliz.” – Ouça a música completa aqui.

Ontem, assistindo LazyTown na TV paga com meus afilhados descobri para onde foram as propagandas de brinquedos.

Mas por que escolheram a TV fechada? Com certeza porque dá mais retorno do que na TV aberta. Só assiste Discovery Kids as crianças cujos pais têm boas condições financeiras, ou seja, só filho de gente abastada.

Na TV aberta (Globo, SBT, Record) qualquer criança pode assistir, dá mais pobre a mais rica, mas serão poucos os que poderão comprar os brinquedos.

Entendeu a jogada dos caras? Foram direto nas crianças cujos pais podem comprar brinquedos caros e com qualidade. E é por isso, que a Discovery Kids tem um comercial atrás do outro de brinquedos que fazem qualquer criança sonhar.

Sonhar e pedir: “Pai, compra pra mim?”

Até eu fiquei com vontade de brincar com um dos brinquedos que foi mostrado.

Eduardo Franciskolwisk

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Para que este blog existe?


“O blog da minha mente
se estimula com o seu coração
O blog do seu coração
O blog do seu coração”

Há alguns dias, pensei seriamente em abandonar esse blog. Pensei também que este pensamento era apenas momentâneo; depois que passasse a onda depressiva, o blog voltaria à vida com novas postagens. A intenção de abandonar o blog não durou nem 48 horas. Já passei muito mais tempo trabalhando em apenas um post.

Outro dia, enquanto assistia a uma aula, me veio na cabeça: “Aonde eu quero chegar com meu blog?” e “Para onde eu quero levar as pessoas?”.

E em menos de 1 minuto, respondi. Não quero levar ninguém a lugar nenhum. Que fiquem onde estão! O negócio é levar a mente um pouco mais além. Nem que seja um passo ou por 1 segundo.

Eu quero que os posts sejam como filmes. Imagine que o blog é um cinema. Eu sou o diretor. E cada post é um filme diferente.

Alguns podem fazer chorar; outros, dar gargalhada.

Em outros posts, tento fazer com que vocês pensem na vida. Quero que vocês leiam, parem e reflitam sobre o tema. E, às vezes, não quero dizer nada. Só quero fazer o tempo passar. O seu e o meu tempo.

Quero que vocês se identifiquem e se vejam escrevendo tal post. E pensem: “E eu achando que isso só acontecia comigo!”

Às vezes, só quero trazer a tona lembranças de um tempo já vivido ou sonhar com um futuro que posso ou não viver.

De vez em quando, quero informar e explicar assuntos. Mas na maioria das vezes é só para reclamar da vida e confundir os navegantes. Porém, não faço isso por mal. É que a minha bússola quebrou e passei a dar algumas informações por instinto.

Tem postagens que são escritas somente para contar histórias. Outras, para contar mentiras.

Outras para acalmar. Ou melhor, me acalmar.

Nunca o filme fica perfeito, nem meus post. Mas essa é uma lição muito importante: nada vai ficar perfeito. Ou a coluna vai ficar um pouco torta mesmo justificada, ou a figura não ficará no lugar exato onde eu queria. Eu fico doido com isso, mas vou aprendendo a engolir.

Este blog não é jornalístico. Embora, de vez em quando, eu tenha a intenção...

Este blog existe porque espero que fique para a eternidade. Seria a minha pequena contribuição para o mundo e talvez, futuramente, para o Universo. Ou para ninguém. Nunca se sabe quando os dados virtuais vão desaparecer do mundo. Nesse quesito os papiros e pedras têm uma qualidade bem melhor.

Este blog existe para ser o melhor blog de Barretos. E existe, sobretudo, para que seja “O blog do seu coração”.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 12 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

São eles!


Que emocionante!

"Hakuna Matata, é lindo dizer.
Hakuna Matata, você vai entender."

Por essa ninguém esperava: uma foto dos criadores da filosofia "Hakuna Matata" passeando e aproveitando a vida, sem nenhum problema na cabeça.

Timão e Pumba: uma prova de que a amizade pode realmente acontecer em nossas vidas. E você achava que era só no desenho, né? Eu também achava...

"Os seus problemas
você deve esquecer
Isso é viver,
É aprender.
Hakuna Matata"

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 5 de setembro de 2009

Amuleto da sorte


Ele nunca fora uma pessoa sortuda. Era azarado, isso sim. Parecia que o mundo conspirava contra ele, mas pensava que algum dia isso tudo pudesse mudar.

Não acreditava em amuletos da sorte. Nada de trevo-de-quatro-folhas, de figa, de ferradura atrás da porta e, muito menos, de pata de coelho, afinal, ela não dera sorte nem para o coelho. Os amuletos que já tinha tido não trouxeram nenhuma boa vibração.

O trabalho era desanimador e sua casa era um inferno. As coisas andavam mal. Por pior que fosse, sabia que era possível piorar.

Andando pela rua, avistou um gato preto ainda filhote. Após ouvir um grande estalo em sua mente, abaixou-se para pegá-lo.

Mal sabia ele que sua sorte havia mudado. Ao abaixar-se, escapou de uma das várias balas perdidas que existem no Rio de Janeiro.

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O cartão vermelho de Eduardo Suplicy



Quando finalmente, um ser eleito senador decide expressar sua indignação ao arquivamento das acusações contra José Sarney, ele vira piada. Em vez de aplausos, recebe zombaria.

Sim. No outro dia, os senadores riam e faziam piada com a cara de Eduardo Suplicy devido ao cartão vermelho que ele apresentara ao Dono do Maranhão e de metade do Amapá (aqui se lê José Sarney).

Ninguém esperava outra coisa dos senadores: rir e gozar. Já nos acostumamos com essa história de que somos palhaços. Somos tão bobos da corte que deixamos que riam da nossa cara e que gozem nela também.

Aquela história de “relaxa e goza” da Marta, ainda tem um pouco de realidade. Está todo mundo gozando, mas desta vez, não tem muita gente relaxada. Ainda não chegamos ao ponto de ir às ruas em grande massa. Deveríamos fazê-lo.

Em outro dia, José Sarney com uma voz de velhinho bonzinho disse: “O meu cartão é o cartão branco, que é o cartão da paz”. Muitas meninas se o vissem numa praça diriam “Ai, que velhinho bonitinho”, quando na verdade deveriam dizer “Chuta que é macumba”.

No outro capítulo, Suplicy dá mais uma na cabeça de Sarney dizendo que teria prazer em levantar o cartão branco depois que fossem esclarecidas as denúncias arquivadas.

Para provar que o povo está a favor do cartão vermelho, Suplicy testa a popularidade do cartão vermelho em sua página pessoal através de uma enquete. A pergunta é “Você concorda com o pedido de renúncia do senador Sarney da presidência do Senado feito pelo senador Suplicy, diferentemente da orientação do presidente do PT Ricardo Berzoini?”. Clique aqui para entrar no site oficial do senador e votar. O link para a enquete é uma frase que está no meio da página e que se mexe, indo da direita para a esquerda.

Quando eu votei, aproximadamente 90% responderam que sim, querem que o Sarney suma da presidência do Senado. Só 10% responderam que não. Esses 10% deve ser o pessoal beneficiado mais os burros de plantão.

Eu estava pensando aqui, com a minha cabeça fútil, vergonhosa e desempregada. A palavra Sarney vem do verbo sarnar (de sarna). Exemplo: eu Sarney, tu sarnaste, ele sarnou, etc. Mas o esquisito é que apesar do verbo estar conjugado no passado, ainda é o nosso presente. Presente de grego.

Essa sarna não nos deixa nem sendo expulsa pelo cartão vermelho do Suplicy. E a gente, como sempre, se coça como pode.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 29 de agosto de 2009

O sumiço de Belchior

Sarney (à esquerda), Belchior (ao meio) e um Robert da vida (à direita).


Está ai! Para quem queria saber o motivo do sumiço de Belchior.

Depois desta foto, até eu sumiria do mapa de tanta vergonha!

Eduardo Franciskolwisk

P.S. Teoria da Conspiração: Como é o Sarney na foto, já é bom começar a procurar o corpo no Mar... no MARanhão. Provavelmente, a arma do crime foi a má pá... AMAPÁ.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E viva a Festa do Peão!


No final de agosto, a cidade de Barretos muda completamente. É como se ela fosse branca e nessa época ficasse preta. Durante a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, a cidade do interior ganha movimento de uma cidade grande.

Junto com esse status de “cidade grande” vêm para cá todos os prós e contras de uma cidade com tal título. Já vi roubos, congestionamento de 3 km, pista de patinação no gelo e 3 limusines (preta, branca e prata) uma atrás da outra e etc. Até o McDonald´s aparece por aqui de vez em quando.

Os tempos mudaram. Foi-se a época em que a festa do peão era uma festa popular. Ela se tornou elitizada e cara. Antes, a entrada para o parque do peão era “de grátis”. Ninguém pagava nada para bater perna e visitar a feira. O ingresso para o show do dia ou das montarias era pago à parte, só pagava quem queria ver. Agora não funciona mais assim. Agora, para entrar no parque, tem que pagar o valor do show. Querendo ou não assistir, tem que pagar. E não é barato.

Eu não acho isso justo. Se você quiser ir com seus filhos pequenos passear no parquinho de diversões, às 3 da tarde, todos terão de pagar o preço de como se estivessem indo à noite no megashow. E depois, desembolsar mais dinheiro para andar nos brinquedos. E mais para comer e beber (para ir ao banheiro, acho que ainda não precisa).

A moral da história é: “Pobre, fique em casa!”. E nessas horas, eu digo: “Yes, sir!”.

O comércio de Barretos distribui ingressos de graça para 3 dias da festa: segunda, terça e quarta. Enquanto os ricos descansam do melhor da festa, os pobres podem ir lá dar uma passadinha rápida. Tática esperta essa. Assim, os dias com menos público passam a ter mais pessoas.

Mas o que me incomoda mais é que durante a Festa do Peão de Barretos, há uns 3 shows acontecendo simultaneamente. E o pior de tudo é que não conheço ninguém que possa estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. Dá a impressão de que é uma incrível promoção “Pague 3 e leve 1”. Mas é incrível para quem?

Durante 10 dias de festa, Barretos tem muitas atrações. Tantas atrações que até sobra. Porém, depois que termina agosto, a cidade passa a não ter nada. É raro ter um evento bom por aqui. E por que não pegar alguns shows bons e distribuir ao longo do ano? Assim, evitaria ter vários cantores de renome cantando um atrás do outro.

Reconheço que a festa aqui foi o que colocou Barretos no mapa. Mesmo assim, Barretos está longe de ser uma cidade turística. Terminou a Festa, acabou! Não tem mais nada, só no ano que vem. Aqui não tem cinema, não tem teatro, não tem shopping. Só tem a festa do peão.

Viva a festa do peão!

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: Em Barretos, as pessoas não andam a cavalo e nem usam chapéu diariamente, igual no velho oeste.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Biografia do Touro Bandido será lançado (sic) dia 20



Eu não sei se rio ou se choro.

Afinal, quem compraria a biografia de um touro?

Eu entendo que ele era famoso. Participou de uma novela da Rede Globo. Mas e daí?

O título do livro é “Bandido – Touro com Alma”. Pessoalmente, acho que todos os animais, principalmente os mamíferos, têm alma. Por isso, acho que a escolha do nome do livro foi infeliz, já que dá a entender que nenhum animal tem alma. Só o Bandido, devido à sua fama.

O problema é que ele era um touro muito bravo e muitos dizem que ele era mau. Então, ele tendo alma, depois que morreu, certamente foi para o inferno. A tentativa de jogá-lo aos céus acabou por jogá-lo às profundezas da terra. Com muito fogo. O capeta teria adorado o churrasco... Se tivesse ido a carne e não, a alma.

Há outros títulos que poderiam estar no lugar do original. O livro poderia se chamar: “Touro Bandido – Vida e Obra” ou “As incríveis aventuras de Bandido”.

Deixemos o título de lado e falemos um pouco de sua morte. Esse touro foi enterrado como se fosse uma pessoa importante. Não estou dizendo que ele não foi importante para o rodeio, ele foi. Mas a notícia de que ele morreu não deveria nem ter sido divulgada. Muito menos a notícia de que foi enterrado no Parque do Peão.

Dado como morto e sendo enterrado, perdeu a magia. Ele poderia ter virado lenda, se tornado imortal e, no entanto, virou apenas um possível churrasco desperdiçado.

Ele morreu e ninguém mais precisa ter medo dele. E não venham me dizer que a alma dele reencarnou em algum outro touro, porque essa não vai colar.

Agora, me perguntam por que eu coloquei o “sic” no título. É um erro tão bobo. Com certeza é um erro bobo. Mas na hora que eu li eu pensei num filme do Riquinho, no qual ele tinha um brinquedo que chamava “Lança-Criança”. Sim, imaginei o Bandidão sendo lançado pelos ares numa coisa que pode se resumir em um “estilingue gigante”. E foi só por isso que eu coloquei o sic lá no título. Se bem que depois, eu imaginei mais coisas...

E no meu avatar no MSN nesse exato momento tem a seguinte frase:

“As coisas podem piorar, você é que não tem imaginação.”

Inspirado pelas palavras acima, vou tentar piorar o título deste post que é o mesmo encontrado no site de Os Independentes. O resultado é este:

“Touro Bandido lança autobiografia em noite de autógrafos depois de ter morrido.”

Será que dá para piorar? Dá sim. É só ter uma imaginação fértil como a minha. E eu adoro hambúrguer.

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estrela cadente


Na madrugada de sexta para sábado, 15 de agosto, fiquei acordado até as 4 da manhã na esperança de ver uma chuva de meteoros.

Essa chuva de meteoros aconteceria cruzando o nordeste do céu. Que maravilha! E onde seria o nordeste do céu? Calma, para isso que inventaram os pontos cardeais e a Rosa-dos-ventos. Até então, para mim o sol nascia no Oeste e ponto final. Sorte minha que sou desconfiado de mim mesmo. Graças ao Google (Aquele que tudo sabe e nosso Salvador) pude saber que o sol nasce no Leste. Eu sempre confundo: Leste e Oeste. Se pensarmos bem, muito para Leste já é Oeste.



Bancando o astrônomo, mirei os olhos para o céu. Depois de quase uma hora olhando para cima, o pescoço já estava doendo e eu resolvi fazer o pedido antes mesmo de ver a chuva de estrelas cadentes acontecer. Dizem que as estrelas cadentes podem realizar desejos. Então, eu fiz o meu pedido: “Eu quero ver uma estrela cadente.”. Fui modesto e no meio de uma possível chuva de meteoros, fiz um pedido só. Que não se realizou.

Desisti às 5:30 da matina. Como eu já esperava, não vi nenhuma estrela cadente cruzar o céu. Mas vi: 3 aviões, 1 morcego e 1 OVNI. Esse OVNI (Objeto Voador Não Identificado) estava mais para um disco voador do que para uma estrela cadente. Ou seja, claro que não era um disco voador, porém duvido muito que fosse uma estrela cadente. Era um ponto do mesmo tamanho e brilho de uma estrela média, mas andava no céu a uma velocidade constante. Por isso, se fosse um disco voador, com certeza seria um modelo Fusca.

Fotografei e filmei. Na foto não apareceu nada. No filme, muito menos! E eu estava crente que ia ter uma foto igual a essa aqui debaixo para ilustrar a minha postagem que teria o título de “Meteoro nada. É o cometa Halley”.




Não sei o porquê, mas a estrela cadente que eu nunca vi, não realizou meu desejo. Está certo que fiz o pedido antes de ver a estrela cadente. Só que isso não é desculpa. Dizem que a língua do Universo é a matemática. E a matemática diz que a ordem dos fatores não altera o produto. Sendo assim, o meu produto foi alterado. Não funcionou! Fiquei revoltado! E caso eu não veja nenhuma estrela cadente nesses próximos dias, vou ao PROCON reclamar.

Embora tenha desregulado o meu sono que tinha acabado de regular. Mesmo que provavelmente eu não veja nada além da lua e das estrelas de costume. Sempre que houver a mínima possibilidade de ver algo novo, me esforçarei para estar lá.

Eduardo Franciskolwisk

P.S.1: Estrela cadente é um meteoróide que ao entrar em contato com a atmosfera da Terra sofre intenso atrito e é aquecido. O aquecimento é tão grande que o meteoro pode chegar a pegar fogo. Assim, ele passa a emitir luz própria e, então, pode ser visto pelas pessoas.

P.S.2: Um meteoróide ao entrar em contato com a atmosfera de um planeta, dá origem a um meteoro.

P.S.3: Ao contrário do nome, a estrela cadente não é uma estrela caindo do céu. Então, não é quando a cola que gruda a estrela lá no céu está fraca, desgrudando lentamente até que a estrela caia no chão do espaço. Mas bem que poderia ser...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

La mia bugia


Todo mundo aprendeu na escola que a Itália é uma bota!


Eu morei durante quase dois anos na Itália. Não fiquei em uma cidade só, vivi em Roma, Florença, Milão, Nápoles e em Bari. O que eu fui fazer em Bari eu não sei, mas fui. Fiquei quase um ano só em Roma. Lá tem bastante coisa para conhecer e fazer. Só de andar pela rua já é algo legal de se fazer. Vira e mexe, você topa com ruínas de Roma Antiga, algumas com mais de 2 mil anos de idade.

Fui sem dinheiro e também voltei sem dinheiro. Não consegui guardar nada. Mas valeu cada centavo (ou cêntimo, se preferir). E em Roma, advinha qual era o meu trabalho. Não é piada. Eu entregava pizza. Zueira! Eu não entregava, mas ajudava a fazer e a comer. Comia pizza de graça! E morava de graça também. Isso é que é sorte. Eu morava e comia na pizzaria.

No começo eu tinha muita dificuldade em falar italiano. Depois, com o tempo, melhorou bastante. Ainda não é perfeito, mas é quase. Entender era mais fácil, porque as pessoas faziam gestos. Mesmo assim, eu estudava 30 minutos todos os dias. Eu estudava com os livros do filho da minha patroa. Ele tinha 8 anos... Bem, temos que considerar que em relação à língua italiana, eu era analfabeto.

Conheci o Coliseu, o Vaticano, a Torre de Pisa (em Pisa, claro!), algumas praias da Itália, o centro histórico de Florença, a Fontana de Trevi e muitas outras coisas que eu nem sei o nome.

Mora na Itália é bom. Eu gostei e penso em voltar para lá.

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A gripe da educação


O Governo de São Paulo aconselhou “carinhosamente” que as escolas suspendessem as aulas por 3 semanas, devido à gripe suína. Além das férias de julho, muitos estudantes ganharam de brinde mais 20 dias de pura sombra e água fresca.

As aulas foram suspensas para evitar que muitas pessoas permaneçam juntas em locais fechados, facilitando assim a transmissão do vírus. Mas eu me pergunto:

E o metrô de São Paulo também vai parar de funcionar?
As salas de cinemas vão parar de exibir filmes?
Ônibus e aviões continuarão a fazer viagens?

E até em local aberto eu ouso perguntar:

Não deveriam proibir as pessoas de irem ao estádio assistir jogo de futebol? Um espirro que alguém dê ali já transmite o vírus para umas 5 pessoas que estão por perto.

E aqui em Barretos, para piorar, a famosa Festa do Peão começa bem na semana que o Governo estabeleceu para recomeçar as aulas. Pois bem, nessa semana e na outra, aqui não costuma ter aula. E o costume vai continuar. Aulas agora só em setembro. Ou talvez, não.

Sinceramente, não sei se a gripe suína já chegou aqui em Barretos. Mas eu tenho certeza que, se ela ainda não chegou, vai chegar depois da Festa do Peão. Vem gente de vários países e, principalmente, de várias partes do Brasil. E aí, fica impossível, de alguém não fazer a gentileza de trazer consigo o vírus.

Pode ser que tenha um surto pós-Festa. Com o surto em Barretos, provavelmente, vão querer parar as aulas novamente e aí vai mais 3 semanas. Ou seja, aulas só em outubro. Será que vai ser assim?

O que me incomoda é que para estudar o Governo aconselhou (na minha opinião, exigiu!) que tudo ficasse parado, mas para as festas, o trabalho, os shoppings, os metrôs e os cinemas, ele não disse nada.

Deveríamos estar levando uma vida normal. E quem pegasse a gripe suína que fosse se tratar. Caso houvesse algum surto em alguma cidade, aí sim, as aulas deveriam ser suspensas. Mas suspender as aulas num país onde a educação já é precária é o mesmo que dizer “O ensino é tão ruim, que as pessoas indo ou não para a escola dá no mesmo. Não vão aprender nada!”.

A gripe suína é, de certa forma, um surto passageiro. Já a educação brasileira está doente há décadas. E o vírus que causa a doença se chama Governo.

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: O vírus influenza A (H1N1) – nome bonito do vírus que causa a gripe suína – não é mais letal do que o vírus da gripe comum. As pessoas morrem por complicações da doença quando não são diagnosticadas ou tratadas da forma correta.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Eu tinha certeza, mas não era bem isso...


Ditados populares, músicas infantis e até palavras isoladas podem fazer com que passemos um pouco de vergonha. Atire a primeira pedra aquele que nunca estava errado quando tinha a certeza de que estava certo.

Quem nunca foi uma Magda (aquela do “Sai de Baixo”) na vida? Quem nunca foi autor de uma “pérola”?

Acho que nos acostumamos tanto com uma informação que ela passa a ser verdadeira para nós. E o pior de tudo é que em algumas coisas, nós conseguimos criar um sentido para que a barbaridade intelectual não seja tão bárbara assim.

Desde criança eu sempre cantei a música “Atirei o pau no gato” assim:

“Atirei o pau no gato tô tô,
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu.
Dona Chica cá
Dimirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu.
Miau!!!”

Afinal, o que significa “dimirou-se”? Nada, essa palavra não existe. Depois que cresci, descobri a verdade, o correto era “admirou-se”.

“Atirei o pau no gato tô tô,
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu.
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu.
Miau!!!”

Também descobri já velho que a “Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão.” não era bem assim. O correto é “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.”.

E essa: “Hoje é domingo, pé de cachimbo...”. Sempre imaginei uma árvore de onde nasciam cachimbos. Então, veio a vida adulta e a coisa começou a ter sentido: “Hoje é domingo, pede cachimbo...”. Sim, pede do verbo pedir! Domingo é dia de folga e pede um cachimbo para relaxar.

Tem também os ditados populares. Eu achava que era “Quem não tem cão, casa com gato.” e essa frase sempre me passou a mesma ideia da frase correta. Ou seja, se você é uma cadela e não tem nenhum cachorro com quem casar, arrume um gato, pois ele te amará da mesma forma. Ou até melhor, já que um gato é mais charmoso, bonito e seguro do que um cão. Simples assim.

Porém, um dia alguém riu de mim e me disse que o correto era “Quem não tem cão, caça com gato.”. E dessa frase eu entendo que se você não tem um cachorro, basta usar um gato durante a caça que terá o mesmo efeito. Ou até melhor, já que um gato é um caçador nato. Enfim, nas duas frases sempre entendi que tudo na vida tem mais de um modo de se realizar. Então, se não deu certo de um jeito, tente de outro que pode ser até melhor que o anterior.

E existe uma outra versão desta frase: “Quem não tem cão, caça como gato.”.

Já a frase “Isso não é da minha alçada.” é usada quando a pessoa quer dizer que não é responsável por alguma atribuição ou que algo não está ao seu alcance.

Eu sempre entendi e falei “Isso não é da minha ossada.”. Ok, pode parar de rir agora. Mas dá o mesmo sentido: considerando que a ossada é o nosso esqueleto, somos responsáveis somente pelo que nos foi atribuído, ou seja, atribuído a nosso corpo ou a nossa ossada. Então, se meus ossos não são os responsáveis por determinado assunto, a minha pessoa de modo geral também não é! Não está ao meu alcance. Por isso, procure a pessoa cuja ossada é a responsável.

Até o próprio Silvio Santos tinha certeza de que coxinha se escrevia com “ch”. Ele passou a vida inteira pensando isso. Mas ele estava errado! E não teve vergonha de dizer isso durante o “Roda a Roda” deste último domingo.

Sabe, às vezes penso que tenho certeza de alguma coisa e no final, descubro que estava completamente errado. E não podemos ter vergonha de assumir que estávamos errados. Não é feio voltar atrás depois de ter errado o caminho. É bem melhor do que continuar no caminho errado mesmo sabendo que não é o caminho certo (e muita gente faz isso!). Isso sim é burrice! Todos são suscetíveis a equívocos. Quando você assume o erro, você cresce. O que os outros pensam ou acham de você, não te faz crescer!

Por isso, temos que aprender a dizer com a cabeça erguida e sem medo do que os outros vão pensar: “Eu tinha certeza, mas não era bem isso...”.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Palavras-chave


Há alguns dias, fui analisar alguns dados do meu blog no Google Analytics. Fiquei surpreso com as “palavras-chave de entrada”. Essas palavras-chave nada mais são do que as palavras que as pessoas digitam no google, por exemplo, e caem no meu blog. Dá para rir e para chorar! Escolhi algumas, deem uma olhada:

- “franciskolwisk jornalismo”: Me surpreendeu porque a palavra franciskolwisk é difícil de ser escrita. Até eu me confundo (hehehe). Associada à palavra jornalismo eu achava que fosse quase impossível, já que eu não sou jornalista. Bem, obrigado para os que digitaram essas palavras para me encontrar. Fiquei lisonjeado!

- “cloxazolam morte”: Chamou minha atenção. Acho que o cloxazolam não mata facilmente.

- “barriga definida p/ homens”: Eu também gostaria de ter uma barriga bem definida, estilo tanquinho. Infelizmente, ela é bem saliente. Todavia, estou lutando para que isso vire passado!

- “cartas de amor falando minha parte eu fiz corri atrás”: É mole? Até carta de amor falando que fez a sua parte as pessoas querem pegar pronto da internet. Meninas e meninos, ao receberem uma carta de amor, confira na internet se ela não foi o “donwload nº 500.258”. Só depois disso é que você pode ficar feliz! Ou “pê” da vida, nunca se sabe!

- “concurso de bumda no rio de janeiro”: Sim, algum apaixonado por “bumdas” caiu no meu blog. Eu juro que eu me esforço para ser um blog legal, gostoso e excitante! Onde foi que eu errei?

- “desenhos levando pau na bunda”: Eu insisto! Onde foi que eu errei? Porém, eu tenho um desenho assim
. Olha aqui embaixo. E aí, foi bom para você?

- “eu comprei um tereno e quero desenhos de casas de graça”: Tomara que você tenha conseguido, cara! Se tiver na internet de graça, para que pagar por isso? Viva o mp3 de graça!

- “foto de bigato na cozinha”: Isso aqui não é revista para promover bigatos em suas casas. Um bigato mostrando sua fantástica cozinha numa foto seria o fim. Bastam as celebridades mostrando suas casas que nunca vamos ter.

- “francisco franciskolwisk”: Não, cacete! Eu não chamo Francisco. É Eduardo! Igualzinho àqueles do desenho “Du, Dudu e Edu”. Igualzinho aos reis da Inglaterra. Ok, ou vou ter de repetir?

- “frase de ano novo para prisioneros”: Tá bom, vou tentar algumas: “Feliz Ano Novo! Sim, esse ano o sol também vai nascer quadrado!”. “Que nesse novo ano, você consiga fugir daí, falar bastante no celular, virar o chefe dos detentos e que ninguém te confunda com uma mulher!”.

- “levando pau no rabo”: Onde foi que eu errei? – Parte 3

- “sou burro”: Não fica triste, não. Eu também sou.

- “gay eu sou pobre e ele rico”: Deixa eu ver se entendi. Além de ser pobre, você é gay e está gostando de um cara rico. Só falta você ser negro também! www.aífudeu.com

- “palavras que rimam com eduardo”: Essa é fácil. Leopardo e retardo, retardado acho que dá certo também.

- “10 reais falsa, como fazer?”: Não sei. Mas se for tentar, tenta com a de 50 reais que dá mais lucro!

- “amigo de verdade ninguem tem”: Concordo com você!

- “como e feito uma nota de 50 falça”: Desse jeito mesmo. Com bastante inteligência e “falçidade”.

- “como se expressar melhor para pessoas ignorante e nervosas”: Depois de várias tentativas amigáveis e frustradas, tente essa frase “Vai tomar no teu cu!”. Os ignorantes conseguem entender e os nervosos ficam mais calmos para que você continue sendo o errado na história. Experiência própria!

- “gorge cajuru”: Tradução: Jorge Kajuru.

- “sua irma faz tudo errado e vc é que toma no cu”: E para que você achava que as irmãs existiam?

- “tenho herança deixada pela minha mãe posso doar para alguem”: Pode, sim. Para mim, por exemplo.

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Possíveis sonhos de uma noite de inverno



Houve uma época em que eu pegava meu discman e ficava a madrugada ouvindo músicas ao mesmo tempo em que sonhava.

Na escuridão total, deitado na cama ou no sofá da sala, eu passava horas pensando na vida e no que eu queria do futuro. Pensava em várias coisas boas, desde a garota por quem eu era apaixonado até o que eu queria ser quando crescesse. Imaginava diálogos que eu gostaria que acontecessem na vida real e, imaginava também, como a vida poderia ser boa. E eu me sentia feliz com isso! Aquele era um momento “meu comigo mesmo” que usava para conseguir coisas que talvez achasse que fossem inalcançáveis.

Eu sempre soube que se tratavam apenas de sonhos, embora soubesse também que eles poderiam se tornar realidade.

Ficava ouvindo músicas até que a insônia desse lugar ao sono. Muitas vezes, eu andava pela casa na escuridão em vez de ficar deitado. Sempre sonhando acordado. E eu me sentia feliz com isso!

Hoje, rolando na cama, percebi que já não sonho mais com a mesma frequência de antes. Talvez, porque eu tenha aprendido que a maioria dos sonhos não vira realidade e que as pessoas que poderiam nos ajudar a construir nossos castelos imaginários fazem exatamente o oposto.

Apesar disso, continuo sonhando. O porquê de insistir nisso é bem simples. Os sonhos são tudo o que tenho. E são só meus.

O conhecimento ninguém nos tira e o levamos junto conosco quando morremos, mas eles podem ser conseguidos por qualquer um disposto a isso. Também levamos os sonhos junto quando morremos, mas eles são únicos e exclusivamente nossos e infelizmente podem ser tirados de nós por pessoas azedas.

Hoje, uma década depois daquele tempo, peguei o MP3 player e voltei a ouvir música na escuridão do meu quarto. A insônia é a mesma.

Talvez, os sonhos voltem à minha imaginação. E eu me sinto feliz com essa possibilidade. Afinal de contas, meus sonhos são tudo o que sempre tive. E eles são, exclusivamente, meus. Só meus. E de mais ninguém.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Eu amo a Telefonica; e também amo ironia

Faça parte do movimento “Eu amo a Telefonica”. Sim, estou sendo irônico!

Hoje, a minha internet não queria pegar. O Speedy não conectava nem a porrete! Ficou praticamente o dia todo assim. Resolvi ligar na Telefonica para saber se isso acontecia com todo mundo ou só comigo.

Depois de uns 10 minutos esperando no telefone, uma moça atendeu. Falei: “O Speedy daqui de casa não está funcionando. Estou ligando para saber se é só aqui ou se é no Estado todo.”.

A moça foi muito educada, ao contrário de outros atendentes que desligam o telefone na nossa cara e fingem que a ligação caiu. Mas ela mentiu, disse que ia ver no sistema se estava acontecendo uma manutenção aqui na minha região. E respondeu que não estava acontecendo nenhuma manutenção e que o serviço estava estável.

Então, ela me pediu que fizesse várias coisas como, ligar e desligar o computador; conectar e desconectar os fios do modem. Só faltou ela me mandar tirar a roupa e fazer macumba para o negócio dar certo. Ela até pediu para inverter o fio azul que liga o computador no modem: “Coloque a ponta que está conectada no computador, no modem; e a que está no modem, conecte no computador.”. Nessa hora eu me segurei para não rir! E falei: “Acho que não é esse o problema, ontem estava funcionando direitinho.”. Ela respondeu: “Senhor, faça isso que estou pedindo.”. Fingi que fiz o que pediu, mas não fiz.

Percebi que ela não ia resolver meu problema. E continuava desconfiando que a internet tivesse caído geral. Lá pelas 18 horas, tentei conectar e deu certo. Entrei na Folha Online e BINGO! Lá estava a notícia que eu já conhecia...

O duro é ser enganado por uma empresa que nega até a morte que falhou em seus serviços. Não custava nada eles avisarem que tiveram outra pane no sistema. Afinal de contas, nós já estamos nos acostumando com essa instabilidade do Speedy!

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael Jackson e os jornais: quem mudou mais?


Desde que me entendo por gente, a imprensa só falou mal de Michael Jackson. Ora eram suas inúmeras plásticas, ora eram os casos de pedofilia. A mudança da cor de sua pele também foi muito criticada.


Não era fã dele. E muito menos virei fã depois que ele morreu. Mas é impossível dizer que nunca tinha ouvido alguma de suas músicas, que não conhecia o famoso passo “Moonwalk” (aquele flutuar para trás enquanto os passos são pra frente) e nem visto nenhum de seus clipes cinematográficos.

Michael Jackson não assumia as plásticas que fez em seu rosto. E era muito criticado por isso. Mas muitas celebridades também fazem plásticas até ficarem irreconhecíveis e não são perseguidas pela imprensa.

Eu nunca li num jornal que ele doou milhões para caridade e nem que, em 1992, criou uma instituição infantil chamada “Heal the World”. No ano de 2000, Michael Jackson entrou para o “Guinness Book Record” como o artista que mais ajudou pessoas no mundo, por ter ajudado a mais de 39 entidades. Estima-se que tenha doado 300 milhões de dólares.


Michael inventou um novo jeito de dançar e de fazer clipes. As músicas que escreveu vão ficar para a eternidade. Seu talento era inquestionável e sua inteligência também. Quem mais compraria os direitos dos Beatles quando ainda existe um beatle vivo? Sim, ele era gênio. E os jornais sabiam que não poderiam dizer o contrário. Por isso, optaram por criticar tudo o que ele fazia porque sabiam que venderiam mais exemplares.

Uma coisa muito questionada na mídia sobre Michael Jackson era a mudança de cor da sua pele ao longo de vários anos. O que eu questiono é a mudança de opinião dos jornais da noite para o dia. A crítica deu espaço às homenagens. O desdém deu lugar ao reconhecimento de que ele era o “Rei do Pop”.

A ironia é esta: Michael demorou anos para mudar sua aparência e os jornais levaram apenas algumas horas para mudar de opinião e passaram a elogiar o que na última década, só criticaram.


Eduardo Franciskolwisk


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Prêmio TopBlog


Este blog está participando do Prêmio TopBlog na categoria Variedades.

É só com o seu voto que eu vou conseguir ficar entre os primeiros e os últimos. Ou seja, no MEIO da classificação. Só de não ficar em último já é uma grande vitória!

Por isso, vote no meu blog. Não é muito difícil, até o seu cãochorro conseguiria!

Siga os passos:

1 - Clique no selo que fica na parte superior do blog a sua esquerda. O selo é igual a este:


2 - Quando a página abrir, aparecerá os dados do blog. Clique na figura "Votar neste blog".

3 - Preencha os campos com seu nome e e-mail. Clique em "Votar" e depois em "Confirmar".

4 - Valide o seu voto atráves do seu e-mail.

E pronto.

Obrigado por me ajudar a não ficar em último lugar!!

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Obrigatoriedade de diploma de jornalismo é derrubada


Segundo a Folha de São Paulo, o STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu que para ser jornalista não é necessário o diploma da profissão. Foi uma decisão correta. Muitos jornalistas consagrados não fizeram faculdade e, mesmo assim, viraram bons profissionais.

Na minha opinião, exigir diploma de jornalista seria dar um passo para trás. Os jornais ficariam menos cultos, já que o que torna um jornal bom é a diversificação de opinião e modo de escrever. Isso acontece justamente em colunas.

Quem é melhor para escrever sobre medicina: um médico ou um jornalista? E para falar sobre leis? Um jornalista ou um advogado? Se o diploma de jornalista fosse obrigatório, médicos e advogados não poderiam se expressar em jornais. E aí, fere a Constituição de 1988 que garante a liberdade de expressão. Ninguém poderia dar sua opinião em jornais, rádios ou televisões.

Reconheço que as faculdades ensinam técnicas básicas necessárias para facilitar ao profissional o exercício do jornalismo. Um jornalista formado vai conhecê-las e aplicá-las tranquilamente. O problema é que algumas coisas não se aprendem em faculdade: senso crítico, curiosidade, ética, responsabilidade com a verdade e seriedade.

O Boris Casoy não tem diploma de jornalista, é formado em Direito. Com a obrigatoriedade do diploma, ele não poderia apresentar e nem dar sua opinião na TV. Se usarmos a imaginação ao extremo, nem a sua vizinha fofoqueira poderia fazer fofoca! Eu não poderia ter um blog. Qualquer um pode ser jornalista e narrar um fato!

A Folha de São Paulo, a ANJ (Associação Nacional dos Jornais) e a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) são contra a exigência do diploma. Já a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) são a favor da exigência.

A minha opinião é de que o curso de jornalismo é importante, mas não pode ser uma exigência para a prática da profissão.

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Filme triste


Oh, oh ,oh, filme triste que me fez chorar....
Oh, oh ,oh, filme triste que me fez chorar....
“Filme Triste” – Chico César



Você já chorou assistindo a um filme?

Eu já! E não foi só em um não, foi em vários.

E se você quer saber, eu fico morrendo de vergonha. E, como a maioria das pessoas, tento esconder:

– Você chorou por causa do filme?

– Não foi... É que entrou um cisco no meu olho!

O filme emociona por causa das experiências de cada um. Deve ser por isso que em alguns filmes que achamos “impossível” de se chorar, alguém vai lá e derrama lágrimas. Depende de nos identificarmos ou não com o personagem ou com a história do filme.

Eu chorei vendo “Ghost – do outro lado da vida”, “Lado a lado”, “A cura” e, o mais recente, “Marley & eu”. Recomendo, todos eles. Recomendo também que você os assista sozinho (para não passar vergonha) e com um caixa de lenços do seu lado. Tem outros filmes, mas esses daí são os que marcaram época! Ah, eu também choro vendo os seriados “Anos Incríveis” e “Everwood – uma segunda chance”. E até o “Chaves” já me deu nó na garganta. Eu sou chorão! Sempre fui. Pronto, falei!

E você? Qual filme te fez chorar?

Eduardo Franciskolwisk

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Série: Perguntas que eu não tenho a resposta!





O Papa já fez alguma maldade ou já teve pensamentos ruins sobre alguém?

Eu não tenho amigos



Quando eu era criança, achava que a minha vida seria fácil. Eu tinha muitos amigos. Na vizinhança, tinha muitos meninos da minha idade e alguns um pouco mais velhos ou mais novos. Eles foram meus amigos. O meu erro foi achar que essa amizade viveria para o resto de nossas vidas. Eu nunca me esqueço das promessas que vivíamos fazendo: “Seremos amigos para sempre!”.

O tempo passou e o vento levou as pessoas para outros lugares. E essas pessoas levaram consigo a promessa que um dia fizeram.

Na minha adolescência, não posso dizer que fui completamente infeliz. Aos 14/15 anos, tinha amigos e me sentia realizado. Aquele foi o meu auge. E quando alguma coisa chega ao auge, chega também o começo da decadência. Foi assim comigo.

Algumas pessoas não se lembram o exato momento em que as suas vidas começaram a dar errado. Ao contrário delas, eu me lembro muito bem.

Eu tinha 16 anos quando as coisas começaram a mudar. Uma sucessão de desastres pessoais me deu a personalidade que tenho hoje. Comecei a escrever para passar o tempo, pois ficava muito tempo sozinho e isolado do mundo. Aos 18 anos, no cursinho, já sabia que muita coisa tinha mudado e que era definitivo. Antigos amigos, novos modos de pensar e agir. Eu já não tinha amigos.

Pensei que na faculdade as coisas iriam melhorar. Que eu ia conhecer gente legal e aproveitaria bastante a vida. Mas isso não aconteceu. Bem, eu conheci bastante gente legal, mas ninguém que aproveitasse a vida comigo. Fiz amigos, mas nenhum que durasse de verdade depois de formar.

No trabalho é impossível ser amigo de alguém. Embora existam pessoas nas quais você pode confiar, elas serão apenas colegas. E a maioria deles, vai querer te fuder quando tiver uma chance.

Para que fique muito claro, eis a minha declaração em várias línguas:

Inglês: I don´t have friends.
Espanhol: Yo no tengo amigos.
Italiano: Io non ho amici.
Francês: Je n'ai pas d'amis.

Eu não sei se existe algum motivo que me afasta das pessoas ou que faça eu me afastar delas. Talvez, eu me apegue demais ao passado e às pessoas que fizeram parte da minha vida. E por isso, esteja confuso para seguir adiante em novos caminhos. Já não acredito no valor moral das pessoas, embora ainda tente lutar contra essa minha convicção.

Não estou aqui dizendo isso para que tenham pena de mim. Estou aqui para assumir em bom e claro português: Eu não tenho amigos.

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Rubinho, o “Lerdo”?


As piadas sobre Rubens Barrichello e sua “lerdeza” são engraçadas e fazem o Brasil inteiro rir. Mas quem tem mais motivos para rir: os brasileiros ou Rubinho?

Dizem as más línguas que Rubens Barrichello começou sua carreira como piloto de autorama e que ele sempre chegava em segundo lugar, mesmo quando brincava sozinho.

Outros dizem que todos os anos ele ganha o “Troféu Honestidade”: por nunca ter passado outro piloto para trás.

E tem ainda as piadas prontas: “Rubinho faz aniversário no dia mundial da Tartaruga!”.

Agora, falando sério: ele é considerado um piloto experiente e que ajuda muito no desenvolvimento do carro. E ele não é tão devagar assim. Já foi vice-campeão 2 vezes, deixando muita gente para trás. Então, a fama de lerdo ou que está sempre atrasado se deve a nunca ter sido campeão mundial?

Mas e os outros pilotos que nunca foram campeões e fizeram muito menos que Barrichello nas pistas? Desses os brasileiros não se lembram. O Felipe Massa, além de ser chato, nunca foi campeão. E, se um dia for, vai continuar sendo chato e arrogante. Prefiro o Rubinho.

Talvez, o que tenha acontecido com o Rubinho foi o seguinte: com a morte de Ayrton Senna, as pessoas passaram a achar que ele seria igual ao Senna já no outro dia. Como não foi assim, já deram o rótulo de “devagar” para ele.

O Rubinho viaja o mundo inteiro todos os anos. Quem ri dele não tem dinheiro para o ônibus no final do mês.

Quanto deve ser o salário das pessoas que fazem piada com o nome dele?

O salário do “lerdo” Rubens Barrichello é estimado em 6 milhões de euros por ano. Isso dá 500 mil euros por mês (1 milhão e 375 mil reais). Acho que 90% das pessoas que riem dele não sabem o que é euro.



E aí, quem é mais lerdo: ele ou você?

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Resultados das enquetes


Realizei 2 enquetes no meu blog:

1 - A primeira fazia com que o visitante completasse a frase: “Na sua opinião, esse blog é:”.

O resultado foi uma bosta, ou seja, 34% das pessoas disseram que acham meu blog uma BOSTA. Mas 27% responderam que meu blog é FANTÁSTICO. Eba! E também, na parte boa da coisa, 19% acharam o blog LEGAL. Para 10%, o blog é CHATO. Finalmente, 9% responderam MAIS OU MENOS, ou seja, não cheira, nem fede.

Fantástico – 24 votos (27%)
Legal – 17 votos (19%)
Mais ou menos – 8 votos (9%)
Chato – 9 votos (10%)
Uma bosta – 30 votos (34%)
Total – 88 votos

Analisando bem, somando as porcentagens de LEGAL e FANTÁSTICO dá o resultado de 46%. A soma das porcentagens de CHATO e UMA BOSTA dá 44%.

Conclui-se que há mais pessoas que gostam do meu blog do que as que não gostam. Embora, as que odeiem sejam maioria!



2 – A segunda perguntava: “Você já pensou em se matar?”.

De todos os votos, 44% responderam que NÃO. Essas pessoas nunca pensaram em se matar. Empatados com 23%, estão os que disseram que SIM, TODOS OS DIAS e SIM, ALGUMAS VEZES. Por último, estão os que responderam que SIM, UMA VEZ SÓ, com 7% dos votos.

Sim, todos os dias – 16 votos (23%)
Sim, algumas vezes – 16 votos (23%)
Sim, uma vez só – 5 votos (7%)
Não – 30 votos (44%)
Total – 67 votos

Analisando a enquete profundamente, 44% das pessoas são normais porque não pensam e nunca pensaram em suicídio. Já 53% dos votantes dizem que já pensaram em suicídio pelo menos uma vez na vida.

Conclui-se que, na verdade, as pessoas normais são as que já pensaram em suicídio, já que é a maioria. Os que disseram não é que são os verdadeiros anormais da história.

Observação: A enquete comeu 3% dos votos e eu não sei onde foram parar. Mas acho que foi pra pagar imposto do governo...

Eduardo Franciskolwisk

terça-feira, 26 de maio de 2009

Susan Boyle, o exemplo que não pode.

A rede Record está com uma chamada para o programa Ídolos que é bastante esquisita, veja o vídeo abaixo.





Aproveitando-se do “fenômeno” que se tornou o vídeo de Susan Boyle na internet, a Record quis mostrar que qualquer um pode ser o próximo ídolo brasileiro.

Na chamada, a Record diz que se você tem um sonho, tem de correr atrás.

A ironia está no fato de que Susan Boyle tinha 47 anos, quase 48, no dia que fez a apresentação que a tornou conhecida no mundo todo. E a chamada de Ídolos exige que o candidato tenha de 18 a 26 anos.

Ou seja, Susan Boyle não teria chance nenhuma aqui no Brasil.

Às vezes, uma pessoa talentosa tem que amadurecer para de fato se tornar um artista. E por isso, a idade não deveria importar. Quantos talentos verdadeiros o Brasil não revelará por causa desse limite de idade?

E quem foi o hipócrita, “o ser inteligente” que teve a ideia de fazer essa chamada e no final limitar a idade de forma tão descarada?

A rede Record colocou Susan Boyle como exemplo “de que a vida é dura, mas sempre vai aparecer alguém que nos dará uma chance”. Mas é exatamente o que ela não quer: dar a chance para quem nunca teve.

E isso fica muito claro para qualquer um que viu a chamada de Ídolos.

Eduardo Franciskolwisk

TOP 10 do Mês

Arquivo do Blog