Nos últimos dias, temos visto em todos os canais de TV a reação da polícia carioca como resposta aos atentados que aconteceram na cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. Ao todo foram 106 veículos queimados desde o dia 21 de novembro até hoje.
Se arrependimento matasse, provavelmente os “queimadores de carros” já teriam caído durinhos no chão, sem ao menos levar uma bala da polícia. Afinal, os autores destes atentados nunca imaginariam que isso seria o começo do próprio fim. Se além de toneladas de drogas e de armamento pesado, os traficantes tivessem uma máquina do tempo, tenho certeza que eles a usariam para voltar no tempo e nunca, nunquinha, tomariam a decisão de colocar fogo em automóveis.
A resposta da polícia fez com que traficantes machões, assassinos frios, literalmente, “mijassem nas calças”. Isso só aconteceu porque houve um trabalho conjunto das polícias Militar, Civil e Federal e das Forças Armadas brasileira. Em outras palavras, é uma guerra entre o Brasil e os traficantes do Rio de Janeiro. Sempre foi. O diferencial desta vez é que o Brasil resolveu levar a coisa a sério, cansou de brincar. Graças à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016, o Brasil fez o deveria ter feito há muito tempo.
Conversando com algumas pessoas, pude notar que alguns não acreditam que a reação da polícia vá mudar a situação do Rio de Janeiro. Eu penso o contrário. Penso que agora vai. Vai mudar. E para melhor. Outras pessoas pensam como eu.
Enfim, o Rio de Janeiro entendeu a forma como os traficantes têm de ser tratados: com muita bala e violência. Ou seja, da mesma forma que eles sempre trataram a população carioca.
Eduardo Franciskolwisk
P.S.: A foto acima é de Evandro Teixeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Leitores, se forem comentar como anônimo por facilidade, peço que deixem pelo menos seus primeiros nomes como assinatura.
Mas se fizerem questão do anonimato, não tem problema!