Era uma vez uma mulher muito pobre que vivia em uma casa velha e feia com seus três filhos. A casa pertencia a eles, mas isso não adiantava muita coisa porque quase não tinham nada para comer. E ninguém pode comer uma casa para ficar forte e crescer saudável. Todos os dias eram só tristeza para aquela família.
Certo dia, a dois quarteirões dali, inauguraram uma padaria. As crianças logo ficaram com água na boca de tanta vontade de comer pão.
— Mamãe, quando é que a gente vai poder comprar um pãozinho delicioso?
A mulher, ouvindo aquela pergunta, entendeu-a como um pedido. Quis atender ao pedido dos filhos, então, fez um pouquinho daqui e um outro pouquinho dali e arrumou umas moedinhas. Não era muito, mas daria para comprar pelo menos dois pãezinhos.
Como as crianças ainda eram pequenas e não podiam ficar sozinhas em casa, levou os três até a padaria.
— Em que posso ajudá-los? – perguntou o padeiro.
— Por favor, vou querer dois pães. – disse a mulher.
O padeiro colocou os pães no saquinho e os entregou para a mulher. Ela pagou e foi para casa com os filhos.
Ao abrir o saco de papel, estranhou:
— Nossa, o moço da padaria errou. Eu pedi dois pães e ele colocou cinco.
As crianças comeram até ficarem satisfeitas, a fome da mulher também foi saciada naquele dia. E o pão era muito gostoso.
No outro dia, as crianças pediram pão novamente. A mulher se esforçou de novo e conseguiu mais alguns trocados. Mas era pouco e, novamente, só dava para comprar dois pães. Foi até a padaria e pediu:
— Quero dois pães, por favor.
Chegando em casa, percebeu que no saco tinha cinco pães.
Todas as vezes que a mulher comprava pão naquela padaria, a quantidade era superior à que ela pedia e pagava.
No primeiro dia, a mulher imaginou que o padeiro tivesse se enganado. No segundo, pensou que fosse coincidência: “Ele se enganou novamente.”. No terceiro, passou a considerar a ideia de um milagre. No quarto dia, também: milagre da multiplicação de pães. Porém, no quinto dia, ela teve a certeza de que não era engano, coincidência, nem milagre. Era intenção. O padeiro tinha a intenção de ajudá-la e assim o fez.
A mulher aceitou a ajuda que continuou por um bom tempo e ela ficou eternamente grata ao padeiro. Seus filhos também.
Eduardo Franciskolwisk
Linda história...
ResponderExcluirE vemos pessoas assim, qe fazem questão de ajudar os menos favorecidos sem se propagar, até pq, como diz na bíblia "o que tua mão direita faz a esquerda não precisa saber".
Adorei!!
Passa lá!
BeijO*-*
http://www.evesimplesassim.blogspot.com/
Sensacional a história...
ResponderExcluirMeu único desejo é que existissem mais pessoas como esse padeiro. Que ajudassem aos outros sem intenções de receber de volta.
Parabéns pelo blog Eduardo.
http://o-fenix.blogspot.com
Abraços! ;)