Dia 3 – Lisboa
Tarde
Torre de Belém
Fomos
andando do monumento Padrão dos Descobrimentos até a Torre de Belém. No meio do
caminho compramos um cachorro quente delicioso, só que era caríssimo.
Vídeo
que fiz sobre a Torre de Belém:
um fracasso de visualizações no YouTube.
A
Torre de Belém começou a ser construída em 1514 e concluída em 1520. Ela tem
500 anos de existência. Na minha opinião, vale muito a pena entrar e conhecer o
interior dela. A sensação que tive foi de estar em um castelo medieval.
Eu
queria muito conhecer a Torre de Belém por dentro e quase que não consegui. Mas
deu tudo certo. O ingresso para visitar a Torre de Belém custa € 6,00.
Já na
entrada está um detalhe que eu adorava ver nos castelos de desenhos e filmes: a
ponte levadiça.
Entrada da Torre de Belém pela ponte levadiça. |
Detalhe da corrente presa à ponte. |
Placa explicativa sobre a ponte levadiça e outras defesas da Torre de Belém. |
Mecanismo que levanta e desce a ponte levadiça. |
Subimos
umas escadas e logo chegamos no Terraço do Baluarte.
Terraço do Baluarte |
Uma das 6 guaritas do Terraço do Baluarte |
Visão da Torre pelo Terraço do Baluarte |
Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, também conhecida como Virgem das Uvas. |
Escadas que dão acesso ao 1º piso da Torre. |
No 1º
piso fica a Sala do Governador. Nesta sala há uma cisterna que recolhia e guardava
a água da chuva. Funcionava da mesma forma que um poço, eram necessários uma
corda e um balde para pegar a água.
Cisterna da Sala do Governador |
Nos
cantos há 2 passagens estreitas que são as entradas para as guaritas. São tão
estreitas que tive de andar com os ombros encolhidos para conseguir passar.
Isto me impressionou um pouco. Foi feito para complicar o acesso às guaritas
onde estavam os soldados responsáveis pela defesa.
Corredor estreito para entrar nas guaritas que ficam na Sala do Governador |
Aqui
ainda há uma escada em caracol que dá acesso às outras salas da Torre. Escada em
caracol em uma torre medieval. Eu achei o máximo! Me lembra de filmes com castelos
e prisioneiros na torre como, por exemplo, a Fiona: “presa no quarto mais alto
da torre mais alta do castelo guardado por um dragão”.
Escada em espiral da Torre de Belém |
No 2º
piso está a Sala dos Reis. É um local amplo e claro. Existe uma lareira. Os
reis gostavam de assistir às chegadas e partidas das caravelas do varandim que
fica neste piso. Varandim é uma pequena sacada.
Varandim de onde era possível assistir as caravelas partindo e também jogar coisa nos invasores. |
O
varandim fica justamente em cima da porta que dá acesso à Torre pelo Terraço do
Baluarte. No chão do varandim era possível ver 8 aberturas redondas que hoje
estão tapadas. Estas aberturas eram chamadas de “matacães” e através delas era
possível lançar pedras ou líquido quente sobre os atacantes/inimigos. Isto
nunca aconteceu porque a torre nunca foi invadida.
Matacão – hoje fechado. |
No 3º
piso se encontra a Sala das Audiências. Esta sala era utilizada como sala de
reuniões e por isso é possível ver bancos de pedra junto às janelas. Aqui
também existe uma pequena lareira, para aquecer o ambiente nos dias frios.
Bancos de pedra e lareira da Sala das Audiências |
No 4º
piso está a Capela. Tem apenas 2 janelas altas. O teto é arredondado e
arqueado, ou seja, é uma abóbada. Tem várias nervuras em pedra com
fechos/detalhes manuelinos. É chamada de capela porque diziam que quem entrava
lá sentia um ambiente próprio para oração. Mas eu não senti nada.
Teto da Capela da Torre de Belém |
Subimos
mais um pouco dos 94 degraus da escada em caracol e chegamos ao Terraço da
Torre. Ali é possível ter uma visão muito bonita de Lisboa de um lado e do rio
Tejo do outro.
Vista do Rio Tejo do Terraço da Torre |
Vista de Lisboa do Terraço da Torre |
Para
descer estava uma fila enorme e por isso demorou bastante. Ainda faltava
conhecer o Baluarte e as masmorras. Nesta hora o monumento já estava fechando,
mas me deixaram entrar e conhecer rapidinho.
O
Baluarte é uma sala de forma arredondada com canhões por todos os lado que são
colocados juntos de aberturas que dão para o rio. O chão é inclinado do centro
para os lados da sala para facilitar a saída das águas e para que os canhões
funcionassem em uma posição segura.
Baluarte e seus canhões |
No centro
da sala há um claustrim que servia para arejar o local quando havia fumaça de
pólvora.
Claustrim |
No
piso inferior ao baluarte havia o paiol, ou seja, o depósito onde se guardava a
pólvora e também provisões alimentares ou mantimentos. Mais tarde foi utilizado
como masmorra.
Paiol ou masmorra, depende da época. |
Isto
é tudo. Espero que tenham gostado e que tenham uma oportunidade de conhecer a
Torre de Belém. Com esta postagem eu encerro a minha passagem por Lisboa. A
próxima será sobre Óbidos.
Eduardo
Franciskolwisk
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