Conhecendo o Leitor

Quero saber mais sobre você!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

RETROSPECTIVA 2011 

O final do ano, querendo ou não, é uma época onde pensamos sobre o que aconteceu com a gente de janeiro a dezembro. É um tempo em que também colocamos metas para alcançar no novo ano que chega.

Embora a minha memória esteja ficando cada vez pior, irei colocar algumas coisas que aconteceram comigo em 2011.

1) Arrumei emprego. Mais que um pra dizer a verdade. Um deles é numa empresa privada. O outro é em um órgão público, fiz concurso e me chamaram. Não tenho mais muito tempo para outras coisas, por isso o blog ficou meio abandonado. Mas eu adoro isso aqui!

2) Comecei a ficar doido, literalmente. Não doidão, mas doido doente. Este ano eu pirei na batatinha. Este ano fui em psicóloga e em psiquiatra. Eu não sou normal, mas este ano descobri que talvez tenho salvação. Diagnóstico: depressão, ansiedade, pânico e um pouco de fobia social.

3) O amor continua a mesma merda de sempre. Mas dei alguns passos, mesmo que tímidos, em relação a sair de casa, ir ao shopping ou tomar sorvete.

4) Meu pai se matou.

5) Cancelei meu CRF. Não sou mais um farmacêutico de carteirinha.

6) Acho que estou perdendo o jeito e a inspiração para escrever, mas vamos ver o que sai aqui no blog em 2012.

7) Muitas outras coisas aconteceram, mas não me lembro bem. Então, deixa para lá.

Desejo para todos vocês, meus leitores, um FELIZ 2012. Não vai ser perfeito, mas que os acontecimentos bons sejam em maior quantidade do que os ruins. Temos de ter esperança.

Um beijo,

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 11 de dezembro de 2011

Horário de Almoço

velho_em_banco

Todos os dias, um homem velho se sentava no mesmo local para almoçar. A distância do trabalho à sua casa era muito longa, por isso ele preferia ficar sentado no banco de uma praça, fazendo a sua refeição. A comida era muito simples e, raramente, era acompanha de algum suco ou água. Ele comia sozinho todos os dias. E isso o fez um bom observador sobre o que ocorria ao seu redor naquela praça.

Mas houve um dia que ficou destacado em sua memória. Enquanto comia saboreando ao máximo o seu almoço, vagarosamente, aproximava-se dele uma cadela marrom e de médio porte. Não demorou muito para que o velho homem percebesse uma sutil presença. No entanto, ao levantar seu rosto e olhar para a pobrezinha, ela se assustou e recuou um bom par de passos. Ela teve medo.

O velho logo percebeu pela cara dela, ou melhor, pela língua, que ela estava com sede, muita sede. E vendo que ela não tinha dono, pensou que também deveria estar com fome. Catou, então, um pedaço de carne de seu prato e colocou no chão, dizendo:

– Venha, mocinha! Este pedaço aqui dou para você!

Mas a cadela se afastou mais ainda. Por isso, o homem pegou outro pedaço de carne de seu prato e o colocou novamente no chão, mas, desta vez, não tão perto dele.

Ela pensou em se aproximar e chegou a dar alguns passinhos para a frente, mas logo voltou a recuar ainda mais. A mesma coisa aconteceu várias outras vezes. O homem, portanto, pensou:

– Com essa língua para fora desde que chegou, acho que deve estar mais com sede do que com fome.

Porém, naquele dia, o homem não estava bebendo nada. Mesmo assim, se dispôs a levantar e procurar um copo. Só que quando se levantou, a cadela se assustou de vez e saiu correndo até sumir de vista.

Com a certeza de que ela voltaria, ele continuou a procurar algum copo jogado pelos gramados da praça. Foi difícil achar um, mas depois de uma caprichada busca, enfim, encontrou. Para encher de água foi fácil, havia uma torneira a alguns passos de onde ele costumava se sentar.

Copo achado e copo enchido, este foi colocado no chão. Agora era só esperar a volta da cadela.

– Tiro e queda, eu sabia que você voltaria. Não precisa ter medo, pode tomar o quanto de água você queira!

Mas por algum motivo, ela ainda tinha medo. E após olhar o homem nos olhos, deu meia-volta e se mandou com a língua ainda para fora de tanta sede.

Já o velho homem ficou triste e pensativo:

– Nossa, eu fiz tudo para ajudá-la: dei um pouco da minha comida e fui buscar água só para que ela bebesse e, no entanto, ela recusou. E recusou de medo de mim. Pobrezinha. Deve ter apanhado bastante por tentar se aproximar de pessoas para pedir água ou comida. Com certeza achou que eu fosse fazer o mesmo.

Ele ainda tinha meia hora antes de voltar ao trabalho. Terminou de almoçar e ficou ali olhando os pedaços de carne e o copo cheio de água. Pensou:

– Fiz tudo isso à toa! Ninguém vai comer essas carnes e nem beber essa água. Que desperdício!

Nesse mesmo instante, no momento em que terminava seu pensamento, apareceram dois outros cachorros. Ambos eram pretos e pequenos. Era óbvio que eles também não tinham donos. Um tinha os pêlos um pouco desarrumados, mas o outro, parecia um monstrinho de tão feio.

Já chegaram comendo os pedaços de carne e depois, enquanto um bebia água, o outro esperava. O homem pegou o resto do seu almoço e se aproximou dos dois, abaixou-se e o colocou no chão. Nenhum deles se assustou! E o velho sabia que aqueles cães já tinham apanhado por pedir comida ou por pura maldade das pessoas e, mesmo assim, eles não tiveram medo.

O cão que esperava comeu mais um pouco e o outro, que bebia água, já tinha praticamente acabado com a água do copo e enfiava o focinho o máximo que podia dentro do copo para beber o que sobrava.

Vendo que a água tinha acabado, o homem pegou o copo e foi novamente até a torneira e o encheu. Quando voltou, foi a vez do outro cãozinho tomar água. E ele fez igual ao seu companheiro e bebeu o quanto pôde. O homem achou aquela cena muito engraçada: eles faziam de tudo para que o focinho não os impedisse de tomar toda a água do copo.

Já satisfeitos, os dois foram embora juntos, seguindo o mesmo caminho. E deixaram o velho homem a pensar:

– Enquanto uns têm medo das oportunidades que aparecem, outros as agarram com unhas e dentes.

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O toque do suicídio

Duplo_suicidio

A ideia de suicídio sempre me atraiu, sempre esteve comigo. Então, este assunto não é um tabu para mim. Aliás, nem sei se é um tabu para as outras pessoas, mas imagino que seja.

Sempre achei (e ainda acho) que se a vida não está boa para alguém, ela tem o direito de chutar o pau da barraca e ir embora mais cedo. Simples assim. Mas penso também que a ideia do suicídio é simplesmente triste.

Todos que pensam em suicídio não querem se matar, querem resolver seus problemas de uma forma que futuramente não haja mais problemas para se resolver. Digamos que pessoas com ideias suicidas são preguiçosas e não vêem sentido em viver a vida resolvendo problemas um atrás do outro e no final de tudo morrer. Eu sou assim.

Apesar de ser a favor, o suicídio nunca chegou tão próximo de mim quanto no mês passado: meu pai se matou tomando “chumbinho”, um veneno para ratos. O suicídio me tocou e eu não gostei do que senti.

Se a cabeça de alguém já é muito bagunçada, um fato destes consegue bagunçá-la ainda mais. Tudo fica confuso. Você chega a pensar que não está vivendo a realidade. Você pensa muitas coisas, para logo em seguida “despensá-las”.

O único problema de se matar é que você morre. E morrer é para sempre. Sendo assim, você perde todo o futuro (bom e ruim) que teria.

Quem se mata não corre mais o risco de sofrer, não tem dor, não chora, não fica triste. Porém, não vai mais rir, se divertir, ver as pessoas (filhos, netos, sobrinhos) crescerem e evoluírem.

Quando alguém se mata, acabam as possibilidades. Enquanto há vida, há solução.

Eu ainda vou pensar muito em tirar a minha própria vida. Talvez você também pense bastante nisso. Caso sim, vou dar um conselho: quando você tiver vontade de se matar, sente e espere passar. Deixe para pensar nisso amanhã. Se você fizer isso estará pedindo uma segunda opinião para você mesmo.

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 25 de setembro de 2011

Frases sobre Suicídio

"Só vivo porque posso morrer quando quiser: sem a idéia do suicídio já teria me matado a muito tempo."

"A dificuldade de praticar o suicídio está nisto: é um ato de ambição que só pode ser realizado depois de superada toda a espécie de ambição."

"O suicídio não é querer morrer, é querer desaparecer."

"O suicídio demonstra que na vida existem males maiores do que a morte."

"O suicídio é a porta de saída do covarde."

“Há pessoas que só não se matam por medo do que os vizinhos irão pensar.”

“Suicídio é uma solução permanente para um problema temporário.”

“Não é que o suicídio seja sempre uma loucura. (…) Mas, em geral, não é num acesso de razão que nos matamos.” Voltaire

“Suicídio é, freqüentemente, apenas um grito por ajuda que não foi ouvido a tempo.”

"A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más."

"Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida."

"- O suicídio tanto pode ser afirmação da morte como negação da vida. Tanto faz.
- É mentira. E vou explicar: o suicida é aquele que perdeu tudo, menos a vida."

"Chega a hora em que a dor te faz cogitar o suicídio, mais ai eu penso: para que me matar se tem pessoas que se matariam por mim? – então ai eu descubro que a melhor forma de conviver com a dor é aceitando-a."

"Suicídio é uma maneira de dizer à Deus: "não precisa me despedir, eu me demito." Rita Lee

"Fui cometer suicídio! Volto em duas semanas se der errado!"

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tchau, Farmácia

despedida

Fiz farmácia, mais precisamente farmácia-bioquímica. Durante os 4 anos de faculdade, nunca imaginei que fosse trabalhar com outra coisa. Sempre fui cabeça-dura comigo mesmo, com a minha vida. “Se fiz farmácia, tenho que morrer trabalhando nisto.” Sempre levei a minha vida de forma ditatorial e burra.

Eu mudei. Agora vejo que posso ser várias coisas e que se uma não der certo, posso tentar outra. Não preciso ser necessariamente farmacêutico. Posso ser escritor (isso sempre fui), lixeiro, padeiro, prostituto, médico, fotógrafo, criminoso (sim, aqui no Brasil é profissão), professor, etc. Eu não enxergava isso.

Reconheço que tive sorte no começo da carreira farmacêutica, mas fiz burrada. Além disso, eu não estava psicologicamente preparado para algumas coisas da vida. Nunca mais tive uma oportunidade digna de emprego, então, para mim a farmácia não deu certo.

Na verdade, fiz farmácia por falta de outra oportunidade. Na época, foi a única opção que me foi dada. Então, agarrei-a e disse para mim mesmo “É com essa que eu vou!”. E aprendi a gostar dela, admirar e respeitar. Mas não deu certo e de certa forma eu me culpava por isso.

Então, comecei a me inspirar em outras pessoas que também fizeram faculdade e não seguiram trabalhando na área em que formaram. Comecei a prestar concurso público seja lá do que fosse.

Passei em um concurso público de nível médio e fui chamado. Me ligaram ontem para confirmar que eu começo na segunda. Lá paga praticamente igual ou mais do que se eu estivesse trabalhando como farmacêutico em Barretos. E eu não encontrava emprego fazia mais de 2 anos.

Por isso, estou deixando a farmácia. E eu preciso dizer isso:

— Obrigado pelos momentos bons, por tudo o que eu aprendi (ou tentei aprender) e por me fazer ver as pessoas de forma mais humana. Porém, nem tudo são flores e a situação atual fez com que não possamos mais seguir juntos. Talvez, no futuro, a gente volte a se encontrar, só que hoje eu preciso muito me despedir de você e dizer: Tchau, Farmácia!

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: Este foi o post mais difícil que escrevi até hoje porque me perdia muito.

domingo, 21 de agosto de 2011

Farmácia: profissão desvalorizada

“Mas o que eu quero é lhe dizer

que a coisa aqui tá preta”

Meu caro amigo – Chico Buarque

A profissão mais desvalorizada da face da Terra é a farmácia. Ser farmacêutico dá desgosto, dá vontade de chorar.

Eu sei que todos os profissionais, de qualquer área que seja, sentem-se desvalorizados e gostariam de ter um pouco mais de reconhecimento. Mas algumas profissões reclamam de barriga cheia. Não é o caso da farmácia. A coisa está feia para o farmacêutico.

Confesso que prometi para mim mesmo que este ano, se eu não arrumasse nada digno na área farmacêutica, sairia dela e arrumaria outra coisa para fazer. Porém, no decorrer dos meses, eu fui desanimando cada vez mais e muito antes do meio do ano eu já tinha resolvido:

– Não quero mais!

Mas sempre há aquela luz no fim do túnel. Sabe aquela pequena possibilidade que existe do jogo virar? Pois bem, esta possibilidade morreu. A luz no fim do túnel se apagou quarta-feira passada.

Era hora do almoço. Atendi o telefone e perguntaram se eu era o Eduardo. Respondi que sim. Então, ele disse:

– Aqui é da drogaria que você deixou currículo. Estou ligando porque a minha farmacêutica saiu e estou precisando de farmacêutico. Você já está trabalhando?

Eu respondi que sim, mas que não estava na área de farmácia. Perguntei quanto ele pagava e, então, meu sonho farmacêutico morreu definitivamente:

– Olha, aumentei o salário da minha farmacêutica no mês passado. Estou pagando 800 reais.

Continuei a conversa normalmente, mas decepcionado, pois o piso salarial está em 1800 reais. Disse que não me interessava, mas que se conhecesse algum colega desempregado falaria para levar o currículo lá. Desliguei o telefone e dei uma risadinha irônica.

Fiquei revoltado e não quero mais saber de farmácia. A maioria das farmácias de Barretos pagam mais ou menos isso, por isso, vou trabalhar em algo que não tenha muita responsabilidade. Se é para ganhar mal, que seja fazendo algo menos estressante.

Me considero bom. Não sou um dos melhores farmacêuticos do país, mas acho que estou um pouco acima da média. Enfim, é isso que estou vendo na farmácia: muita gente boa abandonando o barco. Isso é gravíssimo. E se só sobrarem profissionais ruins?

Como farmacêutico eu morri. Não quero mais trabalhar com isso enquanto a cobrança e a responsabilidade forem muitas e o retorno financeiro for pouco. Por isso, meu próximo post se chamará Tchau, Farmácia.

Eduardo Franciskolwisk

P.S.: A imagem acima foi retirada do blog Saúde da Vítima. Clique e conheça este blog que fala sobre farmácia: http://saudedavitima.blogspot.com/. Eu recomendo!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cuidado, ele é o Porco-Aranha

♫ ♪ ♫♪ ♫ ♪ ♫♪ ♫ ♪ ♫♪

Porco-Aranha, Porco-Aranha

Pouco porco e mais aranha,

Vai tecendo a sua teia

Mais chouriço, não faz isso

CUIDADO!

Ele é o Porco-Aranha

♫♪ ♫♪ ♫♪ ♫♪ ♫♪ ♫♪

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aprenda espanhol!

Eu gosto muito deste vídeo, pois é altamente educativo.

Chame a família toda para assisti-lo!

Ainda bem que está em espanhol.

Aliás, cadê a Laura?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Em Busca do Impossível

Entrou uma mulher acompanhada de sua filhinha na lanchonete da esquina. Ao vê-la gritou tapando com as mãos os olhos da filha:

– Mas quanta ousadia a sua! Não vê que aqui é um lugar de família? Que baixaria!

A mulher, já com sua filha nos braços, deu meia volta e saiu indignada da velha lanchonete.

Ela, então, terminou de tomar sua água, aparentemente estava calma e se perguntava por que onde quer que ela fosse ou passasse as pessoas a apontavam ou fugiam, não sobrando ninguém.

Lembrou-se do dia em que estava andando normalmente pela calçada da rua principal da cidade e, no meio de tantos olhares agressivos, escutou uma voz infantil no mais alto e claro som:

- Olha lá, mamãe! A vaca está na calçada!

Ela sentiu uma dor imensa ao escutar isso dos lábios de um ser que, pela idade aparentada, devia ser tão inocente. Ela era vaiada, mesmo nunca tendo feito nada de mal a ninguém.

A angústia continuava a fazê-la pensar, e estava tão distraída que só caiu em si quando já estava a dois quarteirões da lanchonete. Caiu em si para ouvir mais um desaforo. Dois garotos a viram e um fez questão de imitá-la em relação ao efeito sonoro:

- Muuuuuuuuuu!

O outro se satisfez apenas dando boas e compridas gargalhadas.

Desde que havia se mudado para aquela cidade, sua vida não era a mesma. Sua mãe tinha lhe dito que seria difícil, porém resolveu enfrentar todos os desafios.

- Não vá, minha filha! A vida na cidade grande não é para nós.

Mas a vontade de conhecer era muito grande.

- Tudo bem. Mas se algum dia você quiser voltar, estaremos sempre prontos para recebê-la. – disse a mãe quando viu que não ia mudar a opinião da filha.

E foi por isso que ela foi para a cidade.

Realmente, nada estava sendo fácil! Não tinha emprego e só algumas vezes arranjava algum homem que lhe desse trabalho em troca apenas de comida e água, como o dono da lanchonete da esquina. Ele era a única pessoa que não se importava de tê-la por perto. Ele nem se importava sobre as coisas que a cidade falava:

- Nossa! Você viu? Olha ele ali com aquela vaca! – dizia um.

- A que ponto chegamos, meu Deus! – falava uma outra.

Talvez fosse porque ele era uma pessoa sozinha. Não tinha filhos e sua mulher morrera em um assalto que houve lá na lanchonete mesmo. Ele precisava de companhia.

Ela, ao atravessar uma rua, provocou grande revolta e sustos nos motoristas.

- Quem colocou esse bicho no meio da rua? – gritou um que acabava de dar uma freada brusca para não atropelá-la.

Um carro do IBAMA que acidentalmente passava por ali, parou para defendê-la.

- Se alguém encostar nessa vaca para fazer algo de mal eu tomarei as devidas providências!

Ela, no meio dessa confusão, lembrou do que a mãe tinha falado e decidiu voltar para casa. Fugiu dali com uma certa dificuldade, mas em algumas horas já estava com os pés na estrada. Sentia-se triste, mas não muito. Estava voltando para casa.

A vaquinha caminhou lentamente até chegar na fazenda onde nascera. E durante toda a viagem balançava o rabo para lá e para cá. Isso era coisa que ela tinha aprendido com um cachorro para expressar felicidade, a felicidade de ter, pelo menos, lutado para conquistar o seu grande sonho.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que você quer?

Gosto muito desta música. Me faz lembrar de quando eu ainda era adolescente. Bom… eu queria escrever mais, mas a música é melhor do que meus escritos. Grande Lita Ree, ou melhor, Rita Lee.

 

 

O que você quer?

O que vc quer de verdade?

O que vc quer de verdade do fundo do coração, da alma ou do cérebro.

Responda nos comentários!

Eduardo Franciskolwisk

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Laura Pausini

laura-pausini-picture-3                 Laura_Pausini_2009.04.30_017 laura

Acidentes acontecem. Conheci Laura Pausini em um acidente, em um erro. Na verdade, é bem provável que a tenha confundido com a Shakira.

Quando eu tinha uns 15 anos, a Abril mandava com suas revistas um catálogo de CD’s. Na primeira compra você levava 3 CD´s por um preço irrisório e depois você era obrigado a comprar um número “x” de CD´s e etc. Não lembro disso direito.

No catálogo tinha o CD da Laura Pausini. Na época ela tinha ficado famosa com La Soledad e eu jurava que ela era espanhola, mexicana, argentina ou outra nacionalidade que falasse espanhol. Bom, eu tinha começado a fazer aulas de espanhol e tinha percebido que para aprender um idioma novo, nada ajudava mais do que a música.

Sem pensar duas vezes, pedi o CD dela. Lançamento! Nem olhei o nome.

Quando o CD chegou, coloquei para tocar. Eu não entendia nada. Peguei o encarte que continha as letras e entrei em “decepção profunda”. Eu não sabia que merda de idioma era aquele, mas sabia que não era a merda do espanhol. Alguém deve ter me falado que era italiano, mas o ânimo não subiu nada. O que adiantaria um CD com músicas italianas para alguém está aprendendo espanhol?

Uma outra coisa muito importante de ser dita é que, acho que uma professora, tinha o mesmo CD que eu comprei e ele estava em espanhol. Por que o meu estava em italiano? Defeito de fábrica? Não. É que o álbum “Le cose che vivi” tinha 2 versões, uma em italiano e a outra em espanhol (“Las cosas que vives”). Legal! E eu comprei justo o que eu não queria.

Então, tive que comprar o que eu queria. Ganhei o CD em espanhol. E só aí que eu fui começar a entender um pouco das letras. Mas o álbum em italiano estava lá em casa e eu ouvia às vezes porque os sons das palavras eram bonitos. E comecei a gostar.

Depois comecei a querer comparar uma letra com a outra da mesma música. Porém, para fazer isso eu precisava saber o que falava a música em italiano. E quis aprender a língua. No começo era muito difícil, eu não entendia nada. Mas aos poucos eu fui entendo uma coisinha ou outra.

Hoje eu considero meu espanhol bom. O meu italiano não é muito bom, mas eu entendo bastante o que as músicas falam. Acho que meu inglês é pior do que meu italiano.

Eu gosto de línguas. Inglês é a exceção: sempre estudei e nunca aprendi. Mas para todas as outras, é só querer aprender que não será difícil. E de uma certa forma a Laura Pausini me incentivou a isto. É uma cantora italiana que não só canta em espanhol, português, inglês e francês, ela tenta aprender o idioma e ser fluente em todos eles.

Este post não é para o meu leitor começar a gostar da Laura Pausini. É só a minha história de como conheci e por que a ouço. Isso tudo sem nem falar de sua inconfundível voz.

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 24 de julho de 2011

A triste morte de Amy Winehouse

Sempre achei que as pessoas têm que ter limites. Algumas se acham no direito de não ter esses limites. Elas fazem tudo o que querem e:

“Quem faz o que quer, raramente faz o que deve.” (Provérbio português)

Amy Winehouse morreu ontem aos 27 anos. Eu não era nem um pouco fã dela. Mas quando o artista é muito talentoso, ele alcança um número muito grande de pessoas, incluindo os que não se interessam por ele.

Todos conhecem pelo menos uma música de Amy Winehouse. Podem até não saber que era ela que cantava tal música, mas já a ouviram alguma vez.

Eu tenho 2 músicas dela no meu computador. “Rehab” que deve ser sua música mais conhecida e uma outra que chama “Help Yourself” (ouça a música acima). Sempre gostei mais desta última. O refrão diz “Eu não posso ajudar você se você não se ajudar”. A letra da música encaixa bem na história da vida dela. E na minha opinião, é uma história triste.

Fiquei chocado quando soube de sua morte. Era esperado? Sim. Todo mundo sabia que isto ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Então, por que fiquei chocado? Porque ela tinha praticamente a minha idade. Podia ser eu ali. Ela não era feliz sendo ela mesma. Quantos de nós somos felizes sendo quem somos? Poucos. Mas então por que a maioria não é drogado, bêbado ou suicida? Porque a maioria pensa e sabe que o que faz afeta a si mesmo e aos outros.

Amy Winehouse já não tinha condições de pensar por ela mesma. Ela precisava de alguém para fazer isso por ela. Isso é que é triste em sua morte. Não tinha ninguém para ajudá-la e fazê-la perceber que ela tinha que ajudar a si mesma. Onde estavam os pais dela? Onde estavam os amigos? Onde estava a gravadora? Todos eles viam que ela ia se matar e todos deixaram. Com gente assim ao meu redor até eu me mataria.

Eles deveriam acorrentá-la em casa para não se drogar ou amarrá-la na cama, como muitas vezes vemos nos jornais. É isso que pais desesperados fazem com os filhos. Isso pode não parecer, mas é amor.

Ninguém quis ajudar Amy Winehouse, nem ela mesma. Isso é muito triste e pode acontecer com qualquer um. Todos nós podemos chegar ao fundo do poço.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 23 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

E se...?

Eu poderia ser o Super-Homem. Mas não, eu sou um superpreocupado.

A minha preocupação exagerada faz com que eu seja uma pessoa ansiosa, ou melhor, extremamente ansiosa.

Não sei dizer ao certo, mas acho que quase todas minhas preocupações começam com “E se....?”:

E se não der certo?

E se ela não gostar de mim?

E se eu telefonar e acabar atrapalhando alguma coisa?

E se ela batesse o carro?

E se ele me bloqueou?

E se não gostarem de mim?

E se puserem a culpa em mim?

Quando alguém faz este tipo de pergunta “E se...?” é porque quer se preparar para imprevistos. O problema é que imprevistos não são previsíveis. Nunca há uma possibilidade só, há milhões. E um superpreocupado quer estar sempre no controle da situação, então ele tenta prever tudo o que pode vir a acontecer. Há muito sofrimento neste meio tempo. E o pior é que nada do que foi previsto acontece.

O mais incrível e inacreditável é que uma pessoa ansiosa nunca pensa que também podem lhe acontecer coisas boas: “E se ele for gente fina?” ou “E se sobrar dinheiro no fim do mês?”.

Talvez isto aconteça porque todo mundo sabe lidar com coisas boas. O problema está nos acontecimentos ruins. Quem sabe lidar com eles com jogo de cintura?

Acho que a probabilidade de coisas boas ocorrerem é baixa, já a desgraça, pessoas idiotas, mercenários e o “diabo a quatro” estão em toda parte.

Esqueçam o parágrafo acima, estou tentado ser positivo. Sou pessimista. Não sei se nasci assim ou se a culpa é das surras que levei do mundo. Sou uma pessoa que se preocupa excessivamente com coisas sem importância. Saber disso agora, é um ponto a meu favor, pois é preciso lutar (igual naquelas batalhas de filmes como “O Senhor dos Anéis”).

Não sou o Super-Homem, mas preciso bancar o herói e salvar a mim mesmo. Do jeito que está, estou mais para vilão da minha própria história.

Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Carta do filme Tempo de Crescer

Tempo de Crescer

“Richard considerava sua solidão algo sagrado. Como uma merecida condecoração. Uma capa usada para afastar a vida. Era a sua proteção. A solidão era quem ele era. Isso fazia com que todos ao seu redor o vissem com um desprezo mal disfarçado.Richard tinha certeza de que ninguém gostava dele. Isto é difícil para um homem. Talvez pelo fato de ele não dar nada, ele não recebesse nada em troca. Em todo o caso, sua situação se tornou intolerável. Seus amigos mais próximos ou eram imaginários ou extintos. E Richard chegou a um ponto de sua vida em que isso já não bastava.

Então... ele conheceu uma garota. E ela era quente. E estava triste. E, talvez, estivesse tão solitária que, de certa forma, ela o lembrava a ele mesmo. Ela havia perdido coisas que uma garota jamais deveria perder. Ela sabia coisas. E ela ensinou a ele. E Richard pensou: “Talvez seja isso o que se sente em uma amizade.”. Talvez. Foi só um vislumbre. Na realidade, eles mal haviam começado. Mas naqueles longos e poucos dias de inverno, ela havia dado muito de si. O bastante para que Richard pudesse prosseguir. E o que ele deu a ela? Só algumas palavras em um papel. Talvez não fosse muito. Mas para Abby, ele esperava que fosse o bastante.”

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pânico

menina-correndo

A sensação é indescritível, mas vou tentar descrevê-la.

Sabe quando estamos com aquela sensação de que algo ruim vai acontecer? Não se sabe o que, como, nem onde. Não sei você, mas às vezes tenho vontade de sair correndo de onde estou porque penso que poderei passar por situações que não são boas.

A verdade é que, mesmo com a enorme vontade de largar tudo e correr pra qualquer lugar, nunca fiz isso. A sensação é horrível, mas sempre a suportei. Eu sempre penso no futuro e isso faz um mal danado para a minha mente já doente por anormalidades que já são corriqueiras para mim.

Meu pior inimigo sou eu mesmo. A minha ansiedade algum dia vai destruir de vez a minha vida. Coisas simples para todos são, para mim, uma tormenta. Até fazer uma ligação é um enorme desafio.

Em alguns momentos penso que fui jogado aos leões por inúmeras vezes e sobrevivi a todas, não sem sequelas, é claro. Outras vezes penso que a vida é igual a um jogo de vídeo game: quando uma fase termina a próxima é sempre mais difícil. O problema é que enquanto jogo a primeira fase, já estou pensando na terceira.

Minha ansiedade já não me deixa ler livros, ver filme ou escrever como antes. Tudo o que escrevo agora fica sem nexo, meio jogado no ar. Tento encontrar as palavras, mas não consigo. Não consigo nem ao menos dizer o que eu realmente gostaria. Então, eu meio que desisti de tudo. Relaxei. Nada me importa mais. As pessoas não me importam mais. Todas elas são egoístas. E fúteis. Agora, inclusive eu. Talvez, eu sempre tenha sido e nunca soube.

Talvez eu devesse correr. Só para ver se o pânico vai embora. Mas é bem provável que não porque meus pensamentos dizem que coisas ruins sempre acontecerão da pior forma possível.

E então, estou certo ou não de estar em pânico?

Eduardo Franciskolwisk

A banda mais bonita da cidade

Sou meio atrasado. Só fui descobrir “A banda mais bonita da cidade” poucos dias atrás. Gostei da música, colou na minha cabeça e a achei bem gostosinha. Gostei tanto que publico o video aqui no blog. Acho que vocês também irão gostar.

Só para constar o trocadilho: “A bunda mais bonita da cidade”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cidade Moribunda

Nos Estados unidos, uma revista chamada Newsweek escreveu um artigo sobre uma “cidade moribunda”. Os moradores de Grand Rapids, cidade em questão, não gostaram nadinha desta história e fizeram um vídeo provando que moribunda é a mãe.

O nome da música é American Pie, de Don McLean.

Assitam:

 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Eu e minha irmã, o carro e minha mão

Esta história aconteceu em um dia 4 de janeiro; o ano, não tenho certeza. Não me lembro da placa do carro, muito menos do seu ano de fabricação, mas era um Corsa, um Corsa azul. Quase preto.

Nessa época, minha irmã estudava em Rio Preto e, às vezes, ela ia de carro para lá. Todavia, esta incrível história ocorreu nas férias! Naquele dia, fomos ao shopping e ela comprou alguns livros. Quando já eram 4 horas da tarde, saímos rumo a nossa casa, saímos rumo a Barretos. Mal sabíamos nós o que estava por vir!

Estávamos agora, na rodovia, praticamente, no meio do caminho. A calma reinava no interior do automóvel quando este, de repente, perdeu a estabilidade. Imediatamente, o susto colocou estas palavras na boca de minha irmã:

– Aí... O pneu furou! – e rapidamente pôs o carro no acostamento.

Com o susto passado e a glória pessoal elevada, ela voltou a dizer algumas palavras, consagrando-se desta vez:

– Tá vendo? Tá vendo como a sua irmãzinha é boa na direção? Se eu não fosse tão ágil e esperta, nesse exato momento, estaríamos mortos!

Eu fiquei quieto, não disse nada, mas pensei “Quem vai trocar o pneu?”

– Eduardo, você sabe trocar pneu? – perguntou-me ela.

– Eu? – respondi – Eu não sei não, mas vamos tentar! Eu já vi fazerem, não deve ser tão difícil. Para dizer a verdade, eu já tentei. O único problema é que o carro sempre cai quando eu o levanto com o macaco.

– Então, pega lá atrás.

Peguei tudo o que era necessário para trocar o pneu e começamos. Como eu já havia alertado, o problema era manter o carro em cima do macaco, sem que caísse, para podermos fazer a troca. Nem eu, nem ela. O carro sempre despencava de lá e voltávamos a estaca zero. Com a paciência esgotada, eu tive a maravilhosa idéia:

– Paula, vamos fazer assim: eu ergo o carro até uma certa altura, a hora que chegar na parte que o carro está escapando, eu seguro o macaco paro o carro não cair, e você continua girando esse troço aí. O que você acha?

– Boa idéia, vai! – disse ela.

E assim foi feito. Mas deu tudo errado. Foi pior do que imaginávamos. Enquanto realizávamos o meu “maravilhoso” plano, o carro, mesmo comigo segurando, caiu. Mas desta vez, ele não caiu, digamos assim, por completo! Ele caiu em cima da minha mão. Que, por sua vez, ficou em cima do macaco. Que, por sua vez , lógico, estava em cima do chão. Resumindo: macaco, minha linda mão, carro! Explicando: Minha mão ficou presa entre o macaco, que estava debaixo, e pelo carro, que estava por cima!

– Paula... – ela ainda não tinha percebido e por isso eu disse – minha mão está presa.

Ela olhou pra mim e fez cara de choro e logo avisei que não chorasse porque senão eu ficaria mais nervoso ainda. Ela mudou a expressão imediatamente, ficou normal, até pensei que ela queria chorar por dever, mas esqueçamos isso. Pedi para que ela me ajudasse a levantar o carro com as mãos e ela ajudou. Mas o carro não saiu do lugar. Eu fiz tanta força para tirar minha mão daquele sanduíche que ela acabou saindo não sei como! O que eu sei é que: saiu muito sangue, ninguém parou pra ajudar (mas sim, para pedir informações e como estávamos nervosos nem sabemos o que dissemos à mulher, mas achamos que ela esteja perdida até hoje!) e que demorou muito para chegar em casa naquele dia. Atualmente, não ofereço “uma mão” para ninguém, em nenhuma hipótese. Só eu sei a falta que uma mão poderia fazer. Tenho marcas pequenas desse acidente na mão esquerda que sempre me lembram disso. Dessa comédia!

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 21 de maio de 2011

Ésquilo, o esquilo

Apresentando seus amigos animais

esquilo

Oi, criança! Como você está?

Quero ser seu amigo! Vou me apresentar:

Meu nome é Ésquilo e sou um esquilo.

Vou te ensinar muitas coisas, sobre isso e sobre aquilo.

 

Hoje, podemos começar com os meus amigos animais.

Note bem as diferenças, porque nenhum deles são iguais.

 

Este é o meu amigo Leão, que é considerado um rei.

Ele sempre diz: “Obedeçam sempre às ordens que darei.”

Olhe com muita atenção, a juba que ele tem.

Com um visual igual a este, não conheço mais ninguém.

 

Já este outro é o engraçado Simão, o macaco.

Ele é legal, mas no banho não lava o sovaco!

Usa o seu rabo longo para brincar:

De uma árvore para a outra, gosta de pular.

 

Olha a gata preguiçosa dormindo, que gracinha!

É um nome esquisito, mas essa aí se chama Datinha.

Ela é meiga e bonitona. Vive dizendo: “Miau, miau!”

Com seus pêlos bem brilhantes, vive se achando a tal!

 

Este outro é um cachorro. Ou cão se preferir.

O nome dele é Gold e ele não pára de latir.

Ele é um amigão, mas é muito ciumento.

Quando balança o rabinho, significa contentamento.

 

Aquele outro ali na árvore é Heitor, o passarinho.

Está vendo ali nos galhos? É o seu ninho.

Ele tem duas asinhas para poder voar.

É um bicho viajado, conhece um monte de lugar!

 

Tem pêlo branquinho e olhos vermelhos.

Este com orelhas grandes é o coelho.

Ele se chama Geraldinho e adora comer uma cenoura.

Depois de sujar tudo, limpa a casa com a vassoura.

 

E sabe o leitinho que você toma todos os dias?

Pois, é a vaca que fabrica com muita alegria!

Apresento você a ela: seu nome é Leitosa.

Mas a maioria das vacas se chama Mimosa!

 

Esta é a galinha Fefê, a mais trabalhadora da cidade.

Bota ovos sem parar, mesmo já tendo bastante idade.

Ela fala muito e diz que não quer se aposentar.

A língua que as galinhas falam é o cacarejar!

 

Existe um bicho que gosta de viver sujinho em um chiqueiro!

É o porco, que de tão porco se emporcalha o dia inteiro.

Veja no desenho que o nariz de Fred se parece com uma tomada...

Mas nem tente ligar o ventilador nele, pois não vai acontecer nada.

 

Este animal tem quatro patas e, por isso, usa quatro ferraduras.

Mas ele não teve sorte, a sua vida ainda é bastante dura.

Pocotó, pocotó, pocotó! Este é o cavalo Mocotó.

Coitado dele, trabalha tanto para o homem que dá dó!

 

O pato é um ótimo nadador, ele pratica natação.

Em qualquer torneio que ele entra, torna-se campeão!

Ele fica tão feliz que usa o resto do dia para comemorar.

Entre as gritarias, o que mais se ouve é “Viva o pato Quá-quá”.

 

A sapa Pula-Pula ultimamente não está muito feliz

“Ela está apaixonada pelo pato Quá-quá”, por aí se diz.

A sapa quer muito se casar com o pato.

Ele não quer! Provavelmente, o filho se chamaria Sapato.

 

O Rato é um bicho que gosta de comer queijo.

Mas descobri que ele também gosta de dar beijo!

Ele é curioso, intrometido, bigodudo e orelhudo,

Para fugir das ratoeiras, também precisa ser sortudo.

 

Existe também o elefante, este se chama Camarada!

É um animal bem gordo e que pesa muitas toneladas.

Todos acham que ele tem dois rabos: um atrás e outro na frente.

Mas o da frente é o nariz, usado para respirar e espirrar água na gente.

 

Dizem que a tartaruga é um bicho que anda devagarzinho.

Só que ela sabe nadar tão rápido que até parece um peixinho!

A tartaruga Godofreda me contou sobre alguns apuros que passou.

E disse que escondida no seu duro casco, de muitos perigos escapou!

 

Esta é a abelha Isabel, trabalhadeira, trabalha muito voando pelo céu.

Você pode até não saber, mas é a abelha quem fabrica o delicioso mel!

No entanto, há um problema: ela é uma operária e nunca será rainha!

Vai sempre voar de flor em flor e se aposentar só quando estiver velhinha.

 

Bem, criança, como você já sabe sou Ésquilo, o esquilo!

Gosto de roer madeira e, às vezes, de comer comida por quilo...

Hoje, lhe apresentei alguns de meus amigos animais.

Nós nos veremos muitas outras vezes mais!

 

E agora que EU e VOCÊ somos amigos,

Quando você quiser, pode conversar comigo!

 

Até um outro dia!

Adorei estar em sua companhia!

 

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 30 de abril de 2011

Saco Cheio!

saco-cheio-raio-x

A forma com que eu vejo vida é deprimente. E eu sei que pelo menos 80% disto seja culpa minha. Mas também sei que os 20% restantes foram importantes (e muito!) na formação da minha mente anormal. Os outros também são culpados.

Olhando de perto, ninguém é normal. Comigo a coisa é feia. Em mim é possível ver a anormalidade mesmo passando bem longe.

E, ultimamente, tudo tem ficado pior. Eu preferi assim. O motivo é simples: eu estou de saco cheio!

De saco cheio das pessoas querendo tudo e não fazendo nada.

De saco cheio da vida, de uma forma em geral.

De saco cheio de gente que gosta de encher o saco.

De saco cheio de seres que vêm e vão quando querem. Me façam um favor: esqueçam o “vem” e só “vão”. Vão à merda.

É incrível como a cada ano que passa eu vou ficando pior. Isto me lembra da seguinte frase: “Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram.”. Concluo que não faço parte dos bons.

Por outro lado, existe uma outra frase que também me lembrei agora: “Um laranja podre estraga todo o cesto.”. Concluo que é minha missão estragar a vida de vocês.

A vida nunca foi mais azeda...

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 24 de abril de 2011

Dez frases da minha futura empresa

Estas são as 10 frases que eu ia usar na minha empresa. Como nunca terei um empresa, resolvi publicá-las aqui. Nenhuma é de minha autoria.

Aqui vão elas:

1 – “Você pode fazer dinheiro sem fazer o mal.”

2 – “Você pode ser sério sem usar terno.”

3 – “O trabalho deve ser desafiante e o desafio deve ser divertido.”

4 – “Cair é permitido. Levantar é obrigatório!”

5 – “Reunir um grupo é fácil, o difícil é construir uma equipe!”

6 – “Quanto mais rápido você quer ir, mais devagar deve ir.”

7 – “Havia dois caminhos que levavam ao mesmo lugar e ambos deviam ser percorridos. Pense bem nós somos da mesma equipe, e se ela achou eu também achei.”

8 – “O cliente vem em segundo lugar. Se você quiser realmente colocar os clientes em primeiro lugar, coloque os funcionários mais acima.”

9 – “Nunca desencoraje ninguém que continuamente faz progresso, não importa quão devagar.”

10 – “O que você traz no coração vale mais do que o que você traz na bolsa.”

Eduardo Franciskolwisk

terça-feira, 19 de abril de 2011

Luz no fim do túnel?

 

 

Eu estava errado. Ou talvez eu estivesse errado, sei lá.

Após tantas negações e dúvidas, aqui está um sinal de que eu tenho salvação e que posso voltar a fazer parte daqueles que acreditam.

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 30 de janeiro de 2011

Assistir ao BBB ou ler um livro?

bbb11

O Big Brother Brasil é uma idiotice e isso todo mundo sabe. É um programa que gosto muito de assistir. Talvez por que sou meio idiota e completamente burro.

Dizem que BBB é um programa sem conteúdo e que a Globo deveria colocar algo mais “educativo” para que seus telespectadores assistam e, consequentemente, fiquem mais inteligentes. O pior é que dizem isto achando que a TV vai transformar um jegue numa coruja.

Assisto ao BBB para me distrair, divertir. Se eu quisesse adquirir um pouco mais de conhecimento, veria um documentário ou um telejornal.

O que mais me intriga nesta história de BBB é que muita gente diz não assistir ao programa por ter uma reputação a zelar: a de pseudointelectual. Este tipo de gente tem medo do que as pessoas pensarão dela e, escreve o que vou dizer, na maioria dos casos é mais burra do que uma porta.

Tem também quem não gosta do programa simplesmente por não gostar. Aí sim, eu entendo. Mas estas pessoas não colocam a inteligência dos telespectadores do BBB em dúvida.

Por favor, não me mandem ler um livro quando quero simplesmente deitar e relaxar.

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Brastemp trata mal seu cliente

Muitas empresas no Brasil não tratam seus consumidores com o devido respeito. Ou melhor, fazem questão de nos tratar mal.

Muitas empresas já fizeram isto comigo como, por exemplo, a Saraiva (livraria virtual) e a Motorola (de telefones). Como forma de demonstrar meu descontentamento, escrevi um post para cada uma falando sobre o que aconteceu e como fui tratado.

Hoje no Twitter, vi que um homem (@oboreli) descontente fez um vídeo sobre a Brastemp. Lá ele explica todo o processo, desde o começo até ele resolver colocar a boca no trombone e fazer a gravação.

A coisa deu certo. A Brastemp foi parar no TT (Trending Topics, ou seja, os assuntos mais comentados) mundial e chegou ao 1º lugar no TT brasileiro.

Este homem deve servir de exemplo para todos nós, consumidores que muitas vezes somos tratados de forma grosseira e desrespeitosa depois que já tiramos o dinheiro do bolso.

Devemos sim, exigir nossos direitos e gritar para o mundo todo como uma empresa ou marca trata a cada um de nós de forma individual, já que isso representa os reais valores daquela empresa.

No vídeo, ele pediu para que ajudássemos a divulgar a sua batalha e estou fazendo isso. Assista ao vídeo no começo do post ou veja no YouTube.

Como ele mesmo disse no vídeo: hoje, quem está sofrendo com o desrespeito é ele, mas amanhã pode ser qualquer um de nós.

Querendo ou não, a reputação da Brastemp já foi manchada. Pensaremos duas vezes antes de comprar um produto desta marca. Porém, o mais importante é a Brastemp pensar um pouco mais e rever a forma como trata seus clientes/consumidores.

É bom saber que a poderosa Brastemp (se fodeu) perdeu. Talvez, esta empresa não seja, assim, uma Brastemp...

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Datas Especiais

datas_comemorativas

Tenho uma mania muito desgraçada. Só me lembro de datas especiais que de alguma maneira me fazem mal. As datas que fazem me sentir bem passam despercebidas e só lembro se alguém me lembrar.

Isto significa que tenho uma tendência muito grande em valorizar quem me despreza (e vice-versa) ou fatos que me prejudicaram muito.

Eu sei que preciso parar com este tipo de pensamentos, mas não consigo.

Mas vamos olhar para o lado bom. Fique feliz se eu não me lembrar do seu aniversário. É quase certo que você não está na minha lista cinzenta (é... não chega a ser negra).

Eduardo Franciskolwisk

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Gato Idiota

gato listradoAo meio-dia, fui abrir as portas e a janela da cozinha. Quando abri uma das portas, ouvi um miado que parecia ser de um gatinho. Pensei comigo “O vizinho deve ter arrumado um gato”. Passou mais um tempinho e ouvi outro miadinho. Voltei ao quintal para verificar a possível existência de um bichano, porém, ele estava limpo em toda sua extensão. O único lugar onde o gatinho poderia estar escondido era na casinha de gás.

Sou uma pessoa muito corajosa. Nenhum gato com 1 ou 2 meses de vida mete medo em mim! Por este motivo, resolvi resgatar o animal. Até pensei em adotá-lo, caso ele não se importasse em receber um nome idiota.

A casinha de gás é aberta, ou seja, não tem portinha para abrir e fechar e tem 2 botijões de gás. Fui até o que não estava conectado ao fogão e o puxei para o meu lado. Não tinha nada! A minha inteligência avançada deduziu: “Se não está atrás deste, está atrás do outro”. Voltei o bujão para o seu lugar e levei um susto. Um gato adulto pulou lá detrás.

A maioria das pessoas diria que o gato pulou em cima dela, em um ataque para atingir a jugular (sensacionalismo besta das pessoas normais). Mas não foi o que aconteceu. Embora ele tenha passado bem perto do meu rosto, ele só queria fugir de mim.

Então, ele tentou o que provavelmente tentara a noite inteira, subir no muro. E o coitado não conseguia, estava desesperado. Foi cômico e trágico ao mesmo tempo: um gato que não consegue escalar um muro.

Ele corria pelo quintal todo e tentava se safar a qualquer custo. Subia em lugares impossíveis e depois caía de lá se esborrachando no chão (pois é, nem todas as vezes os gatos caem de pé...). Neste momento percebi que ele estava exausto.

Ainda durante seu desespero, subiu em uma escada fechada e ficou lá sem ter pra onde ir porque ela estava encostada na parede da casa. Mas me deu a ideia de que ele subiria novamente se a escada estivesse do lado do muro. E foi o que fiz. Abri a escada e a coloquei no lugar mais fácil para que ele fosse embora.

E ele foi.

Este foi o segundo gato idiota que conseguiu ficar preso aqui no quintal de casa. Ou foi a segunda vez que o mesmo gato idiota conseguiu este feito. A outra vez foi em uma madrugada. Nas duas vezes, tive que pôr uma escada para eles subirem no muro.

Será que eles só estavam cansados ou não se faz mais gatos como antigamente?

Eduardo Franciskolwisk

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