Em um domingo à noite, minha irmã veio aqui para casa e teve uma ótima ideia.
— Vamos pedir uma pizza?
Eu perguntei se ela ia pagar. Ela disse:
— Claro que não! Cada um paga a sua parte.
Ora bolas, eu considerei como um convite – só para irritá-la, diga-se de passagem. Geralmente quando convidamos alguém para sair, seja cinema ou comer fora, por educação temos de pagar a parte do nosso convidado. Caso contrário, a pergunta deveria ser feita de forma diferente:
— O que vocês acham de pedirmos uma pizza e cada um paga a sua parte? – sendo bem clara a intenção de dividir os gastos.
Comentei que ela deveria mudar a forma de “convidar” para evitar futuros mal-entendidos, mas foi a mesma coisa que não dizer nada. Então, como ela gosta de ser a dona da verdade ligou para nossa outra irmã:
— Vem pra cá comer pizza!
Veio a família toda! E lógico que ninguém trouxe dinheiro, afinal de contas “ninguém tinha avisado nada”. Eles também consideraram como um convite. Se é um convite, então, não precisa pagar; deduzimos que estão querendo fazer um agrado para a gente.
Portanto, quando quisermos rachar a conta com alguém devemos deixar isso bem claro no convite:
— É um convite, mas só é válido se você topar rachar a conta.
Eduardo Franciskolwisk
Já dizia minha avó: "Quem convida, oferece o banquete".
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