É incrível como a vida e a morte estão sempre do lado de quem não as quer. Talvez seja aquela coisa de “ninguém nunca está feliz com o que tem”. Quem quer viver, tem de lutar contra a morte. Já quem quer morrer, tem de lutar contra a vida. Caramba, por que tem de ser assim?
Não seria mais fácil a pessoa que quer morrer, morrer e a pessoa que quer viver, viver?
Há pessoas apaixonadas pela vida. Querem aproveitar tudo de legal que o mundo pode oferecer: as pessoas, a natureza, o trabalho, as viagens, o amor, a família, o fim-de-semana, etc. Mas é incrível como a morte pode estar perto dela. “Ei, sai pra lá Morte! Eu amo a Vida.”.
Por outro lado, há também aqueles que não vêem graça na vida porque ela já não tem muito sentido e por isso estão mais ligadas à morte. Para essas pessoas o pôr-do-sol é uma “grande bosta”, ganhar um presente já não as deixam feliz e aquele cheiro de Natal que sempre aparecia no mês de dezembro, passa a não ser sentido mais. E apesar de pedir para a morte levá-las, esta passa bem longe delas!
Afinal, quem está certo? Quem está errado? Na minha opinião: ninguém. Acho que da mesma forma que todos têm direito à vida, também têm direito à morte.
O que me fez pensar nisso tudo é que em uma semana um cara que estudou comigo quando era criança se matou e uma das minhas primas descobriu que está com câncer. Ou seja, o cara tinha a vida e queria a morte. Já minha prima, quer a vida e a morte apareceu bem perto dela.
O cara se matou num dia em que eu pensava fazer a mesma coisa. Mas eu não fiz. E não condeno o suicídio, acho uma coisa corajosa de ser feita. Porém, quem se mata tem de estar ciente de tudo o que vai perder. A vida, mesmo quando é chata, tem sempre seus momentos fantásticos. “O que o levou ao suicídio?” As pessoas sempre vão se perguntar porque ele fez isso, onde foi que erraram com ele, porque não puderam ajudá-lo. Só que nunca vai haver respostas porque ele as levou consigo.
No meu caso, eu prefiro mais a morte do que a vida chata que levo. E por este motivo, sempre que eu vejo alguém da minha família que gosta da vida com alguma doença, penso “Porque não eu? Porque não eu, já que para mim, ultimamente, não faz muita diferença morrer ou viver.”
A vida já não tem graça. Os meus sonhos impossíveis de se realizarem, eram possíveis ser sonhados; agora já não consigo sonhar mais. Não vejo mais a luz no fim do túnel. Sempre que eu consigo acender uma vela pala iluminar a minha escuridão, vem uma anta e a assopra, apagando mais uma vez a minha vontade de ser alguém melhor.
Eu estou levando a vida com a barriga. Os sentimentos e as emoções estão cada vez mais diminuindo de intensidade. Talvez, um dia acabem; talvez, não. Mas uma coisa é certa, é melhor morrer do que viver uma vida igual à minha.
Eduardo Franciskolwisk
Não seria mais fácil a pessoa que quer morrer, morrer e a pessoa que quer viver, viver?
Há pessoas apaixonadas pela vida. Querem aproveitar tudo de legal que o mundo pode oferecer: as pessoas, a natureza, o trabalho, as viagens, o amor, a família, o fim-de-semana, etc. Mas é incrível como a morte pode estar perto dela. “Ei, sai pra lá Morte! Eu amo a Vida.”.
Por outro lado, há também aqueles que não vêem graça na vida porque ela já não tem muito sentido e por isso estão mais ligadas à morte. Para essas pessoas o pôr-do-sol é uma “grande bosta”, ganhar um presente já não as deixam feliz e aquele cheiro de Natal que sempre aparecia no mês de dezembro, passa a não ser sentido mais. E apesar de pedir para a morte levá-las, esta passa bem longe delas!
Afinal, quem está certo? Quem está errado? Na minha opinião: ninguém. Acho que da mesma forma que todos têm direito à vida, também têm direito à morte.
O que me fez pensar nisso tudo é que em uma semana um cara que estudou comigo quando era criança se matou e uma das minhas primas descobriu que está com câncer. Ou seja, o cara tinha a vida e queria a morte. Já minha prima, quer a vida e a morte apareceu bem perto dela.
O cara se matou num dia em que eu pensava fazer a mesma coisa. Mas eu não fiz. E não condeno o suicídio, acho uma coisa corajosa de ser feita. Porém, quem se mata tem de estar ciente de tudo o que vai perder. A vida, mesmo quando é chata, tem sempre seus momentos fantásticos. “O que o levou ao suicídio?” As pessoas sempre vão se perguntar porque ele fez isso, onde foi que erraram com ele, porque não puderam ajudá-lo. Só que nunca vai haver respostas porque ele as levou consigo.
No meu caso, eu prefiro mais a morte do que a vida chata que levo. E por este motivo, sempre que eu vejo alguém da minha família que gosta da vida com alguma doença, penso “Porque não eu? Porque não eu, já que para mim, ultimamente, não faz muita diferença morrer ou viver.”
A vida já não tem graça. Os meus sonhos impossíveis de se realizarem, eram possíveis ser sonhados; agora já não consigo sonhar mais. Não vejo mais a luz no fim do túnel. Sempre que eu consigo acender uma vela pala iluminar a minha escuridão, vem uma anta e a assopra, apagando mais uma vez a minha vontade de ser alguém melhor.
Eu estou levando a vida com a barriga. Os sentimentos e as emoções estão cada vez mais diminuindo de intensidade. Talvez, um dia acabem; talvez, não. Mas uma coisa é certa, é melhor morrer do que viver uma vida igual à minha.
Eduardo Franciskolwisk
Adorei o post Edu,vc é muito inteligente e engraçado!!Beijosss
ResponderExcluirOi... estava em busca de imagens,tipo... só para descontrair. Escrevi vida e apareceu esse quadro então entrei no seu blog. Li uma ou outra coisa. O curioso é que você fala de suicídio... Bem,gostaria de saber qual o nome do quadro e autor, se você puder,é claro. Tentei mandar e-mail onde havia "escreva-me", mas nada apareceu. Bem o e-mail é yanaborges@hotmail.com
ResponderExcluirBeijo!!
Ps: gostei do que li, não de tudo,mas algumas coisas são realmente boas...